sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Os privilégios de ser ovelha do bom pastor



O Salmo 23 é mundialmente conhecido. Milhões de pessoas o sabem de cor. Sua mensagem tem sido bálsamo para os aflitos, consolo para os tristes e encorajamento para os que estão desalentados. Jesus Cristo é o bom Pastor que morreu pelas ovelhas (Salmo 22). Jesus Cristo é o grande Pastor que vive pelas ovelhas (Salmo 23). Jesus Cristo é o supremo Pastor que voltará para as ovelhas (Salmo 24). Quais são os privilégios de ser ovelha do bom, grande e supremo Pastor? O Salmo 23 nos fala sobre três importantes verdades. Vamos, aqui, considerá-las:
 1. O Pastor das ovelhas (Salmo 23.1) – “O Senhor é o meu pastor; nada me faltará”. Duas verdades são aqui destacadas: A primeira é que o nosso pastor é divino. Ele é o Deus auto existente, onipotente, onisciente e onipresente. Ele é o Deus da aliança, o Deus de toda a graça, o nosso criador, sustentador e salvador. Nele nos movemos e existimos. A segunda verdade é que o nosso pastor é pessoal. Ele é o meu pastor. Ele tem conosco uma relação pessoal. Ele nos conhece e nos chama pelo nome. Ele vela por nós, cuida de nós e supre todas as nossas necessidades.
2. A provisão das ovelhas (Salmo 23.2-5) – A ovelha é um animal indefeso, míope e incapaz de cuidar de si mesma. Ela necessita do cuidado do pastor. O texto em tela nos fala sobre quatro provisões que a ovelha recebe do pastor. A primeira provisão é o descanso (v. 2). O Senhor nos faz repousar em pastos verdejantes e nos leva para as águas de descanso. Ele não apenas nos provê alimento e água, mas também nos dá paz no vale. Ele não apenas nos dá o que necessitamos, mas ele mesmo nos conduz à suas fontes de provisão, fazendo-nos descansar. A segunda provisão é a direção (v. 3). O nosso Pastor nos guia pelas veredas da justiça. Se fôssemos abandonados à nossa própria sorte, entraríamos pelos atalhos perigosos e escorregadios do engano. Se seguíssemos as inclinações do nosso coração, certamente, caminharíamos por trilhas sinuosas que desembocariam em lugares de morte. Mas, o nosso Pastor nos guia pelas veredas da justiça. A terceira provisão é a consolação (v. 4). Na jornada da vida há muitos perigos. A vida cristã não é uma colônia de férias. Cruzamos desertos inóspitos e vales escuros. Atravessamos rios caudalosos e precisamos andar sobre pinguelas estreitas. Porém, mesmo que andemos pelo vale da sombra da morte não precisamos temer mal algum, porque o nosso Pastor está conosco. Sua presença é o antídoto para o nosso medo. A quarta provisão é a vitória (v. 5). O nosso Pastor não apenas caminha conosco diante das dificuldades, mas nos dá vitória contra os inimigos. Ele prepara uma mesa para nós diante dos nossos inimigos. Ele nos honra, ungindo nossa cabeça com óleo e nos dá alegria abundante, fazendo o nosso cálice transbordar.
3. O futuro das ovelhas (Salmo 23.6) – A ovelha de Jesus tem um “passado” passado a limpo. Somos lavados em seu sangue e remidos por sua morte vicária. A ovelha de Jesus tem um presente seguro, uma vez que bondade e misericórdia são como duas escoltas que nos ladeiam todos os dias da nossa vida. Bondade é o que Deus nos dá e não merecemos. Misericórdia é o que Deus não nos dá e nós merecemos. Ele nos dá graça quando merecíamos juízo. Ele suspende o castigo e nos abençoa quando merecíamos ser punidos. A ovelha de Jesus tem, também, um futuro glorioso, pois, depois que a sua jornada terminar neste mundo, irá habitar na Casa do Senhor para sempre. A morte não pode nos separar do nosso Pastor. Ele preparou-nos um lugar, uma casa, um lar, uma pátria. O céu é nosso destino. Estaremos para sempre com ele. Reinaremos com ele. Desfrutaremos de sua bendita companhia para sempre e sempre num lugar onde não haverá choro, nem pranto nem dor. Oh! Quão felizes são as ovelhas do Bom, Grande e Supremo Pastor!

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Crer, mesmo contra a esperança.


Crer, mesmo contra a esperança.

Romanos 4:18-21
"18 - O qual, convicto, creu contra a esperança, tanto que ele tornou-se pai de muitas nações, conforme o que lhe fora dito: Assim será a tua descendência.
19 - E não enfraquecendo na fé, não atentou para o seu próprio corpo já amortecido, pois era já de quase cem anos, nem tampouco para o amortecimento do ventre de Sara.
20 - E não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus,
21 - E estando certíssimo de que o que ele tinha prometido também era poderoso para o fazer."

Existem momentos em que até a própria esperança diz para nós desistirmos. Não são poucas as vezes que nos deparamos com momentos assim e o mais surpreendente é que, mesmo com toda a nossa confiança em Deus, muitas vezes somos pegos de surpresa por estas situações.
Muitas foram as vezes que eu me perguntei o porquê de Deus permitir, na vida daqueles que lhe servem, situações assim, que são capazes até de destruir a esperança de alguém. Um dia durante um momento de oração e pranto, eu alcancei a graça de receber a resposta de Deus para esta pergunta. E a resposta é: "Eu permito situações assim para que meus filhos aprendam que a fé e a esperança são coisas distintas e separadas e que, apesar da esperança poder ser destruída, a fé pode permanecer e ressuscitar a esperança destruída".
Isso pode parecer estranho, afinal sempre ouvimos que a fé e a esperança são sinônimos de confiar em Deus, mas a bíblia testifica de que a fé e a esperança são coisas distintas: "Agora pois permanecem a , a esperança, o amor, estes Três; ..." (1 Co 13.13). Como Deus não erra matemática, se a fé e a esperança fossem a mesma coisa, Deus teria dito "estes Dois". Qual é então a diferença entre a Fé e a Esperança? A diferença está no foco. Mas o que isso significa?
Pode ser duro para nós admitirmos, mas a verdade é que a esperança está baseada, firmada, no nosso ego, no nosso EU. "Mas não pode ser ! A minha esperança está firmada em DEUS, somente nEle, não no meu ego !!!" Talvez seja essa a sua reação à minha premissa. Mas eu te convido a fazer uma análise franca: O que é a esperança??? A esperança é a expectativa (ou a certeza da expectativa) de que uma situação ou circunstância vai ser resolvida (por Deus ou por outra pessoa) da maneira como EU quero que seja resolvida, no tempo que EU acho que deveria ser resolvida. Resumindo a esperança é a expectativa (ou a certeza da expectativa) de que o que EU quero seja feito. Se você analisar com atenção cada uma das suas esperanças vai perceber isso que estou dizendo.
Quando vemos uma injustiça e temos esperança de que a justiça vai prevalecer, a nossa expectativa é que o NOSSO padrão de justiça prevaleça. Quando vemos algo errado e temos a esperança de que alguém faça o correto, a nossa expectativa é que alguém faça o que NÓS achamos correto. Quando temos a esperança de que alguém que amamos muito, doente, pare de sofrer através de uma cura, isto é simplesmente a expectativa do NOSSO desejo pela vida da pessoa que amamos, afinal a parada do sofrimento também pode vir pela morte, mas a nossa esperança é pela cura, certo? Por que? Simplesmente porque NÓS não queremos a morte daqueles que amamos. Quando temos a expectativa de que algo vai acontecer diferente do que NÓS desejamos, não chamamos essa expectativa de esperança, mas de desilusão. É exatamente pelo fato de estar firmada no “EU” que a esperança pode ser destruída. Algumas vezes até por Deus.
Gênesis 17:15-19
"15 - Disse Deus mais a Abraão: A Sarai tua mulher não chamarás mais pelo nome de Sarai, mas Sara será o seu nome.
16 - Porque eu a hei de abençoar, e te darei dela um filho; e a abençoarei, e será mãe das nações; reis de povos sairão dela.
17 - Então caiu Abraão sobre o seu rosto, e riu-se, e disse no seu coração: A um homem de cem anos há de nascer um filho? E dará à luz Sara da idade de noventa anos?
18 - E disse Abraão a Deus: Quem dera que viva Ismael diante de teu rosto!
19 - E disse Deus: Na verdade, Sara, tua mulher, te dará um filho, e chamarás o seu nome Isaque, e com ele estabelecerei a minha aliança, por aliança perpétua para a sua descendência depois dele."

