terça-feira, 23 de abril de 2013

Somos Imitador De Cristo?



Por: Adaias Marcos Ramos da Silva

“1 Coríntios 11.1 - Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo.”

Esse texto Bíblico leva-nos a um desafio para os nossos dias, e, diante desse texto, quem tem a ousadia de afirmar como o apostolo Paulo? “Sede meus imitadores como sou de Cristo”, ou seja, quem pode dizer que é modelo para alguém tendo como padrão os passos e o caráter de Cristo.

Creio que esta é uma pergunta densa para a Igreja de Cristo Jesus!

É óbvio que Paulo quando disse isto em “I Coríntios 11.1”, não estava dizendo que ele era perfeito como Jesus, mas que ele se esforçava para ter mais de Deus em sua vida do que os pecados, mesmo em alguns momentos fazendo o que não gostaria de fazer, ou seja, se esforçava (abnegava) para viver os padrões Bíblicos dando menos vazão ao reinado do pecado em sua vida.

Há pessoas que precisam entender que ser parte do povo de Deus, exige também uma conduta de vida a seguir.

Paulo foi salvo por Cristo e DELE se tornou “imitador”, palavra cujo sentido original refere-se ao compromisso de ser discípulo. Todo aquele que vive segundo o exemplo supremo de Cristo deve ser, igualmente seguido, vejamos o texto de 1 Pedro 2.21 “Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos”.

Para descrever um pensamento sobre esse assunto, é necessário entendermos que Cristo em todos os seus sentimentos e ações mostrou que seu caráter era igual ao do seu Pai.

Caráter é a maneira de ser de uma pessoa que é avaliado pela sua conduta. É a soma de suas qualidades e defeitos morais integrados na sua personalidade. “CARÁTER” é uma palavra grega que aparece no Novo Testamento uma única vez, em Hebreus 1.3 e está traduzida por “imagem” (Edição Revista e Corrigida). Cristo é a “mesma imagem de sua essência”, quer dizer que tem o caráter idêntico do Pai.

Conduta é a maneira habitual de comportar-se, a maneira de viver. A conduta de uma pessoa manifesta o seu caráter. A meta do Cristão é ser como Jesus, quer dizer, ter caráter de Cristo. Isto é uma síntese do que devemos chegar a ser, por isso nossa conduta deve ser como a Sua. “Aquele que diz que permanece Nele, esse deve também andar assim como Ele andou” (1º Jo 2:6). A análise desta definição consiste em descrever todas as qualidades morais de Cristo revelados nas Escrituras, as quais são o projeto total do que Deus quer formar em cada um de seus filhos.

É importante observar que Cristo nos deu o Exemplo e Ele mesmo declarou: Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. (Jo 13.15). A Bíblia afirma que o Senhor Jesus Cristo despiu-se de sua glória e revestiu-se de toda natureza humana (Jo 1.14; Fp 2.5-8; Hb 4.15), mas sem pecado. Como homem, o Mestre foi irrepreensível (Jo 8.46; 18.38; Hb 4.15). Era submisso, manso, humilde, amoroso, entre outras qualidades (Mt 11.29; Jo 15.9; Fp 2.8).

Seu caráter é o padrão que todos os crentes devem seguir.

Está no sermão da montanha, nas bem-aventuranças. O sermão da montanha é a primeira instrução a viva voz e em seguida a primeira parte escrita do evangelho. O verbo aqui é “SER” (os que são humildes, os que são mansos). Bem aventurados, felizes, ditosos, afortunados. A felicidade não é um objetivo é sim uma consequência, é a consequência de ser como Deus quer e fazer Sua vontade. Justamente “Caráter” é aquilo que somos e o que determina nossa conduta. Jesus indica as oito qualidades de caráter que deve distinguir a seus discípulos. Na realidade estas bem-aventuranças são a descrição das virtudes do caráter de Jesus e o que Deus quer formar em nós.

