sexta-feira, 11 de setembro de 2015

O Orgulho da Santidade


“Aos fariseus hipócritas de plantão.”

Santidade nesse texto está aplicada a status pessoal, a busca da perfeição fundamentada no antropocentrismo e não em Cristo, aparência exterior, máscara, o mérito nas obras humanas e não no sacrifício de Jesus.

Quem pode afirmar ou exigir perfeição em si mesmo, sem Deus?
  1. Alguns homens buscam em si mesmo o preenchimento do espaço que é exclusivo de DEUS no homem e o resultado é "mais vazio".
  2. A religião tenta religar o homem a Deus, como etimologicamente revela a escrita original da palavra "religare", mas em si mesmo não consegue.
  3. O religioso cria vários caminhos para alcançar a excelência e através de seus atos merecerem DEUS, mas o que mais consegue são estradas sem luz e cargas sem carroça.
  4. A filosofia tentar explicar tudo como se tudo fosse DEUS e tenta provar DEUS no nada como se DEUS pudesse ser explicado, mas no fim se perdem dentro de um infinito mar de interrogações onde conclui-se que nada sabem.

 Isaías 64:6       Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades como um vento nos arrebatam.

A causa disso tudo está no espaço que se dá ao "eu" dentro de cada um.

Como escreveu Andrew Murray no Livro Sê Perfeito: "Não há orgulho tão perigoso, tão sutil e traiçoeiro, como o orgulho da santidade.” Isto é apenas uma frase de um texto de Murray e que necessita ser contextualizada para entender sua aplicação.  O que ele quis dizer é que o pecador soberbo cria em função da santidade exterior uma armadilha para si e para os outros, porém a santidade convém ao povo de Deus e que deve ser encarada como um processo contínuo na vida de todo salvo em Cristo.

É uma pena que muitos religiosos não entendam isto e, seguem os passos dos fariseus hipócritas ao invés de seguir os passos de Jesus Cristo o Salvador. Pois não entendem o que Jesus Cristo falou em Mt 12.7: “Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício, não condenaríeis os inocentes.”

Porém Jesus o Cristo é o único meio capaz de ao mesmo tempo, preencher o vazio no homem, religar o homem a Deus, revelar Deus como Ele é, e, nos fazer santos nEle.

E aí de quem é o mérito? De Jesus, o Cristo. Logo não temos a capacidade necessária e nunca houve qualquer criatura que pudesse ser perfeita em si mesma ou em outro meio que não seja em Cristo.

Pensemos nisto!



 Por: Adaias Marcos. 

terça-feira, 23 de junho de 2015

Deus é Único, Nem Tudo é Deus.



"1 Tm 2:5 - Porque há um só Deus e um só Mediador entre Deus e o ser humano, Cristo Jesus, homem." 

Essas últimas semanas foram marcadas por movimentos e manifestações contra a intolerância religiosa e, a vítima da vez foi à pequena Kailane Campos, de 11 anos de idade que é praticante de Candomblé. Essa adolescente foi agredida com uma pedrada após sair de um ritual de Candomblé (culto), onde caracterizo essa agressão como um ato desumano e covarde. Mas alguns pontos desse triste fato me chamou atenção e gostaria de compartilhar com os amigos. Antes de tecer o meu comentário gostaria de compartilhar o que é o Candomblé:

Candomblé é uma religião derivada do animismo africano onde se cultuam os orixás, voduns ou nkisis, dependendo da nação. Sendo de origem totêmica e familiar, é uma das religiões de matriz africana mais praticada, tendo mais de três milhões de seguidores em todo o mundo, principalmente no Brasil.

Voltemos ao comentário:

Quase todos os jornais do Brasil noticiou o fato citado acima, mas inicialmente alguns seguimentos religiosos foram agredidos sem provas, manifestações sensacionalistas foram executadas, movimentos ecumênicos de apoio à garota foram organizados, bispos católicos, pastores evangélicos, judeus e muitos outros líderes manifestaram suas compaixões em passeatas e declarações direcionadas a pequena Kailane Campos. Até ai, tudo bem, um ato mais que devido por sermos humanos, de um país laico, democrático e, não preconceituoso por ser um ato de amor ao próximo. Mas, quem pode negar que inicialmente os tons das matérias apresentadas pelas mídias eram de acusação aos evangélicos e eram utilizadas frases insinuadoras e acusadoras, mas por pressão mudaram os termos para frases mais democráticas e políticas.