E a Fé? A fé sim pode ser colocada como sinônimo de confiança em Deus. A palavra “fé” tem um sentido muito interessante quando analisado o seu uso na Bíblia Sagrada. A Fé, que a Bíblia recomenda que nós tenhamos em Deus, é escrita no texto original em grego pela palavra “pistiς” (pistis) que significa “acreditar e se apoiar em”. Desta forma a verdadeira fé em Deus significa “acreditar e se apoiar em Deus” Quando nos apoiamos em Deus encontramos a firmeza necessária para suportar a pior das tempestades. Ao entendermos que fé significa encontrar apoio em Deus, outras expressões bíblicas começam a tomar sentidos interessantes e começam a expressar VIDA de uma forma muito mais intensa ! “... aquele que ouve as minhas palavras e as guarda, compará-lo-ei ao homem prudente que EDIFICOU a sua casa sobre a Rocha. E desceu a chuva, sopraram os ventos, e bateram com ímpeto contra aquela casa; Contudo não a conseguiram derrubar, ela não caiu, porque ela estava FIRMADA na Rocha.” (Mt 7.24-25). “Os que confiam no Senhor são como o monte Sião que não se abala, mas permanece para sempre” (Sl 125.1).
Um texto muito interessante pode ser encontrado na Carta aos Hebreus no capítulo 11, no verso 6: “Ora sem fé é impossível agradar a Deus, pois é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia (em quê?) que Ele existe e que é galardoador daqueles que o buscam” A primeira crença é de senso comum: crer que Ele EXISTE. Não há muito o que se discutir sobre isso, pois todos cremos que Ele existe, queremos apenas acrescentar que essa crença é o primeiro aspecto da fé (acreditar em). Já a segunda crença é muitas vezes deixada de lado durante a explicação deste versículo e muitas vezes é mal interpretada. Vejamos: A palavra galardão significa “recompensa”. Muitos interpretam esse “galardão” dado por Deus como Bênçãos materiais que Deus se compromete a dar no presente para aqueles que o buscam. Essa visão vem da grande influência que a teologia da prosperidade tem alcançado em nosso meio. Para refutar esta interpretação materialista basta apenas ler o resto do capítulo 11 da Carta aos Hebreus, onde vemos que todos aqueles citados no capítulo, sem exceção, que buscaram a Deus, colheram lutas e livramento, vitórias, mas nada de bens materiais, passando pelo ápice de dizer que Moisés preferiu ter a riqueza do opróbrio de Cristo em vez da riqueza dos tesouros do Egito (v. 26).
Outros mais espiritualistas preferem interpretar esse “galardão” de Deus como sendo uma referência os galardões (recompensas) que Deus dará aos seus filhos no futuro, no julgamento do Tribunal de Cristo, após o arrebatamento da Igreja ou como sendo o cumprimento das promessas celestiais para a igreja após a sua chegada no Céu. Essas visões também podem ser refutadas no próprio texto em discussão de Hebreus. Ora se este galardão de que fala a Carta aos Hebreus é algo a ser recebido no futuro, caímos no problema do tempo verbal do versículo 6, pois o texto não diz que Deus será galardoador (atitude futura), mas diz que Deus é galardoador (atitude presente). Portanto esse galardão não é algo para recebermos no futuro, mas é algo que Deus entrega no presente. A Bíblia fala em vários textos de galardões futuros, mas não é este o sentido do texto de Hebreus.
Outros ainda mais espiritualistas afirmam que esse galardão de Hebreus 11.6 é a salvação, “a maior dádiva de Deus para o homem”. Realmente a salvação é a maior dádiva de Deus para o homem, mas a análise doutrinária descarta essa interpretação, pois galardão significa “recompensa” e a salvação não é recompensa, É GRAÇA. A Carta aos Efésios, em 2.8-9, diz que a salvação não é por obras e se não é por obras então ela não tem nada a ver com merecimento e se não tem nada a ver com merecimento então ela não pode ser uma recompensa, um galardão. Vale também lembrar que a salvação não é fruto do homem buscar a Deus (fator decisivo do galardão de Hebreus 11.6), mas de Deus amar o homem e, através de Cristo, de Deus vir buscar o homem, oferecendo-lhe a salvação. Disto tudo conclui-se que o sentido daquele galardão também não pode ser salvação.
Portanto qual o sentido da expressão de que Deus “é galardoador daqueles que o buscam”? A solução deste problema, nós vamos encontrar no segundo aspecto da Fé (se apoiar em). Quando uma pessoa se aproxima de outra e passa a conviver com ela, ela começa a conhecer esta pessoa. E o conhecimento sobre esta pessoa, dependendo do caráter dela, traz confiança ou desconfiança. Ao se aproximar de Deus, o homem começa a conhecer Deus (o seu caráter e os seus atributos), e este conhecimento traz confiança em Deus. Esta confiança faz com que o homem encontre APOIO em Deus e esse APOIO É a RECOMPENSA de Deus para aqueles que o buscam.
Ou seja, a recompensa de Deus para aqueles que o buscam é o apoio necessário para que você permaneça em pé quando faltar o chão debaixo dos seus pés: “Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita; mas tu não serás atingido” (Sl 91.7), “Mas alegrem-se todos os que confiam em ti; exultem eternamente, porquanto tu os defendes...” (Sl 5.11), “Em ti confiam os que conhecem o teu nome; porque tu, Senhor, não abandonas aqueles que te buscam.” (Sl 9.10), “Andando eu pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo” (Sl 23.4), “Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará.” (Sl 37.5).
Após entendermos o que é esperança e o que é fé podemos chegar a uma conclusão, no mínimo, confrontante e confortante: Falta de esperança não significa falta de Fé! Isso pode parecer um absurdo, mas a bíblia nos mostra no Antigo Testamento que isso é uma realidade: “Ainda que Ele me mate, nEle esperarei; (...) Pois eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra, (...) e vê-lo-ei ao meu lado...” (Jó 13.15; 19.25-27a). Estes dois textos juntos nos mostram um homem que não tinha mais esperança, contudo ainda tinha fé em Deus. Outro exemplo, agora do Novo Testamento, nas palavras de Paulo: “Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a tribulação que nos sobreveio na Ásia, pois que fomos sobremaneira oprimidos acima das nossas forças, de modo tal que até da vida desesperamos; portanto já em nós mesmos tínhamos a sentença de morte, para que não confiássemos em nós, mas em Deus, que ressuscita os mortos” (2 Co 1.8-9).
Quando Jesus estava na terra, ele sempre desmascarava a falta de fé das pessoas. Pois bem, em João 11, no relato da morte de Lázaro, a Bíblia nos mostra uma conversa de Jesus com Marta, irmã do falecido. Ela e Maria, sua irmã, mandaram avisar Jesus da enfermidade de Lázaro. O texto diz: “Chegando pois Jesus, encontrou-o já com quatro dias de sepultura. (...) Marta, pois, ao saber que Jesus chegava, saiu-lhe ao encontro; (...) Disse, pois, Marta a Jesus: Senhor, se tu estiveras aqui, meu irmão não teria morrido. E mesmo agora sei que tudo quanto pedires a Deus, Deus to concederá. Respondeu-lhe Jesus: Teu irmão há de ressurgir. Disse-lhe Marta: Sei que ele há de ressurgir na ressurreição, no último dia. Declarou-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo aquele que vive, e crê em mim, jamais morrerá. Crês isto? Respondeu-lhe Marta: Sim, Senhor, eu creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo.” (Jo 11.17-27). Este Texto é bastante apropriado para o assunto em questão. Pelas palavras de Marta no início da conversa, percebe-se claramente que a esperança de Marta morreu junto com seu irmão. Ela já estava tão conformada com a morte de lázaro que quando Jesus disse que ele ia ressuscitar, ela entendeu que Jesus estava falando do dia da ressurreição dos santos, no futuro. Apesar de não ter mais esperança, a sua fé em Cristo permanecia inabalável: a expressão “Mesmo agora” indica que Marta ainda cria no Senhor, apesar de não ter mais esperança de que seu irmão voltasse a viver naquele momento. E então ela confessa verbalmente a sua fé no Senhor Jesus. É possível ter fé em Deus mesmo quando a esperança já está enterrada “a quatro dias”.
Mas enquanto viva, a esperança deve andar junto com a fé. Na vida de uma pessoa equilibrada, tanto a esperança como a fé estão presentes nos seus momentos de comunhão com Deus, principalmente durante nossas orações. Tomemos como exemplo a oração de Jesus no monte do tormento: “Meu Pai, se é possível, passa de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres” (Mt 26.39). Vemos na oração de Jesus que temos liberdade diante do Deus Pai de expressarmos a nossa vontade, nossas esperanças, nossos desejos (todos estes altamente influenciados por nosso ego). Contudo depois de expressarmos a nossa vontade, como Jesus devemos expressar a nossa confiança em Deus “não seja como eu quero, mas como tu queres” e assim demonstrar que, apesar das nossas esperanças, a nossa fé nEle nos faz confiar nEle a tal ponto que deixamos Ele com toda a liberdade para fazer da forma como ELE julgar melhor.
Essa é uma diferença-chave entre a esperança e a fé: a nossa esperança dá sugestões a Deus (o que fazer, como fazer, quando fazer, com quem fazer, etc.) enquanto que a fé diz para o Senhor que “eu confio em Ti a tal ponto que entrego tudo nas Tuas mãos para que o Senhor faça o que quiser da minha vida, Eu confio em Ti e por isso eu sei que Tu farás o que for melhor para mim”.

