sexta-feira, 30 de março de 2012

Vencendo A Tentação Pelo Exemplo De Jesus

Recentemente fui procurado por um jovem amigo, pedindo orientação para ajudar uma jovem evangélica que estar passando por um processo de tentação constante (ela fala: desde que entrou em determinada escola secular o assédio sexual por parte dos colegas tem sido constante e forte, convites para ficar...)
Buscando o Senhor Jesus, meditando e pesquisando um pouco cheguei a seguinte conclusão:
A questão “tentação” no ambiente da humanidade não é novidade, esta jovem não é a única, é algo que atinge todo ser humano uns mais, outros menos independente de nível espiritual, a questão está no espaço que damos a tentação, ai é onde reside o grande perigo.
Na área da tentação lutamos contra três inimigos ou três campos de batalha: o diabo, o mundo e a carne (natureza humana corrompida).
Chamo atenção para leitura cuidadosa do texto Bíblico em Mt 4. 1-10.



Questões que deve ser observada a respeito de tentação:
a.        Jesus foi tentado na forma humana (Hb 4.15 Mt 4.2). A prova é que no final de 40 dias e noites Ele teve fome, fome é um dos impulsos mais ativas da natureza humana.

b.       A tentação pertence à natureza humana (1Co 10.13).

c.        A tentação não é pecado, ou seja, o ser humano não estará em pecado por ser tentado, mas pecará se ceder (1Co 10.12; Pv 1.10) .

d.       Deus não tenta ninguém (Tg 1.13).

e.       A tentação está vinculada ao que causa desejo e desperta vontade (Tg 1.14).

f.         Ninguém é tentado acima do que pode suportar (1Co 10.13).

g.        Satanás joga pesado, sem dó ou piedade, utiliza-se da tentação para tentar levar o homem a se distanciar de Deus.