Ocorreu outro fato que me chamou atenção: Uma manifestação através de uma marcha apoiada pelo Pastor João de Melo, da Primeira Igreja Batista em Vila da Penha. Entendo a intenção do nobre pastor e, fiquei a observar pela TV a koinonia entre os diversos movimentos religiosos. Aonde chegaremos com tamanha comunhão, a Bíblia Sagrada já revela. Nessa marcha os candomblecistas tocaram seus instrumentos louvaram e invocaram orixás, e no mesmo barco estavam católicos e evangélicos protestantes fazendo suas meditações, saudações e manifestações. Tentando provar que a vontade de seus deuses é a paz e o amor. O amor na marcha era tão presente, que a garota declarou em entrevista que não perdoaria o agressor e que, quem poderia perdoa-lo (a) era seu pai oxalá.

Em maio deste ano, ocorreu um fato extremamente agressivo contra um evangélico e comprovado que o motivo foi à intolerância religiosa, mas não ocorreu manifestação na mídia, às motivações foram diferentes, mas a causa raiz foi à religião e o Pastor João de Melo, da Primeira Igreja Batista em Vila da Penha não se manifestou. Vejam parte da matéria:

“Homem teve o rosto desfigurado e sofreu traumatismo craniano. Ele foi internado na Santa Casa da cidade, já recebeu alta, mas precisará passar por uma cirurgia. A jovem e os pais dela, que também se envolveram no tumulto, tiveram ferimentos leves.O motivo da briga teria sido uma desavença ocorrida no dia anterior entre a irmã da adolescente, de 12 anos, e colegas da mesma escola. A menina contou à polícia que há duas semanas vinha sendo hostilizada por ser evangélica”.

O que citarei agora não é privilegio apenas de um passado distante, mas é algo presente e ocorrente no Brasil, mas não será citado como rixa, mas para complementar os fatos: 

Quem nunca soube de agressões executadas contra evangélicos no Brasil e, agressões essas causadas por fieis e líderes católicos, por não tolerarem a presença de evangélicos! Basta fazerem uma pesquisa nos interiores dos estados do Brasil e descobrirão as atrocidades que já tentaram executar contra os chamados “crentes evangélicos” e pode ter certeza não era apenas por ignorância, mas por ódio, não me lembro de manifestações, mas de oração e intercessão por parte dos crentes e, pode ter certeza Jesus sempre resolveu. Amo os irmãos católicos e pessoas de outros grupos religiosos, porem não concordo com essa demagogia elaborada pelo nobre pastor onde o antropocentrismo superabundou o Cristocentrismo, necessitamos nos amar e respeitar, mas honrar ao Senhor Deus está acima de todas as coisas e que façamos isso sem fanatismo, sem religiosidade e sem cumplicidade com o pecado, mas com bom senso, o que não vi nessa marcha.

Sou de acordo com uma manifestação de repúdio contra o ato que fizeram contra essa garota, mas não concordo com essa falsa koinonia, divulgada e executada nessa marcha além de outras coisas que lá aconteceram. Repito não sou contra o ato em si contra a intolerância, porém não acredito numa koinonia verdadeira entre os grupos participantes. É falsa a frase: “Deus é o mesmo em todas as religiões”.  

Deus é único e um só, mas nem tudo se deve chamar de Deus, Deus é único e universal, mas nem tudo é Deus e nem tudo é de Deus.  Deus não é religião, Deus não é fruto da imaginação humana. Deus é soberano, transcendente e imanente, Santo e está acima de tudo e de todos. Nem tudo que se chama de deus é o DEUS. Pensemos nisto!

"Kailane Campos, te feriram, mas creio que Jesus tem a cura para as dores de tua alma. Meu desejo é a tua cura emocional, física e espiritual e que sejas feliz através de Jesus o Cristo e que ELE tenha espaço por ti para te abençoar com o Plano expedido gratuitamente por Deus a toda humanidade, amamos você, Jesus se sacrificou para que você seja eternamente feliz diante de Deus, Cristo te proteja e abençoe".