 

Salmo 37

23 Confirmados pelo Senhor são os passos do homem em cujo caminho ele se deleita;
24 ainda que caia, não ficará prostrado, pois o Senhor o sustém com a sua mão.

39 Mas a salvação dos justos vem do Senhor; ele é a sua fortaleza no tempo da angústia.
40 E o Senhor os ajuda e os livra; ele os livra dos ímpios e os salva, porquanto confiam nEle.

Por: Pr. José Guilherme Cerqueira da Guia

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

O maior interrogatório da história



Referência: Mateus 22.42
INTRODUÇÃO
1. Quem é Jesus Cristo? 
Jesus Cristo é o centro da história. Ele é o Pai da eternidade, o criador, o sustentador, o redentor. Ele é o verbo que se fez carne. O Deus que se fez homem. O Santo que se fez pecado. O Bendito que se fez maldição. O rico que se fez pobre, aquele que preenche todas as coisas. Ele é o alfa e o ômega. Ele é o Senhor, o Rei dos reis, aquele que venceu a morte e triunfou sobre o diabo. Diante dele se dobra todo joelho no céu, na terra e debaixo da terra.
E para vós, quem é Jesus? Eu creio que todos vós tendes uma opinião formada sobre Jesus. Já ouvistes sobre ele. Já lestes vários livros sobre ele. Nenhum personagem da história foi contemplado com tantas obras literárias. Jamais alguém influenciou tanto a humanidade.
O que pensais vós de Cristo? Emt todos os séculos esta tem sido uma questão fundamental. Esse é o maior interrogatório da história. Não é o que pensais da IPB. Não é o que pensais do catolicismo. Não é o que pensais desta ou daquela doutrina. Mas o que pensais de Cristo?
2. Qual é o propósito da sua vinda? 
Ele deixou o céu, o seu trono de glória, a companhia dos anjos, querubins e serafins. Ele se esvaziou, se humilhou, tornou-se um bebê, um pobre carpinteiro, um humilde camponês. Ele não tinha onde reclinar a cabeça. Foi homem de dores, veio para morrer.
Ele carregou no seu corpo o nosso pecado. Foi perseguido, traído, negado, preso, acusado, espancado, cuspido, escarnecido, pregado na cruz. Ele sofreu o desamparo de Deus, a crueldade dos homens. Ele bebeu sozinho o cálice da ira de Deus que os pecadores merecem. Ele morreu pelos nossos pecados, veio para buscar o perdido, reconciliar-nos com Deus e justificar-nos diante do trono santo de Deus. Ele veio para salvar-nos.
3. O que vós pensais dele como Mestre? 
Aqueles que foram prendê-lo voltaram de mãos vazias e disseram: “Ninguém jamais falou como este homem”. Ele falava com autoridade e não como os escribas e fariseus. Ele se distinguia pela natureza dos seus ensinos, pela excelência do seu exemplo e pela riqueza de seus métodos. Ele não escreveu livros, mas transformou vidas. Ele não apenas ensinou a verdade, ele é a verdade. Ele não apenas foi o Mestre, mas foi o conteúdo do seu ensino. Ele não apenas foi o supremo profeta, mas é o conteúdo das profecias.
4. O que vós pensais dele como Médico? 
Ele andou por toda a parte fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo. Ele fez maravilhas, realizou o impossível: curou cegos, purificou leprososos, levantou os paralíticos, desimpediu a língua dos mudos e abriu o ouvido dos surdos. Ele ressuscitou os mortos. Ele devolveu a esperança àqueles cujos sonhos já estavam sepultados.
O QUE PENSAIS VÓS DE CRISTO? 
I. O TESTEMUNHO DA TERRA 
A.Os seus inimigos, o pensam dele? 
1. Os fariseus – Vós fariseus, que estivestes sempre espreitando o Cristo, com inveja dele, com malícia no coração, com desejo de apanhá-lo no contrapé, com perguntas capciosas, com projetos iníquos de matá-lo, O QUE PENSAIS DO CRISTO?
a) Ele recebe pecadores – Oh, sim, isto é verdade! Jesus foi amigo dos pecadores. Ele conversava com os proscritos publicanos, com os rejeitados pecadores, com as escorraçadas prostitutas. Ele acolhia e abraçava os párias. Ele toca os imundos leprosos. Esta é a nossa grande esperança! Esta é a verdade mais acalentadora do Cristianismo. Ele veio para os doentes. Ele veio buscar o perdido. Ele veio para gente que se sente arruinada, quebrada, falida. Ele veio para os falidos moralmente. Para aqueles que estão no fundo do poço.
b) Ele salvou os outros e a si mesmo não pode salvar – Sim, isto também é uma tremenda verdade. SE Jesus descesse da cruz, todos nós desceríamos ao inferno. SE Jesus descesse da cruz, jamais poderíamos subir ao céu. Ele não poupou a sua própria vida, para que fôssemos salvos. Ele morreu a nossa morte, para vivermos a sua vida.
2. Caifás – E vós Caifás, que tivestes inveja de Jesus, que conspirastes contra ele, que seduzistes o coração de Judas com dinheiro, que subornastes testemunhas falsas, que colocastes a máquina religiosa contra o Cristo, O QUE PENSAIS VÓS DO CRISTO?
a) Ele blasfema porque se diz Filho de Deus e vai voltar um dia nas nuvens – Oh! sim estás certa. Ele é mesmo a sua afirmação. Mas estais enganado. Ele não blasfema. Ele verdadeiramente é o Filho de Deus. Ele é o Deus eterno que se fez carne. Ele é o Deus Emanuel. O testemunho de Cristo a respeito de si mesmo não é falso. Ele é a verdade. Sim, ele vai voltar com grande poder e glória. AS nuvens serão sua carruagem. O mesmo Jesus que entrou em Jerusalém humilde, cavalgando um jumentinho, voltará entre nuvens, com grande poder e muita glória. Será acompanhado por um séquito de anjos! Oh que glória será!
3. Pilatos – E vós Pilatos, o pensais do Cristo, visto que tendes a tarefa de julgá-lo? O que pensais do Cristo, diante da pressão dos sacerdotes, da gritaria da multidão? “Eu não vejo nele crime algum”.
4. A mulher de Pilatos – E vós, mulher de Pilatos, que sonhastes com Jesus, o que pensais vós dele? O que tendes a dizer para o seu marido a respeito de Jesus? “Não te envolvas com este justo”.
5. Judas Iscariotes – E vós Judas, que fostes apóstolo de Cristo, que vistes os seus milagres, que ouvistes suas palavras, que vistes seu exemplo. Vós que traístes a Jesus, que o vendestes por trinta moedas de prata, que o entregastes aos soldados romanos usando o beijo traidor, O QUE PENSAIS VÓS DO CRISTO? “Eu trai sangue inocente”.
6. Centurião – E vós, centurião romano, que estivestes presente na crucificação de Jesus e que mandastes os soldados romanos açoitarem-no com violência, que ordenastes aos soldados para o pregarem na cruz, que vistes o Cristo sendo suspendido na cruz, O QUE PENSAIS DELE? “Verdadeiramente ele era o Filho de Deus”.
7. Juliano, o apóstata – E vós Juliano que perseguistes os cristãos, que intentavas varrer da terra o Cristianismo. Vós que marchavas para a guerra contra os persas em 363 d.C., tão seguro da vitória e abusava dos soldados cristãos, o que pensais vós do Cristo? “Vencestes ó galileu”. – “o meu carpinteiro está fazendo um caixão para o seu imperador”.
8. John Lenon – E vós John Lenon que dissestes que os Beatles eram muito mais famosos do que Jesus Cristo e que dissestes que o Cristianismo passaria. O que pensais vós do Cristo. Os Beatles se separaram. John Lenon morreu e Jesus continua no Trono.