Qualidades de caráter que um crente deve desenvolver

  • Humildade (Mt 5.3)
“Os humildes”; “os pobre de espírito” A humildade é a primeira qualidade inerente à condição humana. O oposto é o orgulho a soberba, a arrogância, a auto-suficiência, etc. A humildade é um aspecto do caráter imprescindível a todos os crentes (Ef 4.1,2; Cl 3.12), pois os humildes sempre alcança o favor do Senhor (Tg 4.6). Jesus foi modesto em toda a sua maneira de viver (Mt 11.29). Ele demonstrou sua humildade ao despojar-se de sua glória (Fp 2.6,7); na irrestrita obediência à vontade do Pai (Jo 5.30; 6.39; Fp 2.8); quando lavou os pés dos discípulos (Jo 13.3-5); e ao relacionar-se com todas as pessoas, independentemente de sua raça ou posição social (Mt 9.11; 11.19; Jo 3.1-5; 4.1-30).
  • Contrição (5.4)
“Os que choram”. Não são os que choram por raiva ou auto compaixão, e sim aqueles que ao conhecer-se diante de Deus se quebrantam por sua condição, pecado e miséria e mudam de atitude, se humilham. Também choram diante do amor e da graça de Deus. Alem disso, sensibilizados pelo amor de Deus, choram com os que choram, com os que sofrem, pelos perdidos. Eles serão consolados.
  • Mansidão (Mt 5.5)
“Os mansos” obedecem com boa disposição são submissos, pacientes, tem domínio próprio. O contrario à mansidão é a rebeldia, que leve à violência, briga, gritos, insolência, queixa, impaciência, etc. É uma virtude que se opõe à rudez. Nosso Senhor Jesus Cristo sempre foi Manso e Humilde de Coração (2Co 10.1; Mt 11.29).
  • Justiça (Mt 5.6)
“Os que têm fome e sede de justiça”. Não são os que exigem que se lhes faça a justiça, e sim aqueles que têm como o maior desejo em suas vidas o de serem justos, santos, retos, honrados, de boas obras. Em um mundo perverso (At 2.40), onde as pessoas estão mais preocupadas em acumular riquezas (2Tm 3.2) do que socorrer ao aflito e necessitado, o verdadeiro crente deve refletir o caráter de Cristo através de uma vida de santidade e retidão (Mt 6.25,31,34). O Senhor Jesus ordenou aos seus discípulos que priorizassem, acima de todas as coisas, o Reino de Deus e a sua justiça (Mt 6.3).
  • Misericórdia (Mt 5.7)
“Os misericordiosos”. Significa ter coração para aqueles que estão na miséria. A miséria tem duas expressões principais: Amabilidade para com todos, ajuda e generosidade com o que sofre. Lembremos, pois, que a misericórdia é um mandamento divino, e que a Bíblia condena a indiferença para com os pobres (Lc 6.36; Mt 12.7). É a compaixão pela necessidade alheia. Jesus foi misericordioso com os homens em suas fraquezas e privações (Mc 5.19; Hb 2.17; Tg 5.11; 2Co 1.3; Mt 15.22; 17.15). Sejamos misericordiosos assim como Jesus nos ensinou na Parábola do Samaritano (Lc 10.37).
  • Pureza de coração (Mt 5.8)
“Os limpos de coração” Significa sinceridade, transparência boa consciência, desejos puros, intenções corretas, motivações santas, sem engano nem mentira sem hipocrisia. Eles verão a Deus. Nas Escrituras, o coração representa a personalidade, o centro das emoções humanas (Sl 15.2; 16.9; 51.10; Mc 7.21-23). Por isso, a Bíblia afirma que o Senhor perscruta os corações e conhece o interior de cada pessoa (Sl 139.23; Pv 21.2; Ap 2.23). Quando Cristo repreendeu os fariseus, mostrou-lhes como a pureza interior era necessária. Ele os acusou de serem semelhantes aos “sepulcros caiados” (Mt 23.27). O Senhor, que conhece os nossos pensamentos (Fp 4.8) e as motivações de nossas ações cotidianas (1Co 4.5), manifestará em seu santo e justo julgamento cada uma de nossas ações (R 2.1-7; 1Co 3.12-15).
  • Paz (Mt 5.9)
“Os pacificadores”, perdoam, renunciam seus direitos, cedem, não brigam, preferem perder, tem resposta branda. Também pacificam a outros que estão com inimizades, são instrumentos de reconciliação. Fomos conclamados a seguir a paz e, na medida do possível, ter paz com todos os homens (Rm 12.18; 1Co 7.15; Hb 12.14; 1Pe 3.11).
  • Alegria no sofrimento injusto (Mt 5.10-12)
“Os que sofrem perseguições por causa da justiça” São os que diante do sofrimento, a perseguição e a calúnia, ao invés de deprimir-se, se alegram e se regozijam.

