sexta-feira, 11 de setembro de 2015

O Orgulho da Santidade


“Aos fariseus hipócritas de plantão.”

Santidade nesse texto está aplicada a status pessoal, a busca da perfeição fundamentada no antropocentrismo e não em Cristo, aparência exterior, máscara, o mérito nas obras humanas e não no sacrifício de Jesus.

Quem pode afirmar ou exigir perfeição em si mesmo, sem Deus?
  1. Alguns homens buscam em si mesmo o preenchimento do espaço que é exclusivo de DEUS no homem e o resultado é "mais vazio".
  2. A religião tenta religar o homem a Deus, como etimologicamente revela a escrita original da palavra "religare", mas em si mesmo não consegue.
  3. O religioso cria vários caminhos para alcançar a excelência e através de seus atos merecerem DEUS, mas o que mais consegue são estradas sem luz e cargas sem carroça.
  4. A filosofia tentar explicar tudo como se tudo fosse DEUS e tenta provar DEUS no nada como se DEUS pudesse ser explicado, mas no fim se perdem dentro de um infinito mar de interrogações onde conclui-se que nada sabem.

 Isaías 64:6       Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades como um vento nos arrebatam.

A causa disso tudo está no espaço que se dá ao "eu" dentro de cada um.

Como escreveu Andrew Murray no Livro Sê Perfeito: "Não há orgulho tão perigoso, tão sutil e traiçoeiro, como o orgulho da santidade.” Isto é apenas uma frase de um texto de Murray e que necessita ser contextualizada para entender sua aplicação.  O que ele quis dizer é que o pecador soberbo cria em função da santidade exterior uma armadilha para si e para os outros, porém a santidade convém ao povo de Deus e que deve ser encarada como um processo contínuo na vida de todo salvo em Cristo.

É uma pena que muitos religiosos não entendam isto e, seguem os passos dos fariseus hipócritas ao invés de seguir os passos de Jesus Cristo o Salvador. Pois não entendem o que Jesus Cristo falou em Mt 12.7: “Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício, não condenaríeis os inocentes.”

Porém Jesus o Cristo é o único meio capaz de ao mesmo tempo, preencher o vazio no homem, religar o homem a Deus, revelar Deus como Ele é, e, nos fazer santos nEle.

E aí de quem é o mérito? De Jesus, o Cristo. Logo não temos a capacidade necessária e nunca houve qualquer criatura que pudesse ser perfeita em si mesma ou em outro meio que não seja em Cristo.

Pensemos nisto!



 Por: Adaias Marcos.