9. Um dia todos os inimigos de Cristo vão reconhecer que ele é o Senhor – Um dia Hitler dobrará os joelhos diante de Jesus Cristo, o nazareno. Da mesma forma Marx, Lenin, Stalin, Mao Tsé Tung, Fidel Castro, Lula.
B. O que os seus amigos pensam do Cristo 
1. João Batista, o precursor – E vós, João Batista, que sois o seu precursor, o que pensais do Cristo? “Ele é o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Ele é o Filho de Deus, o que batiza com o Espírito Santo”.
2. Pedro – E vós, que negastes o Cristo e por isso muito chorastes, o que pensais do Cristo? Vós que o vistes no Monte da Transfiguração, vós que fostes crucificado de cabeça para baixo, por vos achares indigno de ser morto como Jesus, o que pensais dele? “Ele é o Cristo, o Filho do Deus vivo” – “Só ele tem as palavras da vida eterna” – “Sim, o Jesus que foi crucificado, Deus o ressuscitou e o fez Senhor e Cristo” – “Agora não há salvação em nenhum outro nome dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos”.
3. João – E vós discipulo amado, que vos reclinastes no peito de Jesus, o que pensais dele? “Ele é o verbo que se fez carne” – “Ele é o Alfa e Ômega, o Rei dos resis, o Senhor dos senhores”.
4. Tomé – E vós Tomé, que andastes com Cristo, vistes os seus milagres, ouvistes os seus ensinos, mas duvidastes a princípio da sua ressurreição, quando ele se fez presente entre os discípulos, o pensais do Cristo? “eu me prostrei e adorei e disse-lhe: Senhor meu e Deus meu”.
5. Paulo – E vós Paulo, que antes perseguias a Cristo e sua igreja, que fostes convertido no caminho de Damasco, que dedicastes vossa vida para percorrer o mundo pregando o Evangelho, o que pensais vós do Cristo? “Ele é a minha vida. Para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro” – “Já não sou eu quem vive, mas Cristo é quem vive em mim” – Ele é a minha esperança – Ele é a minha vida – Ele é tudo em todos – Dele, por meio dele e para ele são todas as coisas. Ele é o Senhor – Deus o exaltou sobremaneira e deu-lhe onome que está acima de todo nome para que ao nome de Cristo se dobre todo joelho no céu, na terra e debaixo da terra.
II. O TESTEMUNHO DO INFERNO 
1. Os demônios – E vós, demônios, que o tendes visto antes da vossa queda, que fostes expulso do céu, que andais oprimindo os homens, pervertendo os corações, fazendo estragos terríveis na história, O PENSAIS VÓS DO CRISTO? “Apareciam gritando: Jesus Filho do Deus Altíssimo, viestes atormentar-nos antes do tempo?”. Para os demônios Jesus é o Filho de Deus, o Santo, Jesus é o atormentador dos demônios. Ele se manifestou para destruir as obras do diabo (1 Jo 3:8). Ele triunfou sobre o diabo e suas potestades na cruz. Ele os despojou e os expôs publicamente ao desprezo. Jesus é aquele que esmagou a cabeça da serpente. Jesus é aquele diante de quem todo joelho vai se dobrar no céu, na terra e no inferno.
2. Os perdidos e condenados que rejeitaram a Cristo – E vós, que a despeito de ouvirdes a mensagem da salvação rejeitastes a Cristo, O QUE PENSAIS VÓS DO CRISTO? Vão pedir: “Senhor, Senhor, abra-nos a porta.” Vão clamar, “Senhor refresca a minha língua porque estou atormentado nessas chamas”. Vão reconhecer tarde demais que Jesus é o único Salvador. Vão procurar fugir da presença e da ira do Cordeiro, vão desejar a morte, mas a morte não porá fim ao sofrimento deles. Serão banidos para sempre!
III. O TESTEMUNHO DO CÉU 
1. O testemunho do Pai – E vós, Deus Pai, O QUE PENSAIS DO CRISTO? 1) Ele é o meu Filho Amado, em quem me comprazo; 2) Ele é meu Filho amado, a ele ouvi. Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu um nome que está acima de todo nome. Ele é o herdeiro de todas as coisas. O Senhor do universo. O juiz de vivos e de mortos.
2. O testemunho do Espírito Santo – E vós, Espírito Santo, supremo consolador, O QUE PENSAIS VÓS DO CRISTO? Eu vim para o mundo para ser o outro consolador. Eu vos farei lembrar tudo o que ele vos disse. Eu vim para dar testemunho dele. Eu vim para glorificá-lo. Eu vos guiarei a toda a verdade. Jesus é a verdade. Eu vos convencerei do pecado para que possais crer em Cristo.
3. O testemunho do próprio Jesus – E vós, ó Cristo, O QUE PENSAIS DE VÓS MESMOS? Eu sou o pão da vida. Eu sou a luz do mundo. Eu sou a porta. Eu sou o bom pastor. Eu sou a ressurreição e a vida. Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Eu sou a videira verdadeira. Eu sou o Mestre e o Senhor. Eu e o Pai somos um. Eu sou o verbo que se fez carne. Eu sou o criador do universo, o salvador do mundo, o Messias prometido, o doador da água da vida, o perdoador de pecados, a única esperança da humanidade.
4. O testemunho dos anjos – E vós anjos que assistis diante do trono de Deus, O QUE PENSAIS VÓS DO CRISTO? Oh, Ele é o Salvador, o Cristo, o Senhor que nasceu em Belém. Ele ressuscitou dos mortos e não está mais no túmulo. Ele voltará do mesmo jeito que foi para o céu. “Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor” (Ap 5:12).
5. O testemunho dos remidos no céu – E vós, remidos de Deus, que já estais na glória, O QUE PENSAIS DO CRISTO? “Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos e clamavam em grande voz, dizendo: Ao nosso Deus, que se assenta no torno, e ao Cordeiro, pertence a salvação (Ap 7:9,10).
CONCLUSÃO 
Ou Jesus é o Filho de Deus, ou então ele foi um louco desvairado, porque dizendo-se santo, sem pecado, afirmou ser quem não era. Mas, o inferno, a terra e o céu nos comprovam que Ele é o Filho de Deus, o Salvador.
Agora, sendo ele o Filho de Deus, o único salvador, como você vai escapar se o rejeitar? Você não pode ficar neutro diante dele: Quem não é por ele, é contra ele.
Você gostaria hoje de recebê-lo como seu salvador e Senhor? Quer dobrar hoje os seus joelhos e render-se a ele? Hoje ele quer ser o seu Advogado, amanhã será o seu Juiz.
Hoje ele oferece descanso para a sua alma. Hoje ele lhe dá a água da vida. Hoje ele é o caminho para os seus pés, a verdade para a sua mente, a vida para a sua alma. Hoje ele quer reconciliar você com deus. Hoje seus braços estão abertos e ele lhe convida: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei”.
Você quer fazer isso agora?
Ilustração: O general Lee Wallace aconselhado por Robert Ingersoll para escrever um livro mostrando que Jesus era um mito. A medida que pesquisava, tornava-se cada vez mais atônito. Estava extasiado em descobrir que o Jesus de Nazaré era de fato o Filho de Deus. Certa madrugada, Wallace dobrou seus joelhos e recebeu a Cristo como Senhor da sua vida. Foi ao quarto onde estava sua esposa e ali choraram. Ela já orava por ele. Ele escreveu seu livro em 1880. O livro não apresentou Jesus como um mito. Seu livro? Bem Hur. O filme, baseado no livro recebeu em 1959 onze prêmios, um grande récorde.
E você vai se render hoje ao nome de Jesus?!