Nós precisamos produzir tais virtudes e somente através do espaço que damos ao Santo Espírito Santo conseguiremos produzir: Gálatas 5.22-23: Amor, gozo, paz, paciência, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. A função do Espírito Santo é produzir em nós as qualidades morais de Cristo a fim de tornar-nos como Ele. Através da regeneração (novo homem) passaremos a exercer novos hábitos: Cl 3:10-15:  Misericórdia, benignidade, humildade, mansidão, paciência, o suportar, o perdoar, amor, paz. “Nossa esperança e fé”. “Estou plenamente certo de que aquele que começou a boa obra em nos há de completá-la até ao dia de Cristo Jesus” (Fp 1.6)

As palavras, os atos, enfim, a pessoa de Jesus é o modelo ideal de conduta para a identidade do crente. O discípulo de Cristo deve revestir-se das qualidades santas e justas de seu Mestre (Ef 4.24), com a intenção de cumprir o propósito de Deus.

O principal fator na formação do caráter é ter um modelo, Jesus varão perfeito é o grande modelo que o Pai nos apresenta. Devemos conhecê-lo mediante testemunho conjunto da Palavra e do Espírito. Efésios 4.13, sugere que um dos fatores principais para se chegar à estatura de Cristo é conhecê-lo.

Algumas das qualidades que se sobressaem do caráter de Jesus que revelam os relatos dos evangelhos:
  1. Sua mansidão e humildade
  2. Seu amor e compaixão
  3. Sua pureza e santidade
  4. Seu valor e autoridade
  5. Sua misericórdia e graça
  6. Sua sabedoria.
  7. Na sua paixão e morte se revelam, até com maior excelência, as virtudes de caráter que havia manifestado em sua vida e ministério.
Como observado o apóstolo Paulo foi salvo por Cristo e DELE se tornou “imitador”, palavra cujo sentido original refere-se ao compromisso de ser discípulo. Logo ser discípulo é imitar o mestre, concluo com o seguinte pensamento: Somos mesmo discípulos de Cristo; Seguimos mesmo os seus passos? Produzimos mesmo o Fruto do Espirito? Poderíamos afirmar como Paulo ao nosso semelhante?

Vejo que “eu” necessito aprender a ser discípulo, pois me vejo longe dos padrões ensinado por Jesus Cristo a começar pelo amor. Quem pode responder diferente!

sexta-feira, 12 de abril de 2013

RESULTADO DA ELEIÇÃO 2013 - CGADB



O pastor José Wellington Bezerra da Costa foi reeleito Presidente da Mesa Diretora da CGADB - Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, vencendo o Pastor Samuel Câmara pela terceira vez.

O Pastor José Wellington obteve 9.003 votos, contra 7.407 do Pastor Samuel Câmara, e mais uma vez dirigirá os trabalhos da Mesa diretora da instituição, pelo período de quatro anos, que compreendem 2013 a 2017. De acordo com o Estatuto vigente, o pastor José Wellington não poderá se candidatar no próximo pleito.

Antes mesmo de terminar a apuração dos 100% dos votos, o Pastor Samuel Câmara reconheceu que os números eram irreversíveis e solicitou ao presidente da Comissão Eleitoral para cumprimentar o vencedor, recebendo do mesmo a recíproca.