h.       O homem peca ou cede a tentação por vontade própria. (PV 1.10; Pv19.3 Lm 3.39)
Estratégias de satanás na área da tentação:
  1. Violência - O inimigo ataca com força total, e sempre para destruir (Jo 10.10), Satanás joga pesado, sem dó ou piedade, utiliza-se da tentação para tentar levar o homem a se distanciar de Deus.
  2. Oportunidade - Geralmente o adversário utiliza-se ou aplica a tentação quando estamos sozinhos dentro de uma perspectiva tangível, quando não temos ninguém para nos orientar, consolar, alertar, ajudar ou censurar. O enganador ataca na hora de maior fragilidade, momentos de carência; mesmo não conhecendo tudo, ataca áreas mais carentes do momento.
  3. Engano - O inimigo é mestre na utilização de sofismo, ou seja, usa argumentos aparentemente válidos, porém não conclusivos; geralmente quem emprega o sofismo utiliza má fé, pode até citar textos Bíblicos, porém o objetivo não será trazer a verdade da Palavra de Deus. (Gn 3.1-5; Mt 41-10)
Áreas de ataque
  1. Primeira área de ataque é a natureza humana (Mt 4.3) – Jesus estava com fome, embora a natureza humana de Jesus não fosse corrompida (Mt 1.18b), Ele estava sujeito a tentação (Hb 4.15). O inimigo sabe que a nossa natureza tem necessidades e quando falamos de natureza humana também nos referimos à carne, a Bíblia Sagrada ordena ao que tange ou se referir à carne, deve fugir (1Co 6.18; Rm 6.12-14; 2Tm 2.22).
Nesta área não tem homem forte ou espiritual que resista ou vença se não fugindo, Jesus usou a Palavra, e a Bíblia Sagrada nos orienta a fugir, Devemos fugir de tudo que atrai a nossa carne para a corrupção, precisamos fazer como José na casa de Potifar (Gn 39.12-13); está fugindo, mas tem alguém te seduzindo, Jesus deu a receita: Vigiar e Orar (Mt 26.41), está o mal insistindo, repreenda e faça como Jesus (Nem só de pão viverá o homem mas de toda Palavra que sai da boca de Deus),ou seja Jesus deixou claro para satanás que existe algo maior, melhor e mais poderoso para nos dar força e poder para controlar a nossa vontade “A Palavra de Deus”.
  1. Segunda área de ataque é a soberba da vida (Mt 4.6) - O diabo desafiou a Jesus, levando ao ponto mais alto do templo e falando “se Tu és o Filho de Deus...”, ou seja, mostra quem tu és, mostra que tu és capaz, que é o Filho de Deus (Mt 4.6).
Satanás e seus agentes continuam a usar dessa arte para tentar, a soberba, a auto-suficiência, tem levado muitos, cair de forma irreversível (1Co 10.12).     
Temos que ter muito cuidado com as alturas e desafios oferecidos pelo adversário, quantas pessoas tropeçaram na caminhada, perderam a intimidade com o Espírito Santo simplesmente por se deixar dominar pela soberba da vida, pelos desafios de superioridade, capacidade própria; quando alguém se comporta de maneira que tem o objetivo de mostrar quem é, e, não quem é Deus, estará tentando a Deus. Esse tipo de atitude tem levado pessoas a caírem no laço do passarinheiro. Quantas pessoas se deixam levar por termos como: Tu não és santo, tu vais resistir, tu suportas... Mas por traz de tudo isso está um abismo infernal. Isso é soberba.
A soberba é um pecado grave (Sl 19.13). A soberba é uma tentativa de dizer que não precisa de Deus. Depender, confiar e esperar em Deus é o melhor remédio contra a soberba da vida.
Três cuidados precisam ter sobre lugar alto
ü  Quando satanás levanta, eleva, elogia é para derrubar, destruir, envergonhar. Cuidado, satanás levanta para derrubar, Deus humilha para verdadeiramente levantar. Precisamos esperar o tempo de Deus, Paulo entendeu isto, vejamos 2 Co 12.10.
ü  Cuidado com as coisas que estão alem do nosso domínio ou capacidade, lendo Rm 12.16, entenderemos que o texto não se refere a sonhos (planos pessoais, projeto de vida), mas em desejar algo que não nos compete ou estar alem da nossa capacidade ou realidade.
ü  Cuidado com as alturas oferecidas na nossa comunidade, no nosso próprio ambiente, na nossa própria casa ou igreja, muitas das vezes o perigo esta nos lugares que mais amamos, Jesus foi levado para o pináculo do templo, casa de oração. Muita das vezes o perigo está mais próximo do que imaginamos e nos deixamos enganar pela beleza dos olhos.
A parte mais sensível da mulher é audição – Muito cuidado nessa área.
A parte mais sensível do homem é a visão – Muito cuidado nessa área.
  1. Terceira área de ataque é a cobiça dos olhos (Mt 4.8) – Essa área é a que atrai com maior violência, que causa mais desgaste, que retira mais energia, que provoca mais lascívia ou desejos, essa área está mais próxima do processo mental e conseqüentemente é mais danosa.
A Bíblia Sagrada fala de cobiça da carne (Tudo aquilo que atrai a nossa natureza), cobiça dos olhos (Tudo aquilo que atrai com maior ferocidade) e soberba da vida (tudo aquilo que leva a atitudes precipitadas, egocêntricas e que não espera ou depende de Deus (Ec 3.1)).
Falando de cobiça dos olhos existem três coisas que atrai com maior força: Poder, dinheiro e sexo.
Como vencer as tentações
A receita é de Jesus, pois não existe fórmula mágica. A fórmula é aplicar a Palavra de Deus na minha vida diária. Vejamos:
1)       Para vencer a tentação é necessário ser Cheio do Espírito Santo (Lc 4.1- Jesus foi Cheio do Espírito Santo) – O crente cheio do Espírito Santo não dar vazão as obras da carne (Rm 8.4-17; Gl 5.16-26).
2)       Para vencer a tentação é necessário se deixar guiar pelo Espírito Santo (Mt 4.1- Jesus foi guiado pelo Espírito Santo) – Muitos ignoram a orientação do espírito Santo, resistindo os seus alertas e livramentos (At 7.51; Ef 4.30).
3)       Para vencer a tentação é necessário mortificação da carne através de jejum (consagração, santificação) (Mt 4.2 – Jesus Jejuou) – A santificação quebra a vontade da carne (Cl 3.5; Gl 5. 24-25; Gl 5.16-18). O Jejum produz poder sobre a vontade. A vontade é uma faculdade da alma que tem poder até para subjugar a consciência, ela consegue determinar sobre a razão e os sentimentos, para vencer a vontade é necessário uma consciência sensível a voz de Deus, para isso é necessário santificação e consagração.
4)       Para vencer a tentação é necessária se alimentar da Palavra de Deus, necessário conhecer e viver a Palavra (Jesus usou a Palavra Mt 4.4,7e10), muitos por não conhecer as escrituras perecem, o desprezo pela Bíblia Sagrada é notório, como se vencerá sem a Espada do Espírito. Jesus o mestre amado usou a Palavra, use-a  (DT 8.3, SL 91.11-12, Dt 6.13-16, Sl 119.130, Sl 119.140, Sl 119.97, Sl 119.105, Sl 119.9-11, Sl 119.116-17, Sl 1, Jo 17.17, Rm 10.17 e Hb 4.12.) Ame a palavra.
5)       Para vencer a tentação é necessário enfrentar o tentador (Jesus enfrentou o diabo) - Precisamos na dependência e vontade de Deus resistir o diabo e ele fugirá (Tg 4.7), tentações da natureza humana (carnal) a Bíblia Sagrada nos orienta fugir mas quanto ao inimigo devemos enfrentá-lo com fé pois só assim aniquilaremos os ataques.
6)       Para vencer a tentação é necessário repreender (Jesus repreendeu o inimigo Mt 4.10) – Tem irmãos que ao invés de repreender, expulsar em Nome de Jesus, se esconde ou dar mais vazão. Clame o Sangue de Jesus e em nome de Jesus repreenda, pois maior é o que está conosco.
7)       Para vencer a tentação precisamos lembrar, ter em mente que a última Palavra é a do Senhor Jesus, Deus é fiel para nos ajudar, nos socorrer (1Co 10.13; Lm 3.22-26; 1 Jo 2.1-2, 1Jo 3.8b)
Três observações essenciais para um vencedor
  1. Precisamos ficar vigilantes (Mt 26.41), pois o diabo embora saiba que é perdedor, se retira por um pouco período de tempo, mas depois tentará novamente (Lc 4.13).
  2. Deus é fiel para te ajudar, para te socorrer (1 Co10.13, Lm 3.22-26)
  3. Resista, permaneça em fidelidade, honre ao Teu Deus, pois o Senhor Deus te galardoará (Tg 1.12), fidelidade em meio as adversidades traz prosperidade física e espiritual.
Três conselhos práticos na vida
  • Nunca tome atalhos em sua vida. Caminhos mais curtos e desconhecidos podem custar a sua vida;
  • Nunca seja curioso para aquilo que é mal, pois a curiosidade para o mal pode ser mortal;
  • Nunca tome decisões em momentos de ódio e de dor, pois você pode se arrepender e for tarde demais.
Que o Deus de paz fale muito mais alto e vossos corações e que esse pequeno estudo sirva de ânímo e consolo para nossas vidas, e a honra e Glória seja dado ao Deus vivo em nome de Jesus Cristo.
Adaias Marcos Ramos da Silva