Quando Deus transforma o sofrimento em porta de entrada para o evangelho

"O apóstolo Paulo enfrentou toda sorte de provações e sofrimentos desde sua conversão. Foi perseguido em Damasco, rejeitado em Jerusalém, esquecido em Tarso, apedrejado em Listra..."
Açoitado e preso em Filipos, escorraçado de Tessalônica, enxotado de Beréia, chamado de tagarela em Atenas e de impostor em Corinto. Enfrentou feras em Éfeso, foi preso em Jerusalém, acusado em Cesaréia, enfrentou um naufrágio na viagem para Roma e foi picado por uma cobra em Malta. Mas, ao chegar algemado na maior metrópole do mundo, a capital do império, Paulo escreveu sua carta aos filipenses, dizendo que as coisas que lhe haviam acontecido tinham contribuído para o progresso do evangelho. A palavra “progresso”, na língua grega, era usada para os engenheiros que abriam estradas para as viagens do imperador. O sofrimento do cristão abre portas e caminhos para o avanço do evangelho. Porque Paulo estava preso, três coisas muito importantes aconteceram:
1. Os crentes foram mais encorajados a pregar a Palavra. O ministério de Paulo não foi limitado com sua prisão, pois se considerava prisioneiro de Cristo e embaixador em cadeias. Mas o ministério da igreja foi ampliado com suas cadeias. A igreja sentiu-se mais encorajada a pregar. É bem verdade que algumas pessoas passaram a pregar o evangelho com motivações duvidosas, com o propósito de despertar ciúmes em Paulo. Mas, como estavam pregando o evangelho e não uma outra mensagem, Paulo se regozijava em ver que seu sofrimento estava abrindo picadas para o avanço de novos obreiros e alargando estradas para a caminhada mais rápida do evangelho. Deus não desperdiça sofrimento na vida de seus filhos. O sofrimento dos filhos de Deus contribui para o progresso do evangelho.
2. Os membros da guarda pretoriana foram evangelizados. Porque Paulo estava algemado, sob os cuidados do imperador, dois soldados da guarda pretoriana eram algemados a ele, em três turnos por dia, durante dois anos. Esses guardas faziam parte de um grupo de elite. Eram dezesseis mil soldados de escol, gente que tinha trânsito livre no palácio e influência política no império. Nesses dois anos, Paulo estava com as mãos presas, mas seus lábios estavam livres para testemunhar. Nesse tempo, Paulo evangelizou esses soldados e os demais membros do palácio. Nero, o imperador, não sabia, mas Deus o havia constituído em presidente das missões estrangeiras do império, pois havia colocado no palácio o maior missionário da igreja e diante dele o seu auditório. Durante essa prisão em Roma, Paulo ganhou muitas pessoas para Cristo, a ponto de escrever aos filipenses: “Os santos vos saúdam, especialmente os da casa de César” (Fp 4.22). No sofrimento os filhos de Deus podem testemunhar e colher muitos frutos para a glória de Deus.
3. Cartas abençoadoras foram escritas. Porque Paulo estava preso, ele não podia visitar as igrejas. O que ele fez? Começou a escrever cartas e essas cartas são verdadeiros tesouros ainda hoje. Que cartas foram escritas dessa primeira prisão em Roma? Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom. Essas epístolas têm sido luzeiros a brilhar para milhões de pessoas em todo o mundo. São cartas inspiradas pelo Espírito de Deus que têm edificado a igreja, consolado o rebanho de Cristo e sido instrumentos para levar tantos outros aos pés do Salvador. Para um observador desatento, a vida de Paulo estava à deriva. Por todo lado por onde passava era açoitado pelo azorrague do sofrimento, mas Deus estava no comando em cada circunstância, transformando os sofrimentos do apóstolo em abertura de novos caminhos para a proclamação do evangelho. De fato a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória acima de toda comparação. Não precisamos nos desesperar no vale da dor, pois nosso Deus é especialista em transformar nossos sofrimentos em portas de entrada para o evangelho.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

CREDO DA IEAD/NE/CGADB –5C FORMAÇÃO DO SER


“Que o ser humano é formado, no ventre materno, na união entre os gametas masculino e feminino, no momento da concepção; que, nessa formação, já existe uma pessoa, com espírito, alma e corpo, em seu estágio inicial, não sendo permitida a destruição do embrião ou do feto, para quaisquer fins, em todas as fases de seu desenvolvimento intra-uterino (Sl 139.13-16; Zc 12.1b)”.CREDO DA IEAD/NE/CGADB - 5C
Recentemente postei um texto citando os novos pontos e ou ajustes do credo assembleiano aprovados pela UMADENE, pontos que trouxe uma visão mais segura de possíveis itens polêmicos que, se mal administrado civilmente poderia gerar transtornos dentro do escopo doutrinário da organização religiosa.
Um ponto que não ficou amplamente defendido dentro do mar de assunto que lhe é peculiar foi o ponto que trata da formação humana deixando brechas de especulação religiosa e cientifica.
O item “5C” do credo subtende ou trata SOMENTE da concepção dentro do ventre materno (intra-uterino), não traz nenhuma abordagem direta sobre fertilização in vitro (FIV) ou extra-uterino em que é utilizada uma técnica de reprodução assistida que consistem na colocação, em ambiente laboratorial (in vitro), de um número significativo de espermatozóides, 50 a 100 mil, ao redor de cada ovócito, procurando obter pré-embriões de boa qualidade que serão transferidos, posteriormente, para a cavidade uterina; a observação desse pensamento é que o texto do credo deixa claro que na concepção já existe vida, mesmo ainda em formação.
Segundo a bióloga Paula Louredo muitas pessoas confundem inseminação artificial com fertilização “in vitro”, na fertilização “in vitro”, o óvulo feminino é fecundado por espermatozóides fora do corpo da mulher, sendo, depois de fecundado, implantado no seu útero. Já na inseminação artificial, os espermatozóides são introduzidos no útero da fêmea, a fim de fecundarem o óvulo, não sendo necessária a retirada dos óvulos do seu corpo.
Um ponto crítico da fertilização “in vitro” é a possibilidade da utilização de células embrionárias para fins científicos, onde parte do material é naturalmente descartado devido os protocolos científicos argumentarem que em determinado estado ou período não existe vida.
O texto do credo deixa claro que o ser humano já tem vida no momento da fecundação, mas refere-se apenas ao estado intra-uterino. Esse é um assunto polêmico assim como o aborto e a eutanásia.
Pode até ser que tais aspectos estejam embutidos nos tópicos do credo, mas que deixa uma lacuna por falta de posicionamento objetivo.
O item 6 do credo pode ser usado para argumentar ou justificar contra uma vastidão de assuntos não detalhados, porém no ponto de vista do blog é algo que precisa ser avaliado com dedicação, já que os acontecimentos estão acelerados em função da ciência e da religião.
O texto citado é de inteira responsabilidade do seu produtor, ficando assim os sujeitos aqui citados livres de qualquer ação, o texto não representa o posicionamento de nenhuma organização apenas o pensamento expresso pela escrita do seu autor.
Adaias Marcos Ramos da Silva.