CGADB - Brasília 2013 - Resultado Final das Eleições
Resultado final a ser proclamado hoje, às 10 horas
* negrito: eleito

Presidente:
1) JOSÉ WELLINGTON BEZERRA DA COSTA (SP) – 9.003
2) SAMUEL CÂMARA (PA) – 7.407
1º Vice-presidente (Região Sul
1) UBIRATAN BATISTA JOB (RS) – 8077
2) IVAL TEODORO DA SILVA (PR) – 7558
2º Vice-presidente (Região Centro-Oeste)
1) SEBASTIÃO RODRIGUES DE SOUZA (MT) – 7916
2) SÓSTENES APOLOS DA SILVA (DF) – 7505
3º Vice-Presidente (Região Norte)
1) GILBERTO MARQUES DE SOUZA (PA) – 6.995
3) JONATAS CÂMARA (AM) – 6.860
4º Vice-presidente (Região Nordeste)
1) JOSÉ ANTONIO DOS SANTOS (AL) –  7.967
2) PEDRO ALDI DAMASCENO (MA) – 7385
5º Vice-presidente (Região Sudeste)
1) TEMOTEO RAMOS DE OLIVEIRA (RJ) – 8252
2) ELYEO PEREIRA (RJ) – 6.897
1º Secretário (Região Sul):
1) PERCI FONTOURA – 7.624
2) NILTON DOS SANTOS – 7.459
2º Secretário (Região Centro-Oeste)
1) ANTONIO DIONIZIO DA SILVA – 8.122
2) LUCAS ARAÚJO DE SOUZA – 6.999
3º Secretário (Região Norte)
1) PEDRO ABREU DE LIMA – 7.523
2) OTON MIRANDA DE ALENCAR – 7.222
4º Secretário (Região Nordeste)
1) ROBERTO JOSÉ DOS SANTOS – 7.405
2) MANOEL MONTEIRO – 7.224
5º Secretário (Região Sudeste)
1) JONAS FRANCISCO DE PAULA – 6.883
2) ISAIAS LEMOS COIMBRA – 6.054
1º Tesoureiro (Região Sudeste):
1) IVAN PEREIRA BASTOS – 7236
1) JOSIAS DE ALMEIDA SILVA – 7002
3) REGINALDO CARDOSO DOS SANTOS – 1.492
2º Tesoureiro (Região Sudeste):
1) ALVARO ALEN SANCHES – 7.868
2) NEHEMIAS GASPAR DE ARAÚJO – 7.674
Conselho Fiscal:
1ª Região (Região Sul):
1) JERÔNIMO DOS SANTOS – 8.202
2) JOSÉ POLINI – 7.243
2ª Região (Centro-Oeste):
1) GEOVANI NERES LEANDRO DA CRUZ – 7.977
2) RINALDO ALVES DOS SANTOS – 7.265
3ª Região (Norte):
1) JOEL HOLDER – 4.994
2) JEDIEL LIMA – 7.161
3) ISAMAR PESSOA RAMALHO – 2.595
4ª Região (Região Nordeste):
1) ISRAEL ALVES FERREIRA – 7.232
2) ANTONIO JOSÉ DIAS RIBEIRO – 7.935
5ª Região (Região Sudeste):
1) EDSON EUGÊNIO VICENTE – 6.163
2) LUIZ CEZAR MARIANO SILVA – 6.278
3) SAMUEL RODRIGUES – 1.986

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Colaborando Com A Ebd - Família, Criação De Deus.