Vai aqui o meu repúdio ao ato covarde executado contra a garotinha Kailane Campos, e o meu voto contra essa marcha escandalosa ao Evangelho de Cristo.

Abaixo segue lista de links que provam o que postei.

Por: Adaias Marcos Ramos Da Silva.







terça-feira, 7 de abril de 2015

Uma Geração Corrompida, Ainda Há Esperança?


“Contra você, porém, tenho isto: você abandonou o seu primeiro amor. Lembre-se de onde caiu! Arrependa-se e pratique as obras que praticava no princípio. Se não se arrepender, virei a você e tirarei o seu candelabro do lugar dele”.  Apocalipse 2:4-5

O que escreverei nessa postagem incomodará muita gente, será como comichão nos ouvidos de muitos religiosos.

Acredito ser do conhecimento dos leitores a frase “esta é uma geração de adoradores”, “esta é uma geração eleita”. Nada contra as frases citadas, mas não concordo com a aplicação das mesmas para nós (me incluo), para essa geração, tenho consciência e respeito às exceções, pois acredito que exista, mas meditem no que escreverei abaixo e faça um exame de consciência.

Observando a maneira como cultuamos, avaliando as motivações dos cultos, olhando as obras eclesiais, avaliando as nossas ações como pessoa e as nossas obras como igreja, cheguei a triste conclusão que somos a pior geração já existente desde o dia de pentecostes em Jerusalém. Somos uma geração corrompida pelo modismo, heresia, vaidade, soberba, incredulidade, imoralidade, contenda e egoísmo, ou seja, nos tornamos uma geração mais carnal e menos espiritual, mais confiantes em nós mesmo e menos dependentes de Deus. Vivemos um período de hipocrisia em todas as escalas da sociedade brasileira, inclusive dentro das igrejas. Amados, amo e respeito às exceções e não estou me referindo a “esses” que estão quase em extinção, mas com sinceridade embasada na vida prática e com respaldo Bíblico me convençam que somos uma geração de adoradores, que nossas ações e frutos são de um povo eleito? Se fores temente a Deus confirmarás o que estou escrevendo, pois o que sinto é uma vergonha profunda diante de Deus.

Pouca diferença existe hoje entre alguns que diz que serve a Deus (igreja) e aqueles que não servem (mundo), nos tornamos mais parecidos com o mundo do que com Cristo. Entendo que não é fácil aceitar tal posicionamento, isso dói, provoca lágrimas e uma vontade de gritar: “Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?” Mt 3:7. É bem verdade que durante toda história da igreja encontraremos relatos de crises, de dificuldades e até de escândalos, mas nada comparado ao que temos vivido nesses últimos anos. Algo tem feito com que a minha alma se angustie, refiro-me à vista grossa que é dado ao tratamento do pecado. O pecado tem encontrado conforto, alimento e espaço no meio de algumas igrejas.  Jesus não é mais o alvo, a razão da comunhão não é adorar a Deus em espirito e em verdade, mas o de barganhar. A inversão de valores cristãos é tão perceptível e tangível no seio das igrejas e na sociedade que errar é fazer o “certo”.

Como posso concordar com a declaração de que vivemos uma geração de verdadeiros adoradores, como posso afirmar que somos uma geração eleita, a imaculada noiva do cordeiro se o que mais praticamos é mentir, difamar, roubar, furtar, adulterar, prostituir, fornicar, cobiçar, impureza sexual, luxúria, pedofilia, vaidade excessiva, egoísmo, soberba, contenda, discórdia, amar ao dinheiro, desprezar o amor, não perdoar, não usar de misericórdia, ameaçar, guerrear, religiosidade, assassinato, vingança, suborno, propina, bajulação, hipocrisia, falsidade, falácia, sofismo, e muito mais, quem prática tudo isso é o mundo, a igreja tem o dever de pregar o evangelho com a sua vida (Ap. 2:4-5), mas o que temos são vidas desprovidas de Deus, escandalosos e amantes de si mesmo. Amados, repito que tenho convicção que existem as exceções (remanescentes), mas estão cada vez mais raros, Jesus está voltando, sei que alguém vai declarar que é necessário que isso aconteça, mas é Bíblico também que eu não me conforme com este mundo (Rm.12:2) – “E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus”.