CREDO DA IGREJA EVANGELICA ASSEMBLEIA DE DEUS / NE

1) Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29).
2) Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão (II Tm 3.14-17).
3) Na concepção virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e sua ascensão vitoriosa aos céus (Is 7.14; Rm 8.34 e At 1.9).
4) Que Deus criou os céus, a terra e estabeleceu os tempos e as estações, mantendo o funcionamento de toda a criação por sua própria palavra e poder, sendo Jesus Cristo, seu unigênito Filho, o primado de toda a criação (Gn 1.1-26; Jo 1.1-3; At 17.24-29; Cl 1.15-17, 19; Hb 11.3).
5) Que Deus, pela força da sua Palavra, criou o ser humano para habitar na terra, macho e fêmea, sendo da responsabilidade deste o povoamento do mundo, através da relação sexual entre o homem e a mulher, pelo casamento heterossexual (Gn 1.26-28; 2.18,24).
5-A) Que o casamento heterossexual é uma instituição criada por Deus, visando as reproduções humanas, devendo ser respeitada e repudiada qualquer atitude que leve ao seu desmerecimento, constituindo-se pecado práticas sexuais extraconjugais (Gn 2.18-24; Mt 19.4-9; I Co 6.12-20; Hb 13.4).
5-B) Que, biblicamente, qualquer prática sexual entre pessoas do mesmo sexo é antinatural e é abominada por Deus, bem como as práticas decorrentes da homossexualidade, tais como bissexualidade, travestismo e transexualismo (Gn 1.26-28; Lv 18.22-24; Dt 23.17.18; I Tm 1.10).
5-C) Que o ser humano é formado, no ventre materno, na união entre os gametas masculino e feminino, no momento da concepção; que, nessa formação, já existe uma pessoa, com espírito, alma e corpo, em seu estágio inicial, não sendo permitida a destruição do embrião ou do feto, para quaisquer fins, em todas as fases de seu desenvolvimento intrauterino (Sl 139.13-16; Zc 12.1b).
6) Que todas as autoridades legalmente constituídas provêm de Deus e que as leis humanas devem ser respeitadas e cumpridas por todos os cidadãos, desde que tais ordenações legais e humanas não contrariem as normas de conduta e de culto a Deus exaradas na Bíblia Sagrada para que seja possível a vida em uma sociedade livre e democrática, constituindo-se estas últimas em princípios de crença e consciência do cristão que devem ser protegidas legalmente (At 4.19-20; Rm 13.1-7; I Pe 2.13-17,19,20; CF art. 5º, inciso VI).
7) Que a verdadeira adoração a Deus se dá através da submissão do crente à sua Palavra, por uma vida santa e irrepreensível na sociedade e pela celebração de atos espirituais em forma de cultos através de uma liturgia organizada, sendo os templos legalmente instituídos os locais mais adequados para tal fim, pela crença na afirmação bíblica da presença do próprio Jesus Cristo durante sua realização, devendo todos os praticantes do culto e demais pessoas que nele comparecerem ter comportamento digno e respeitoso, e ser evitada qualquer conduta que produza escândalo ou fira os princípios de santidade e fé (Ec 5.1; Jo 2.16; I Co 14.26,40).
8) Na pecaminosidade do homem que o destituiu da glória de Deus, e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é que pode restaurá-lo a Deus (Rm 3.23 e At 3.19).
9) Na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do Reino dos Céus (Jo 3.3-8).
10) No perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna justificação da alma, recebidos gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26 e Hb 7.25; 5.9).
11. No batismo bíblico efetuado por imersão do corpo inteiro uma só vez em águas, em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19; Rm 6.1-6 e Cl 2.12).
12. Na necessidade e na possibilidade que temos de viver vida santa mediante a obra expiatória e redentora de Jesus no Calvário, através do poder regenerador, inspirador e santificador do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas do poder de Cristo (Hb 9.14 e 1Pd 1.15).
13. No batismo bíblico no Espírito Santo que nos é dado por Deus mediante a intercessão de Cristo, com a evidência inicial de falar em outras línguas, conforme a sua vontade (At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7).
14. Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação, conforme a Sua soberana vontade (1 Co 12.1-12).
15. Na Segunda Vinda Premilenial de Cristo, em duas fases distintas. Primeira - invisível ao mundo, para arrebatar a Sua Igreja fiel da terra, antes da Grande Tribulação; segunda - visível e corporal, com Sua Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos (1Ts 4.16. 17; 1Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5 e Jd 14).
16. Que todos os cristãos comparecerão ante o Tribunal de Cristo, para receber recompensa dos seus feitos em favor da causa de Cristo na terra (2Co 5.10).
17. No juízo vindouro que recompensará os fiéis e condenará os infiéis (Ap 20.11-15). E na vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis, e de tristeza e tormento para os infiéis (Mt 25.46).

sábado, 11 de agosto de 2012

CREDO ASSEMBLEIANO É AJUSTADO



Nos dias 8 e 9 de Agosto ocorreram em Caucaia - Fortaleza-CE a 27ª Assembleia Geral Ordinária e a Assembleia Geral Extraordinária da União de Ministros das Assembleias de Deus no Nordeste, onde trataram temas com foco em liderança, tais como “Relacionamento com a igreja” e “Relacionamento familiar”, porém o que mais marcou além da presença real de Deus foi à conquista unanime da UMADENE em acrescentar ao credo da igreja pontos cruciais para garantir que as Igrejas das Assembleias de Deus no Nordeste “CGADB” se protejam de forma doutrinaria e legal (leis vigentes) contra meios ou argumentos que poderiam tentar atingir a fé, a consciência, a doutrina e a liberdade religiosa dos fiéis que voluntariamente venham aceitar o credo apresentado.