LIÇÃO 01 - FAMÍLIA, CRIAÇÃO DE DEUS - 2º TRIMESTRE 2013


A ORIGEM DO LAR E DA FAMÍLIA

  • O primeiro lar existiu no Édem (Gn 2.8, 15). O lar foi assim preparado e estabelecido por Deus como um lugar de bênçãos e felicidade. A responsabilidade do homem era “cultivar” e “guardar” o seu lar (v.15). Deus é o criador da família. A criação da família funde-se com a criação da humanidade (Gn 1.27-28). 
  •  A promessa de um lar feliz transmite a idéia de uma família feliz, visto que a expressão “lar”, dependendo do contexto, pode se referir ao lugar onde a família habita, ou a própria família em si.
  • Lar, vem do latim lare, que significa parte da cozinha onde se acendia o fogo para preparar os alimentos e aquecer o ambiente; daí se origina o termo lareira.
  • O dicionário de Houaiss, descreve o vocábulo “família” como algo que pode significar, num sentido mais restrito “grupo social básico, formado por pai, mãe e filhos”, num sentido mais abrangente “pessoas ligadas entre si pelo casamento ou qualquer parentesco”, e ainda num sentido geral “grupo de seres ou coisas com características comuns”.
  • No hebraico bíblico, o termo para família é mispahah, que significa “família, clã”, isto é, todos os integrantes de um grupo que estavam relacionados por sangue e que ainda sentiam um senso de consanguinidade, parentesco.  Mas na verdade existem dois termos hebraicos para a família: o primeiro é bayit, que designa tanto uma “residência”, “templo”, “lar”, a “parte interior de uma casa”, “casa”, quanto também o conceito de “família” ou “os moradores de uma mesma casa” (Êx 12.7; Lv 25.29; Dt 11.20); e o segundo como citado é mispahah (mishp?ha), que significa literalmente “família”, “parentes” ou “clã”. Neste caso, a ênfase está nos laços sanguíneos que existem entre as pessoas de um mesmo círculo (Nm 11.10). 
  • No grego do Novo testamento, temos a palavra oikos, que pode significar “habitação, casa, lar ou família (I Tm 5.4) e patria, que primeiramente significa “ascendência, linhagem, tribo (Lc 2.4, At 3.25, Ef 3.15).
  • A palavra “família” é de origem latina famíliae, e é usada para definir um vínculo doméstico, íntimo.
A família (ou lar) é a mais importante instituição social estabelecida por Deus, sendo ela mesma a base de todas as outras. A destruição, inversão de valores, deturpação, descaracterização e a desmoralização da família, implicam diretamente num profundo caos, produzindo os mais terríveis danos à humanidade, quer sejam de ordem moral, espiritual, econômica, fraternal e social.

A preservação do lar e da família depende diretamente da obediência aos princípios estabelecidos por Deus em sua palavra. Negligenciar a Bíblia é voltar-se contra o Criador e trabalhar para a destruição das coisas que Ele criou, definidas pelo escritor sagrado como muito boas “E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã: o dia sexto.”

A QUEDA DA FAMÍLIA
O pecado entrou na família por meio de uma atitude egoísta e deliberada do homem (1 Tm 2.14), conforme detalhes narrados em (Gênesis 3.6).

A CORRUPÇÃO GERAL DA FAMÍLIA
A perda dos referenciais de bondade, santidade, integridade, moralidade e amor, promoveram na família uma corrupção generalizada (Gn 6.11-12).

A SALVAÇÃO E A RESTAURAÇÃO DA FAMÍLIA

 O Desejo De Deus Para Família:
  • (Sl 127.1-5) - O Senhor edificando a família;
  • (Sl 128.1) - O temor de DEUS traz bênçãos para família;
  • (Gn 2.18) - Não é bom que o homem viva só;
  • (Sl 68.6) - Deus faz que o solitário viva em família;
  • (Sl 119.105) - A Palavra de Deus guia a família;
  • (Gn 12.3) - A benção de Deus sobre a família;
A operação da graça de Deus na vida da família pode ser observada pelos seguintes aspectos:
  • - A salvação profetizada na aliança adâmica (Gn 3.15)
  • - A salvação figurada na aliança noética (Gn 6.13-18)
  • - A salvação prometida na aliança abraâmica (Gn 12.1-3)
  • - A salvação providenciada em Cristo Jesus (At 10.24-48, At 27-34)
OS PROPÓSITOS DE DEUS PARA A FAMÍLIA

Segue abaixo uma relação das principais atribuições de Deus para a família:
  •  Procriação da humanidade e Prazer sexual para o casal (Gn 1.28; Pv 5.15-19). A prática e o prazer sexual é uma bênção de Deus que é legitimada pelo casamento, com o propósito de constituir família e edificar um lar;
  • Subsistência (Gn 2.15; 3.19). É no lar e na família que a provisão para o sustento, a alimentação, a vestimenta e outras necessidades básicas de seus membros devem ser supridas;
  • Educação (Dt 6.4-9). Um dos grandes erros dos tempos atuais é o fato da família ter terceirizado a educação moral e espiritual dos filhos. Escola e Igreja cumprem hoje o papel principal na formação destes valores, quando na realidade deveria cumprir um papel auxiliar;
  • Proteção (Dt 22.8). O apoio que recebemos da família, a ajuda nos momentos difíceis, o ombro e o peito amigo do marido, da esposa, dos pais e dos filhos, transmitem uma sensação de segurança e proteção insubstituíveis;
  • - Adoração e serviço a Deus (Gn 4.1-5; 26; 8.18-21; 13.1-4; Ex 12.1-21; Dt 6.4-9; 11.18-21; Js 24.15 e outros). É no lar e na família que a adoração e o serviço a Deus devem ser primeiramente exercitados. A adoração e o serviço na igreja devem ser compreendidos como uma extensão da adoração e do serviço no lar.
A Bíblia é o manual da família. Nela encontramos os preceitos e mandamentos divinos para os cônjuges, filhos, pais, como descritos a seguir:

Os deveres do esposo
  •  Amar a esposa (Ef 5.25-30; Cl 3.19);
  • Conduzir (liderando e governando) bem a sua casa (1Tm 3.4,12);
  • Exercer o sacerdócio no lar (Gn 18.19; Jó 1.5);
  • Prover de forma digna o sustento familiar (trabalhando) (Gn 3.19; 1Ts 4.11,12; 1Tm 5.8);
Os deveres da esposa
  •  Ser submissa ao marido (Ef 5.22-24; Cl 3.18);
  • Atender as necessidades do lar, tais como: alimentação (Pv 31.21-22); vestuário (Pv 31.21-22), e da casa (Tt 2.5);
  • Colaborar com a edificação do lar. (Pv 14.1)
  • Ensinar as mulheres mais novas a desempenharem seu papel de esposa e mãe (Tt 2.3-5).
  • Quando necessário, ajudar nas despesas financeiras (Pv 31.16-18,24);
Quando adentramos o texto de Pv 14.1 entendemos que cabe à esposa o papel de harmonizar o relacionamento com seu marido e com seus filhos. Deus deu este "poder" à mulher. E a forma mais antiga de edificar relacionamentos é através de palavras. A Bíblia é muito rica, quando nos ensina sobre os cuidados com nossas palavras. Deus nos diz que a vida e a morte estão no poder da língua (Pv. 18-21). Então como pode a mulher edificar seu lar? Através de palavras agradáveis, de incentivo, de encorajamento, de exortação, enfim... Através de palavras que transmitam graça aos que ouvem (Ef. 4-29).

Os deveres dos pais (Esposo e Esposa)
  •  Ensinar, desde cedo aos filhos a temerem, amarem ao Senhor e Conduzir os filhos a Deus (Dt 6.1-9; Jó 1.5; Js 24.15; At 16.30-34; Ef 6.4);
  • Educar os filhos com disciplina, conforme o modelo bíblico (Pv 13.24; 19.18; 22.6,15; 23.13,14; 29.15,17);
  • Ser exemplo para os filhos (Pv 22.6).
Os deveres dos filhos
  •  Honrar aos pais (Êx 20.12; Dt 5. 16; 27.15);
  • Ser obediente aos pais (Ef 6.1; Cl 3.20);
  • Ajudar aos pais nos afazeres domésticos (Gn 29.9; Êx 2.16; I Sm 17.15).
 CONCLUSÃO

O sucesso e a felicidade na família está em ter a palavra de Deus como fundamento (Mt 7.24-29) e Tê-lo como principal edificador (Sl 127.1a). Infelizmente, a família cristã tem negligenciado e relativizado os valores cristãos e os princípios da palavra de Deus. O Senhor já não é realmente o edificador de muitos lares e famílias que o confessam e o adoram apenas de lábios. Como resultado, cada dia a família cristã se torna mais infeliz, mais dividida e incapaz de ser sal e luz para os demais lares e famílias da terra. Como escreveu a Rede Brasil de Comunicação à família foi à primeira instituição divina e a célula mãe da sociedade. Ela foi instituída pelo Criador para perpetuação da espécie, proporcionar prazer ao casal, e promover meios de subsistência. Mas, para que o propósito divino seja alcançado, é necessário que cada membro da família cumpra o seu papel com fidelidade, diligência e amor.

REFERÊNCIAS:

Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. CPAD.
CHAMPLIN, R. N. Dicionário de Bíblia, Teologia e Filosofia. HAGNOS.
OLSON, N. Laurence. O Lar Ideal. CPAD.
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
Rede Brasil de Comunicação
Livro Uma Igreja com Saúde, sob o título “Um Lar Feliz” de Altair Germano.