Do altar aos halls dos templos, de pregadores a cantores, de membros a congregados, do mais distante a mim mesmo, não vejo razão para nos autopromover a “geração de adoradores e a geração eleita”, pois a meu ver somos uma vergonha como cristãos quanto à fé e a prática. Mesmo assim reconheço com a minha míope visão, que o amor de Deus é imensurável, assim como a sua graça é incalculável, por isso ainda tenho esperança, (Lm. 3:21-26). Acredito no poder regenerador e restaurador do Espirito Santo, portanto voltemos enquanto é tempo à prática das primeiras obras, é desejo do Senhor nos eleger, nos aprovar, nos ataviar para o tão esperado dia do arrebatamento. Ainda há esperança, (Jó 14:7-9) – “Porque há esperança para a árvore que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos. Se envelhecer na terra a sua raiz, e o seu tronco morrer no pó. Ao cheiro das águas brotará, e dará ramos como uma planta”. O único modo de sermos uma geração de adoradores e uma geração eleita é voltarmos à prática do Evangelho de Cristo, voltemos e alcançaremos graça e renovo, pois Deus tem o poder para nos fazer florescer de uma maneira inimaginável.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Inveja - Uma Porta Para O Inferno.


“Pois onde há inveja e ambição egoísta, aí há confusão e toda espécie de males” (Tg 3:16);

Existem sentimentos de diversos níveis e qualidades. O ser humano é dotado de sentimentos, sejam esses bons ou ruins. É interessante observar que o termo sentimento incorpora diversos conceitos, ou diversas caraterizações, ou diversos modos de se apresentar, pois algumas vezes indica algo bom, e, em outros momentos aparece como coisa ruim.

A Bíblia Sagrada de Gênesis a Apocalipse fala de relacionamentos e suas implicações quanto aos sentimentos humanos, e nos alerta quanto ao cuidado que se deve ter para com o coração, ou seja, cuidado com o que se semeia no coração (Pv 4:23). Após a queda do ser humano (Gn 3:1-24) o coração humano inclinou-se violentamente para o mal (Gn 6:5-6; Gn 8:21). Diante da vastidão de sentimentos que o coração humano produz ou se alimenta (depende do posicionamento) existe um, que a classifico como o mais medíocres de todos os sentimentos ruins, embora seja medíocre*, está entre os mais danosos. “Refiro-me a inveja”.

A própria Bíblia Sagrada revela que o invejoso é capaz de ira-se contra, matar, vender, negociar, aprisionar, mentir e difamar o próprio irmão (Gn. 4:1-17; Gn 37:1-36). Não é difícil observar pessoas com tais atitudes, o invejoso tem por prática se aborrecer com a conquista e o bem estar do próximo; defino a inveja como uma porta de motivação para as piores atrocidades que alguém pode cometer contra seu semelhante. O invejoso é como um túmulo que poderá até ser belo por fora (aparência), mas internamente carrega um corpo em putrefação, assim é o invejoso. Veja o que diz a Escritura Sagrada: “O coração em paz dá vida ao corpo, mas a inveja apodrece os ossos” (Provérbios 14:30).

Existem pessoas sem entendimento* que abre a porta de sua vida, de sua família e de sua intimidade para invejosos, não imaginam o risco que estão correndo, veja o que Tiago escreveu: “Pois onde há inveja e ambição egoísta, aí há confusão e toda espécie de males” (Tg 3:16); observe que a Palavra de Deus alerta  “aí há confusão e toda espécie de males”, repito “toda espécie de males”, isso é grave; pessoas invejosas são vidas vazias de Deus, movidas pelos desejos carnais (1 Coríntios 3:3) são capazes de qualquer coisas para ver a derrota do próximo, são pessoas que vivem em função da vida alheia, se alimentam e se satisfazem com a tristeza, dor, humilhação e vergonha sobre o próximo. Você as reconhece pelas perguntas que fazem assim como pelos assuntos que costumam tratar.

O que identifica um cristão é o amor, mas o que caracteriza um invejoso é a ausência de amor incondicional e prático, tudo o que o invejoso pratica terá por traz algum interesse e não consegue desenvolver ações verdadeiramente generosas, quando não existe ganho, no mínimo o que fará é para aparecer. O invejoso é egoísta, fuxiqueiro, lisonjeador e levantador de contendas, extremamente curioso e muito mais (Gl 5:19-21). O Apóstolo Paulo escreveu: “Não sejamos presunçosos, provocando uns aos outros e tendo inveja uns dos outros”. (Gálatas 5:26).