terça-feira, 27 de março de 2012

Lição -13 Somente Em Jesus Temos A Verdadeira Prosperidade

INTRODUÇÃO
Não são poucas as pessoas que conceituam qualidade de vida ou vida abundante como: conforto, riquezas, saúde, longevidade, ausência de sofrimento, etc. É o que também crêem e ensinam os adeptos da Teologia da Prosperidade. Contudo, nesta lição, definiremos o verdadeiro significado do termo “vida abundante” que se referiu Jesus em um de seus sermões. Analisaremos também os equívocos cometidos quanto ao conceito de pobreza e riqueza, como supostos aferidores de espiritualidade sadia; observaremos ainda em que realmente consiste a vida abundante prometida por Cristo; e por fim, veremos quais benefícios desta vida, para o cristão, no presente e no futuro.




I - DEFINIÇÃO DA EXPRESSÃO: VIDA ABUNDANTE
Para entendermos o significado da expressão “vida abundante” examinaremos a palavra “vida” e por conseguinte o termo “abundante”, a fim de compreendermos o que Jesus queria dizer com esta expressão:
1.1 No grego, há duas palavras usadas para o termo: “vida”. A primeira é bios: que é a vida comum, não somente aos seres humanos, mas a todos os animais (Gn 2.7;7.22). A segunda é zoeh: que significa a vida que o pecador recebe ao nascer de novo; é a vida sobrenatural que procede do próprio Deus (Jo 5.24; Rm 6.4). Portanto, enquanto bios é a vida extensiva, zoeh é a vida intensiva.
1.2 O adjetivo “abundante” que indica qual tipo de vida a que Jesus se refere, segundo Aurélio, significa: superabundante (em quantidade) e superior em (qualidade); já que Cristo veio redirecionar nossa atenção para valores eternos (Mt 6.19,20). Está claro que ele não se referia a quantidade, mas a qualidade de vida (Gl 2.20).
Diante disso, podemos concluir que a expressão “vida abundante” diz respeito a um nível de vida superior ao da existência. Pois a vida bios, é terrena e passageira. Porém, a vida zoeh é espiritual e eterna. Ela é desfrutada, parcialmente no presente (Pv 15.15), e por conseguinte totalmente no porvir (Cl 3.4), por aqueles que nascem de novo.
II - ERROS ACERCA DA POBREZA E DA RIQUEZA
Infelizmente, não são poucos os equívocos cometidos por alguns cristãos quanto à visão de pobreza e riqueza. Veremos abaixo quatro extremos, que devem ser evitados:
2.1 Pobreza é sinal de piedade. O monasticismo (um movimento religioso surgido do Cristianismo), difundiu a ideia de que um cristão para ser considerado piedoso, para agradar a Deus, devia viver isolado da sociedade e abrir mão de tudo o que possuía, vivendo em pobreza. Esta visão encontra-se totalmente distorcida da Palavra de Deus, visto que a pobreza não pode aferir o caráter de um servo de Deus. Um autêntico homem de Deus é conhecido por sua fé e por suas obras, tal qual a árvore é conhecida pelos seus frutos (Mt 7.17,18; Lc 6.43,44; Gl 5.22).
2.2 Pobreza é sinal de pecado. Como podemos ver, este pensamento é antagônico ao primeiro. Se pobreza não pode ser evidência de uma vida piedosa, tampouco de uma vida de pecado. Estaria porventura em pecado o mendigo Lázaro que morreu e foi ao Seio de Abraão? (Lc 16.20-22); ou estaria debaixo de maldição o apóstolo Paulo que passou fome, frio e nudez? (II Co 11:27); teria o Filho de Deus pecado por ter preferido ser pobre para que pudesse enriquecer a outros? (II Co 8:9). É evidente que não.
2.3 Riqueza é sinal de comunhão. Este é um pensamento defendido pela Teologia da Prosperidade. No entanto, é um ponto de vista totalmente contrário ao Cristianismo, que ensina a prioridade pelas coisas que são do céu (Mt 6.33); que condena veementemente a riqueza mal adquirida (I Co 6:10) e a avareza, que é idolatria (Cl 3.5).
2.4 Riqueza é sinal de pecado. Se não encontramos base bíblica para a Teologia da Prosperidade, também não encontraremos para a Teologia da Miséria, que procura demonizar (atribuir características demoníacas) a posse de bens materiais. Não esqueçamos de Jó, um homem riquíssimo de bens materiais, e que era justo (Jó 1.1); ou de Abraão, o pai da fé, que de igual modo era possuidor de grandes riquezas (Gn 13.5,6). Na verdade, os que defendem essa ideia tropeçam numa declaração paulina, citando-a de forma equivocada, como por exemplo: “o dinheiro é a raiz de todos os males”, quando na verdade o apóstolo disse assim: “o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males” (I Tm 6.10).
A idolatria não está nas coisas ou pessoas, mas no sentimento que devotamos a elas.
III - EM QUE CONSISTE A VIDA ABUNDANTE
Existe uma compreensão humana errônea acerca de vida abundante. Muitos acreditam que ela está baseada
em uma vida de conforto, riquezas, saúde, longevidade, ausência de sofrimento. Assim também pensam e ensinam os seguidores da Teologia da Prosperidade. Mas, será isso mesmo o que alude Jesus quando disse: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância” ?(Jo 10.10b). Vejamos detalhadamente em que esta vida consiste:
3.1 A vida abundante consiste em qualidade de vida. A vida abundante prometida por Jesus, não se caracteriza em conforto, riquezas, posse de bens, como ensinam os Teólogos da Prosperidade. Se assim o fosse, os ricos deste mundo já a possuíam. Também não significa vida longa. Na verdade, esta expressão diz respeito a qualidade de vida (Rm 6.4;7.6), que é oriunda de Cristo - a fonte (Jo 4.14; Jo 14.6; Ap 21.6).
3.2 A vida abundante consiste em vida espiritual. No Éden, o homem desfrutava da vida abundante dada por Deus. Mas, apesar de ser advertido que se pecasse morreria, o homem transgrediu e foi afastado da presença de Deus (Gn 2.16,17; Rm 3.23). Em Adão morremos espiritualmente (Rm 5.12). Todavia, quando o pecador aceita a Cristo como Salvador, a vida espiritual outrora perdida, é restituída (Ef 2.1,5; Cl 2.13). Quando este nasce de novo, pela Palavra e pelo Espírito (I Pe 1.23; Tt 3.5).
3.3 A vida abundante consiste em vida eterna. A vida que Cristo trouxe ao homem foi a vida eterna. Esta é experimentada parcialmente no presente (Jo 3.15,36; I Jo 5.11-13) e completamente no porvir (Lc 18.30; Rm 6.22; Gl 6.8), quando no arrebatamento da Igreja o nosso corpo mortal se revestirá de imortalidade e a nossa corrupção será revestida pela incorruptibilidade. Então, tragada será a morte na vitória. Aleluia! (I Co 15.52-54).
IV - BENEFÍCIOS DA VIDA ABUNDANTE
A vida abundante ou vida eterna por meio de Cristo, inclui todas as condições, todos os efeitos e operações do
Espírito Santo sobre o homem, tanto no aspecto presente quanto no futuro. Vejamos alguns benefícios oriundos desta vida:
4.1 No presente
  • Justificação: Processo judicial que se dá junto ao Tribunal de Deus, através do qual o pecador que aceita a Cristo é declarado justo. “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5.1);
  • Regeneração: Milagre que se dá na vida de quem aceita a Cristo, tornando-o participante da vida e da natureza divina. Através da qual o homem passa a desfrutar de uma nova realidade espiritual. Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (II Co 5.17);
  • Santificação: É a forma pela qual o nascido de novo é aperfeiçoado à semelhança do Pai Celeste, por meio do sangue de Cristo, da Palavra e do Espírito Santo. “E é o que alguns têm sido; mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus” (I Co 6.11).
4.2 No futuro
  • Glorificação: No plano da salvação, a glorificação é a etapa final a ser atingida por aquele que recebe a Cristo como Salvador e Senhor de sua alma. A glória de Cristo será partilhada plenamente com seus santos no arrebatamento da igreja. “Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas” (Fp 3.20,21).
CONCLUSÃO
Como pudemos ver, os Teólogos da Prosperidade afirmam que o cristão não pode ser pobre, nem deve passar privações, sofrimentos e enfermidades, porque Jesus veio trazer vida abundante. Infelizmente, esta visão deturpada têm sido largamente difundida no meio evangélico, através de livros, da mídia televisiva, rádios, etc. No entanto, como vimos, o verdadeiro sentido de vida abundante ultrapassa esse falso conceito, pois diz respeito a qualidade de vida pela regeneração; a vida espiritual de comunhão com Deus; e por fim, a vida eterna, como coroa da justiça prometida aos fiéis que amam a vinda de Cristo (Ap 2.10; II Tm 4.8).
REFERÊNCIAS
  • VINE, W.E, et al. Dicionário Vine. CPAD.
  • ANDRADE, Claudionor de. Dicionário Teológico. CPAD.
  • BOYER, Orlando. Pequena Enciclopédia Bíblica. CPAD.
  • BÍBLIA de Estudo Pentecostal. CPAD.
Postado por: Rede Brasil de Comunicação
I – INTRODUÇÃO:
· Existe a vida de fé e existe a vida de cruz. Se seguirmos uma delas, com a exclusão da outra, teremos uma vida cristã distorcida. Devemos aprender a não ir para nenhum dos extremos e centralizar nossa caminhada cristã no meio da estrada. Desviarmo-nos demais para cada um dos lados pode fazer com que caiamos ao chão da arena abaixo de nós. Há uma palavra que deve ser nossa senha, se desejamos ter a vitória e queremos conservar as obras de Deus até o fim. EQUILÍBRIO! Que todos nós possamos achá-lo, sob a orientação do nosso Senhor e na Sua Palavra. Amém.
II – OS POBRES:
· O protestantismo atual está à caça dos ricos e influentes da sociedade. Algumas igrejas se auto proclamam como as igrejas das elites. A teologia criada para sustentar esta aberração cristã é chamada de Teologia da Prosperidade que, dentre outras coisas, ensina:
· Ser pobre é uma vergonha
· Ser pobre é ser maldito
· Ser pobre é um castigo divino
· Ser pobre é estar debaixo de um pecado
· Porém, vejamos o que diz a Palavra de Deus acerca dos pobres:

· (1) – São feitos por Deus (Jó 34.19; Pv 22.2)
· (2) – Deus não os esquece (Sl 9.17)
· (3) – Deus ouve-os (Sl 69.33; Is 41.17)
· (4) – Deus mantem seus direitos (Sl 140.12)
· (5) – Deus livra-os (Jó 36.15; Sl 35.10)
· (6) – Deus protege-os (Sl 12.5; 109.31)
· (7) – Deus exalta-os (I Sm 2.8; Sl 107.41)
· (8) – Deus provê para eles (Sl 68.10; 146.7)
· (9) – Deus não despreza suas orações (Sl 102.17)
· (10) – Deus é o refugio deles (Sl 14.6)
· (11) – Os pobres nunca desaparecerão da terra (Dt 15.11; Sf 3.12; Mt 26.11)

II.1 – OS POBRES PODEM SER:
· (1) - Ricos na fé (Tg 2.5)
· (2) – Liberais (Mc 12.42; II Cor 8.12)
· (3) – Sábios (Pv 28.11)

II.2 – OS POBRES DEVEM:
· (1) – Regozijar-se em Deus (Is 29.19)
· (2) – Esperar em Deus (Jó 516)

· (3) – Entregar-se a Deus (Sl 10.14)

II.3 - COISAS QUE LEVAM À POBREZA:
· (1) - Rejeitar A Instrução (Pv 13:18)
· (2) - Palavras Inúteis (Pv 14:23)
· (3) - Amor Ao Sono (Pv 6.10-11; 20:13)
· (4) - Amor Aos Prazeres (Pv 21.17)
· (5) - Oprimir Ao Pobre Em Favor Do Rico (Pv 22:16)
· (6) - Bebedeira, Glutonaria e Sonolência ( Pv 23:21)
· (7) - Seguir Vadios (Pv 28:19)
· (8) - Corrida Atrás De Riquezas (Pv 28:22)

· ENTÃO, O QUE PEDIR A DEUS? (Pv 30:7-9) – Ou seja, EQUILÍBRIO! Devemos orar para termos um salário suficiente para cobrir nossas necessidades e as da nossa família, para ajudar a manter a obra de Deus e auxiliar os necessitados (II Cor 9:8-12)
· Existem somente dois lugares para guardar bens: NA TERRA E NO CÉU. Onde estamos guardando os nossos tesouros?