As Igrejas Evangélicas Assembleias De Deus no Nordeste sob a presidência do Pr. José Antonio dos Santos (AD Alagoas) UMADENE, são as primeiras a conseguirem esse marco dentre as conveniadas da CGADB, a igreja registrando legalmente no estatuto tais pontos fica desobrigada de exercer dentro de seus templos casamentos de pessoas do mesmo sexo, bem esse é um dos motivos, ou seja, autopreservação doutrinaria.
Abaixo segue o credo com seus ajustes e ou acréscimos – A fonte de cor vermelho destaca os acréscimos:
CREMOS
1) Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29).
2) Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão (II Tm 3.14-17).
3) Na concepção virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e sua ascensão vitoriosa aos céus (Is 7.14; Rm 8.34 e At 1.9).
4) Que Deus criou os céus, a terra e estabeleceu os tempos e as estações, mantendo o funcionamento de toda a criação por sua própria palavra e poder, sendo Jesus Cristo, seu unigênito Filho, o primado de toda a criação (Gn 1.1-26; Jo 1.1-3; At 17.24-29; Cl 1.15-17, 19; Hb 11.3).
5) Que Deus, pela força da sua Palavra, criou o ser humano para habitar na terra, macho e fêmea, sendo da responsabilidade deste o povoamento do mundo, através da relação sexual entre o homem e a mulher, pelo casamento heterossexual (Gn 1.26-28; 2.18,24).
5-A) Que o casamento heterossexual é uma instituição criada por Deus, visando as reproduções humanas, devendo ser respeitada e repudiada qualquer atitude que leve ao seu desmerecimento, constituindo-se pecado práticas sexuais extraconjugais (Gn 2.18-24; Mt 19.4-9; I Co 6.12-20; Hb 13.4).
5-B) Que, biblicamente, qualquer prática sexual entre pessoas do mesmo sexo é antinatural e é abominada por Deus, bem como as práticas decorrentes da homossexualidade, tais como bissexualidade, travestismo e transexualismo (Gn 1.26-28; Lv 18.22-24; Dt 23.17.18; I Tm 1.10).
5-C) Que o ser humano é formado, no ventre materno, na união entre os gametas masculino e feminino, no momento da concepção; que, nessa formação, já existe uma pessoa, com espírito, alma e corpo, em seu estágio inicial, não sendo permitida a destruição do embrião ou do feto, para quaisquer fins, em todas as fases de seu desenvolvimento intrauterino (Sl 139.13-16; Zc 12.1b).
6) Que todas as autoridades legalmente constituídas provêm de Deus e que as leis humanas devem ser respeitadas e cumpridas por todos os cidadãos, desde que tais ordenações legais e humanas não contrariem as normas de conduta e de culto a Deus exaradas na Bíblia Sagrada para que seja possível a vida em uma sociedade livre e democrática, constituindo-se estas últimas em princípios de crença e consciência do cristão que devem ser protegidas legalmente (At 4.19-20; Rm 13.1-7; I Pe 2.13-17,19,20; CF art. 5º, inciso VI).
7) Que a verdadeira adoração a Deus se dá através da submissão do crente à sua Palavra, por uma vida santa e irrepreensível na sociedade e pela celebração de atos espirituais em forma de cultos através de uma liturgia organizada, sendo os templos legalmente instituídos os locais mais adequados para tal fim, pela crença na afirmação bíblica da presença do próprio Jesus Cristo durante sua realização, devendo todos os praticantes do culto e demais pessoas que nele comparecerem ter comportamento digno e respeitoso, e ser evitada qualquer conduta que produza escândalo ou fira os princípios de santidade e fé (Ec 5.1; Jo 2.16; I Co 14.26,40).
8) Na pecaminosidade do homem que o destituiu da glória de Deus, e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é que pode restaurá-lo a Deus (Rm 3.23 e At 3.19).
9) Na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do Reino dos Céus (Jo 3.3-8).
10) No perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna justificação da alma, recebidos gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26 e Hb 7.25; 5.9).
11. No batismo bíblico efetuado por imersão do corpo inteiro uma só vez em águas, em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19; Rm 6.1-6 e Cl 2.12).
12. Na necessidade e na possibilidade que temos de viver vida santa mediante a obra expiatória e redentora de Jesus no Calvário, através do poder regenerador, inspirador e santificador do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas do poder de Cristo (Hb 9.14 e 1Pd 1.15).
13. No batismo bíblico no Espírito Santo que nos é dado por Deus mediante a intercessão de Cristo, com a evidência inicial de falar em outras línguas, conforme a sua vontade (At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7).
14. Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação, conforme a Sua soberana vontade (1 Co 12.1-12).
15. Na Segunda Vinda Premilenial de Cristo, em duas fases distintas. Primeira - invisível ao mundo, para arrebatar a Sua Igreja fiel da terra, antes da Grande Tribulação; segunda - visível e corporal, com Sua Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos (1Ts 4.16. 17; 1Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5 e Jd 14).
16. Que todos os cristãos comparecerão ante o Tribunal de Cristo, para receber recompensa dos seus feitos em favor da causa de Cristo na terra (2Co 5.10).
17. No juízo vindouro que recompensará os fiéis e condenará os infiéis (Ap 20.11-15). E na vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis, e de tristeza e tormento para os infiéis (Mt 25.46).