É interessante observar que a inveja apesar de ser um sentimento, é algo que é visto e sentindo pelas obras de seus portadores, o invejoso mais cedo ou mais tarde será desmascarado, isso por causa do seu poder de contaminação, a Bíblia Sagrada classifica a inveja como algo pior que o rancor e a fúria, vejam o que está escrito “O rancor é cruel e a fúria é destruidora, mas quem consegue suportar a inveja?” (Provérbios 27:4). O invejoso nunca está satisfeito com o que Deus lhe concede, e jamais aceita a conquista do próximo. Conceder vazão a inveja é a maior prova que não amamos a Deus e nem ao próximo, agir com inveja é a maior amostra que não somos gratos a Deus por tudo que ELE nos concede.

Façamos uma avaliação interior:
Você já sentiu tristeza, raiva ou dor quando alguém se mostra feliz, adquire um aparelho celular, um carro, uma casa, um casamento abençoado, uma posição de status, uma promoção no emprego, uma aprovação em um concurso, um elogio, ou quando alguém abre um negocio, se a resposta for sim, isso é sinal de que você é um forte candidato ao inferno (Gl 5:19-21), e necessita urgentemente nascer de novo, clamar a Cristo para se libertar e assim ser uma nova criatura, consequentemente feliz, cheio do Espirito Santo. Caso a resposta seja um não, não se glorie, mas se alegre no Senhor Jesus que habita em você, veja: Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia. (1 Coríntios 10:12). 

Façamos com está escrito na Bíblia Sagrada:
  • “Não sejamos presunçosos, provocando uns aos outros e tendo inveja uns dos outros”. (Gálatas 5:26).
  • “Amados, amemos uns aos outros, pois o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido e conhece a Deus”. (1 João 4:7).
  • “Desta forma sabemos quem são os filhos de Deus e quem são os filhos do Diabo: quem não pratica a justiça não procede de Deus, tampouco quem não ama seu irmão”. (1 João 3:10).
  • “Agora que vocês purificaram a sua vida pela obediência à verdade, visando ao amor fraternal e sincero, amem sinceramente uns aos outros e de todo o coração. Vocês foram regenerados, não de uma semente perecível, mas imperecível, por meio da palavra de Deus, viva e permanente. Pois toda a humanidade é como a relva, e toda a sua glória, como a flor da relva; a relva murcha e cai a sua flor, mas a palavra do Senhor permanece para sempre. Essa é a palavra que lhes foi anunciada”. (1 Pedro 1:22-25).
Caso, você se sinta um invejoso a Bíblia tem a solução:
  • João 3:1-21, e, apliquem a vossa vida. Em João 3:7b está escrito ... Necessário vos é nascer de novo.
Mas para lidar com a inveja o primeiro passo é o reconhecimento da existência de inveja no coração, do quanto ela é peçonhenta, e, que a única solução absoluta está em aceitar o antidoto em Cristo (Seu Sangue Precioso Derramado na Cruz)  e se arrepender.
Segundo o psicólogo Frederico Mattos “É necessário também que a pessoa tenha suficiente afeto e amor disponível, capacidade de sentir calor humano e gratidão, para poder contrabalancear sua rivalidade e sua inveja, e ainda assim estar consciente de sua existência e permitir que os outros seres humanos tenham qualidades próprias”.
Caso você conheça um invejoso, a Bíblia Sagrada também tem orientações para você:
  • Salmos 18:26 - Com o puro te mostrarás puro; e com o perverso te mostrarás indomável.
  • Mateus 7:12 - Portanto, tudo quanto quereis que as pessoas vos façam, assim fazei-o vós também a elas, pois esta é a Lei e os Profetas. 
  • Gálatas 5:14 - Toda a Lei se resume num só mandamento: “Ame o seu próximo como a si mesmo”.
Concluímos que a inveja é uma porta escancarada para o inferno, caso você perceba que é um candidato à prática da inveja, mude de vida hoje, se converta e aceite Jesus, pois “Ele” é a porta da Salvação (Jo 10:9) e o único caminho que nos conduz a Deus (Jo 14:6).  