III – A VIDA ABUNDANTE NÃO SUPERESTIMA O CORPO NEM NEGA A ALMA:
· Os cuidados com a estética do corpo humano dentro dos limites da preservação da saúde, da decência e do pudor, são válidos e aceitáveis. A Bíblia, porém, estimula muito mais o cultivo da beleza interior do que a exterior (Pv 15:13; I Pe 3:3-5 cf I Tm 4.8).
· CORPO SÃO: Manter o corpo saudável não significa horas diárias na academia e dietas ultrarrigorosas. Significa um corpo equilibrado, com os nutrientes de que precisa para vivermos com saúde e todos os sistemas funcionando com eficiência e em harmonia.
· MENTE SÃ: Quando estamos com a mente tranquila e equilibrada, nossos problemas não somem, mas a vida torna-se incrivelmente mais leve e feliz. (Mt 11:28-30)
· CUIDANDO DO CORPO – A NECESSIDADE DE VESTI-LO - Jo 19:23 - Jesus vestia-se bem. Os soldados dividiram entre si “os seus vestidos”. Ele não estava coberto de trapos, caso contrário, os soldados não jogariam sortes para ver com quem ficaria as vestes do Senhor.
· Segundo os teólogos, Jesus vestia uma túnica, que tinha o nome de TÚNICA INCONSÚTIL.
· Era uma túnica digna de vestir um Príncipe. Não tinha costura. Era feita já no formato de túnica, e era uma túnica cara. Poderia tê-la trocado por uma meia dúzia, ou mais, de túnicas mais baratas. Porém, preferiu usá-la! Como homem, Jesus tinha bom gosto!
· Há crentes que confundem humildade com mau gosto. Pensam que ser humilde significa andar mal vestidos, ou usar roupas esfarrapadas. Humildade não é aparência exterior. A verdadeira humildade brota do coração. Jesus era humilde por dentro, não apenas por fora. Existem mendigos cobertos de trapos e com o coração repleto de orgulho.
· Nosso Corpo é uma dádiva de Deus e merece o que houver de melhor. Assim, se um servo de Deus tiver condições, deve vestir-se bem e com bom gosto. Um corpo santo merece ser bem cuidado.
· Vestir-se bem não significa vestir roupas caras. Pagar pela “grife” pode ser vaidade. Muita gente veste-se mal, embora vestindo roupa muita cara.
· O bem vestir implica também em se ter bom gosto e saber combinar, especialmente as cores e tecidos. Cada um deve vestir-se de acordo com a sua possibilidade.
· Vestir-se bem pode não ser vaidade; vestir-se mal pode não ser humildade!
· Um servo de Deus pode ter um terno para cada culto, e ser uma bênção; um servo de Deus pode ter apenas um terno para todos os cultos, e ser uma bênção!
· Por isso, cuidemos do corpo físico, mas, acima de tudo, nos preocupemos com a nossa beleza espiritual (Jó 29:14; Sl 45:13; 132:16; 149:4; Pv 1:9; 4:9; Ct 1:10; 6:10; Is 61:10; Zc 3:4; Ez 16:14; II Cor 11:2; Ef 5:27; I Pe 3:3-4; Apc 21:2).

IV - CONSIDERAÇÕES FINAIS:
· Deus é um Deus universal! Logo, a Sua mensagem deve ser uma mensagem universal. Se a mensagem de prosperidade para os cristãos é a verdadeira Palavra de Deus a Seus filhos, então essa mensagem devia servir para todo o mundo.
· Ora, como é que explicamos o ensinamento da Prosperidade (segundo os mestres da fé) à mãe cambojana enquanto acaricia a cabeça do filho que morre de fome? Como explicamos essas doutrinas aos cristãos russos escondidos no campo ou no celeiro, enquanto leem, temerosos, à luz de lanterna ou de velas, a Bíblia mimeografada? Não podemos!
· A verdade é que este evangelho da prosperidade é uma mensagem local. A prosperidade mediante Jesus só pode ser promovida com êxito numa área que, para começar, tenha grande prosperidade básica.
· Leiamos II Cor 4.8-16 - O que Paulo está dizendo (um tanto sarcasticamente) é que agimos como se fôssemos reis, nossas barrigas estão cheias, nossa situação é cômoda, podíamos muito bem pertencer à realeza ou aos ricos (verso)
· Porém, Paulo continua (sarcasticamente) a descrever a figura da visão mundana dos seguidores (do verso 9-13)
· Após, o apóstolo deixa de lado o ataque velado e audazmente conta o fato como ele é (versos 14-15)
· E, finalmente, acrescenta: - “ADMOESTO-VOS, portanto, a que sejais MEUS IMITADORES” (verso 16) – Parece que ele estava escrevendo para os adeptos da Doutrina da Prosperidade e aos Mestres da Fé dos últimos dias.
· A experiência cristã, então, deve ser uma existência triste e miserável? Não! Que os céus nos livrem!
· Problemas? Sim!
· Dificuldades? Sim!
· Mas o Senhor disse que não seríamos provados além do que pudéssemos suportar.
· Provações, tribulações e experiência são elementos que nos fazem crescer e desenvolver.
· O Senhor sabe exatamente quanto calor precisamos para chegar ao ponto mais fino da têmpera. O cristão bom, bem temperado, duro como aço é o que consegue a vitória mediante Jesus Cristo.
· Assim, A VIDA DE FÉ deve ser temperada e contrabalançada com A VIDA DE CRUZ, visto que NOSSO PROPÓSITO É A CRUZ e NOSSO PODER É A FÉ.