Parabéns UMADENE, a recompensa virá do céu, diante do tribunal de Cristo todos receberão galardão por esse feito, e que toda honra e glória seja unicamente para o Deus Vivo. Sabemos que o inferno ficará agitado, mas não vamos recuar, pois fiel é o que nos alistou para batalha.
ADAIAS MARCOS RAMOS DA SILVA.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

“LIDERANÇA ” RELACIONAMENTO E O FRUTO DO ESPIRITO

"Depois deitou água numa bacia, e começou a lavar os pés aos discípulos, e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido". João 13.5

Relacionamento é um tema que precisa ser trabalhado nas igrejas principalmente em nível de liderança. Uma liderança eclesiástica que não se relaciona com eficácia vive em conflito consigo e com o povo, colaborando para dispersão, revolta e rebeldia.

Observando o comportamento de alguns lideres, vi que tanto o relacionamento intrapessoal como o relacionamento interpessoal precisam ser tratados com urgência pelas organizações religiosas “igrejas”.
O relacionamento intrapessoal refere-se à capacidade do indivíduo de conhecer a si mesmo, controlar suas emoções, administrar seus sentimentos, projetos, podendo assim construir um modelo de si mesmo e utilizar esse modelo a favor de si na tomada de decisões. Este relacionamento permite que o indivíduo conheça suas capacidades e possa usá-las da melhor forma possível. Supõe a capacidade de compreender a si mesmo, de ter um modelo útil e eficaz de si, que inclua os próprios desejos, medos e capacidades de empregar esta informação com eficiência na regulação da própria vida.
O relacionamento interpessoal é a competência através da qual o indivíduo se relaciona bem com as outras pessoas, distinguindo sentimentos (intenções, motivações, estados de ânimo) pertencentes ao outro, buscando reagir em função destes sentimentos. Esta capacidade permite a descentralização do sujeito para interagir com o outro. Mostra a capacidade de uma pessoa para entender as intenções, as motivações e os desejos alheios e, em conseqüência, sua capacidade para trabalhar eficazmente com outras pessoas.

Temos nessas duas formas de relacionamento pontos a serem observados, o primeiro é que uma liderança eclesiástica que não trabalha bem o relacionamento não poderá afirmar que produz Fruto do Espírito e, por conseguinte o aspecto equilíbrio e compreensão é algo que precisa ser trabalhado, apagando assim as ávidas ações e palavras que não produz edificação e muito menos arrependimento.
Paradigmas e preconceitos precisam ser quebrados para que resultados excelentes venham brotar mediante o poder da Palavra e um relacionamento eficaz.
Dentro de uma dimensão humana, nada destrói mais uma organização (igreja local) do que a incapacidade de relaciona-se por parte de um líder ”pastor”. Um líder hábil em relacionamento poderá convencer o mais rebelde dos congregados, porém o oposto poderá ferir e afastar o mais dedicado dos membros.
Tratar relacionamento é zelar pela vida da organização, um grupo sem bom relacionamento com seu líder e demais membros não possuem estrutura suficiente para enfrentar os desafios diários e assim manter a razão de existir. O Novo Testamento em particular deixa transparecer que parte do sucesso da igreja estava relacionada ao bom relacionamento da liderança com as congregações, lembrando que se relacionar bem, não é ser conivente com o erro, mas ter habilidades para solucionar conflitos e isso Jesus Cristos fez com excelência assim como os apóstolos caminharam próximo a excelência.
Não é difícil encontrar uma “igreja local” sufocada pela intolerância de relacionamento do líder, onde o apelo às ameaças de nível psicológico e espiritual é lançado aos membros para que esse por medo e não por respeito lhe produza o leite necessário e exigido. Conflitos são gerados e nunca solucionados, vidas são destruídas e não ressuscitadas, famílias são decapitadas e não reconstruídas, simplesmente por que seu líder escolheu ser sempre chefe, o bom relacionamento é descartado pela posição, pelo poder, pela falta de compreensão e pela ausência de produção de Fruto do Espírito.

Uma igreja que vive um bom relacionamento entre Deus, o pastor e seus membros é uma igreja que produz e prospera não só em quantidade, mas em qualidade.
Ainda é tempo de quebrar paradigmas, a “liderança eclesiástica” tem uma grande vantagem em relação aos demais lideres de outros nichos, pois é templo do Espírito Santo, e, acredito que alem da capacidade que adquiriu com treinamentos em escolas seculares e experiências na vida, receberá se buscar, um reforço sobrenatural por parte do Divino Consolador, ou seja, o Fruto do Espírito a mais excelente das ferramentas para se trabalhar com pessoas, ou seja, relacionamento.


O que falta para melhorar? Capacitação Secular ou Espiritual?  Ou as duas? Pense nisso.
Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Gl 5.22
Adaias Marcos Ramos da Silva