FONTES DE CONSULTA:
A Vida de Fé Equilibrada – Jimmy Swaggart
Estudo Bíblico: “A Igreja e Os Pobres” – de Antonio Carlos Barro
A Bíblia de Estudo Vida

Postado por: Pr. Geraldo Carneiro Filho

Macacos esperando a evolução


Vic Madeiro (de site novo) é colaborador do Genizah

Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2012/03/macacos-esperando-evolucao.html#ixzz1qMe6HmW6
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segunda-feira, 19 de março de 2012

Quem está apto a pastorear?


Por Hermes C. Fernandes
Conta-se que certa vez, o pastor de uma igreja aposentou-se, e indicou o presidente do grupo jovem para assumir o seu lugar. Porém, para assumir o pastorado, aquele jovem precisaria ser eleito pela assembléia da igreja.
Após muita discussão, a assembléia chegou a um veredicto. Chamou o jovem à frente, e disse: Caro irmão, reconhecemos em você os dons necessários para conduzir nosso rebanho, porém,não podemos aceitá-lo, pois você não preenche alguns dos requisitos mais importantes requeridos de um candidato ao ministério pastoral. Primeiro, você é solteiro. Segundo, tem menos de 35 anos. E terceiro, você não fez Seminário. Sendo assim, você é inelegível para o cargo.
Depois de ouvir a explanação, aquele jovem levantou-se, pediu a palavra, e disse: Amados, já que os irmãos chegaram a esta conclusão, sinto em informar-lhes meu desligamento do rol de membros desta igreja. Eu não conseguiria congregar numa igreja onde nem Jesus poderia pastoreá-la, já que o mesmo, além de solteiro, tinha menos de 35 anos, e jamais frequentou um seminário teológico.

Qual a sua opinião a esse respeito?

Resposta do Blog:

Graça e Paz a todos,

Precisamos lembrar que a questão aqui busca apenas opinião e que a tal é livre, mas gostaria de ressaltar o significado do termo opinião s.f. Juízo ou sentimento, que se manifesta em assunto sujeito a deliberação”.
Embora a opinião seja o juízo manifestado sobre algo, necessitamos para isso utilizarmos critérios lógicos para o embasamento de um posicionamento, ou, teremos apenas palavras flutuantes e sem sentido.
Para esse assunto em particular utilizarei três bases para o meu pensamento:
1º - A Bíblia Sagrada
2º - Posicionamento de igreja organização (Histórico e Administrativo)
3º - Bom senso

Vamos observar o que nos revela as Sagradas Escrituras:
1Tm 3.1-5; Atos 20.17,28; Tt 1.6-9
Observando de forma rápida os textos acima, entenderemos que a assembléia da igreja utilizou-se de citações e orientações Bíblicas para declarar o veredicto.

 O texto não está declarando explicitamente que, para ser um bispo teria que ser casado, porém que fosse marido de uma só mulher (dependendo da versão teremos; marido de mulher); Há três interpretações possíveis para “esposo de uma só mulher” em 1 Timóteo 3:2.
(1) O texto poderá dizer apenas que um polígamo não é qualificado para ser um pastor.
(2) A frase também pode ser traduzida como “homem de uma mulher só”. Isso indicaria que um bispo deve ser completamente leal à mulher com quem é casado. Essa interpretação se focaliza mais em pureza moral do que em estado civil.
(3) Essa frase também pode estar declarando que para ser um pastor, um homem só pode ter sido casado uma vez, com exceção do caso de um viúvo que se casou de novo.

A grande questão aqui deve está no testemunho, modelo, exemplo em novidade de vida e fidelidade a vontade de Deus que o candidato a pastor deve ter. Geralmente o termo “bispo”, será acompanhando a exortações de relacionado a testemunho, marido, mulher, filhos e maturidade ou aptidão.
Quanto a orientação a capacitação, observaremos que tanto 1Tm 3.2, como Tt 1.9, teremos instruções à habilidades para ensinar ou seja competente e capaz de ensinar;
Pergunto:
Dentro de uma visão natural, como alguém sem um mínimo de conhecimento poderia estar apto a ensinar? Apenas transmitir suas experiências de vida pessoal com o Senhor Jesus será o bastante? Minha experiência pessoal não deve substituir padrões Bíblicos. Sei e creio na revelação de Deus, porém, precisamos ter cuidado com as interferências.

Quanto a idade para o episcopado encontramos em Atos 20.17,28 um termo que nos chama atenção, “anciãos”, relacionado aos bispos da igreja de Éfeso, homens com maturidade e experiência e de certa idade.
Parecendo paradoxal encontramos Paulo escrevendo orientações ao Jovem Timóteo (1 Tm 1.2-4). Timóteo foi um jovem que morava na cidade asiática de Listra. Ele era filho de uma judia crente e um pai grego (Atos 16:1). É provável que ele e sua mãe tenham se convertido pela pregação de Paulo durante a primeira viagem missionária do apóstolo (Atos 14:21-23). Neste momento Timóteo teria 13 anos. Ao retornar a Listra durante sua segunda viagem, provavelmente seis anos depois, Paulo ouviu a respeito do bom testemunho dos irmãos sobre Timóteo, agora com 19 ou 20 anos, e decidiu levá-lo consigo para o trabalho da pregação do evangelho (Atos 16:2-3), o mais curioso que é exatamente para igreja em Éfeso onde já existiam bispos “anciãos” na igreja. O trabalho para o qual Paulo nomeou Timóteo envolveu sérias dificuldades, e ele achou necessário escrever uma carta de instrução a seu jovem colaborador que enfrentava problemas. Na carta, ele orientou Timóteo como combater os falsos mestres, como ordenar o culto da igreja, como escolher os líderes da igreja e como lidar prudentemente com as diferentes classes na igreja. Timóteo deveria ensinar a fé apostólica e levar uma vida exemplar o tempo todo.

O ponto forte aqui é a experiência ou seja maturidade e fruto da chamada do que a idade propriamente dita, porém “eu” acredito, em determinados casos que para a igreja como organização, a idade tem peso de decisão e aceitação, precisamos ter maturidade e aceitar isto, pois o zelo pela ordem e o testemunho deve prevalecer, pois tais escolhas não ferem a Sagrada Escritura, pelo contrario, honra.
Vejo o texto postado sobre o pastor como caso de muitos jovens que até tem chamada para o ministério pastoral, porém, são imaturos para saber esperar e crer que Deus é poderoso para preparar o caminho que o leve ao serviço ministerial.  Citar Jesus Cristo como alguém que não serviria para pastorear tal igreja é a evidencia mais tangível da sua incapacidade e sensibilidade ao conhecimento da Sagrada Escritura, pois esse jovem candidato não levou em conta a chamada especifica do Mestre Amado.

Muitos poderiam citar:
Que, há algumas exceções registradas na Bíblia. (Jeremias foi chamado diretamente por Deus, e isto se deu, quando ele era uma criança; Davi foi ungido a mando de Deus, quando ainda adolescente; o apóstolo Paulo foi batizado não muito depois do seu encontro pessoal com Cristo).

Porém chamo a atenção para leitura cuidadosa das cartas de Paulo (1Tm 3.1-13; 4.16; 2Tm 2.14-16; 3:14-17; Tt1.5-9)
  1. Precisamos levar em conta o contexto histórico e religioso de cada época e pessoa,
  2. Davi subiu ao trono anos depois de ser ungido, apos a morte de Saul,
  3. Israel estava em plena decadência espiritual na época de Jeremias, dai a urgência de seu ministério,
  4. Paulo, seu chamado foi algo impar e ele possuía ampla instrução das escrituras.
A igreja como organização tem o direito de elaborar estatutos, normas e regras para o melhor andamento da obra de Deus, desde que não fira ou vá de encontro a pura ortodoxia Biblica. O próprio Paulo em determinados assuntos expôs colocações pessoais (do seu entendimento) visando à ordem e a pureza.
Por exemplo: Não há motivos num país como o Brasil termos ministros sem instrução, devido sua diversidade religiosa e doutrinaria – Ou pelo contrário teremos um povo raquítico que poderá ser presa fácil para seitas e heresias;  O Brasil caminha para uma inversão de valores principalmente na area familiar, temos a necessidade que nossos ministros sejam casados e exemplo em seus casamentos. Temos liberdade de culto, cursos teológicos acessíveis e para todo gosto, além de acesso fácil a informações e etc.
Não estou aqui pregando uma idéia radical, pois creio na chamada e no exercício pastoral de um jovem que não cursou seminário teológico, que tem menos de 35 anos e que é solteiro, mas precisamos pesar bem essa decisão, para não corrermos o risco de colher conseqüências irreparáveis ao andamento salutar de um ministério levantado por Deus.

Aconselho aos jovens que sentem a chamada ao ministério, ardendo na alma, ecoar no intimo que espere em Deus. Pois Deus no seu tempo te levantará, pois benção fora de tempo poderá se transformar em maldição.

 Adaias Marcos Ramos da Silva