Medite: O invejoso chora quando você rir, e, se alegra quando você chora; O cristão verdadeiro amará o invejoso como a si mesmo, e, ainda intercederá em Nome de Jesus para que o mesmo seja abençoado (Mt 5:44-48). O resultado dependerá de uma escolha, abrir ou não a porta para o pecado. Entrar na porta chamada inveja ou na porta chamada Jesus, qual porta você escolhe entrar?

Por: Adaias Marcos Ramos Da Silva

terça-feira, 24 de março de 2015

Páscoa - "Mais Cordeiro, Menos Chocolate"


E disse-lhes: Tenho desejado ardentemente comer convosco esta páscoa, antes da minha paixão. Lucas 22:15.

Todos os anos grande parte do mundo comemora a páscoa e não é diferente no nosso país. Enxergamos com tristeza um distanciamento gradual do real sentido deste evento tão significativo para judeus e cristãos. Entendemos que os maiores vilões dessa contaminação é o casamento com o paganismo, o apelo ao consumismo e a ignorância Bíblica e Histórica.

A causa principal da miopia quanto à páscoa no mundo está dentro das igrejas cristãs. A mãe desta doença chamava-se império romano, mas a maior patrocinadora do erro (paganismo) foi a Igreja Católica Apostólica Romana, essas tradições pagãs milenares foram introduzidas oficialmente pela igreja de Roma, em 1215. Infelizmente algumas igrejas cristãs protestantes também introduziram em suas liturgias os rituais e valores pagãos, e, o mais triste, colocam esses costumes pagãos em igualdade aos valores litúrgicos bíblicos cristãos; tais ritos são introduzidos, disseminados e consumidos como se fossem por autoridade Bíblica. É necessária uma separação sincera entre o sagrado, o natural e o profano. A maioria dos consumidores da páscoa contemporânea a desconhece em sua origem, não distingue a sua real importância para a Nação de Israel e para Cristãos. É importante conhecer primeiro a sua origem como memorial e estatuto perpetuo para nação de Israel (Ex. 12:1-14), depois trazer para uma realidade superior encontrada na Pessoa de Jesus como Cordeiro Pascal.

Êxodo 12. 2-3, 6- 7, 11- 12 e 14: “2 Este mês vos será o principal dos meses; será o primeiro mês do ano. 3 Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês, cada um tomará para si um cordeiro, segundo a casa dos pais, um cordeiro para cada família. 6 E o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o imolará no crepúsculo da tarde. 7 Tomarão do sangue e o porão em ambas as ombreiras e na verga da porta, nas casas em que o comerem; 11 Desta maneira o comereis: lombos cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão; comê-lo-eis à pressa; é a Páscoa* do SENHOR. 12 Porque, naquela noite, passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até aos animais; executarei juízo sobre todos os deuses do Egito. 14 Eu sou o SENHOR. E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao SENHOR; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo”.

O livro de Êxodo, cap. 12, descreve com detalhe: a forma, a causa, o tempo, o efeito e a determinação da perpetuidade da comemoração pascal. Mas vale salientar que essa ordenança como descreve o “Êxodo” foi exclusivamente para nação de Israel, não existindo obrigatoriedade para o cristianismo, uma vez que, o objetivo bíblico “profético” como simbolismo já foi alcançado, pois apontava para Cristo, considerando que a páscoa está incluída entre os elementos e eventos do Antigo Testamento que representavam as sombras** que anunciavam Cristo como Messias prometido, o qual, tendo já  vindo, substituiu as sombras, tornando-se, Ele mesmo, Nossa Páscoa, isto é: Nossa Redenção. Vejam o que o Apóstolo Paulo declara: 1 Coríntios 5:7-8   Livrem-se do fermento velho, para que sejam massa nova e sem fermento, como realmente são. Pois Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado.  Por isso, celebremos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da perversidade, mas com os pães sem fermento, os pães da sinceridade e da verdade”.

Em vez, portanto, de uma festa judaica, ou cristã pagã, nossa páscoa resume-se em uma Pessoa: “O SENHOR JESUS CRISTO. Da mesma forma que o Sangue do Cordeiro salvou os hebreus da destruição no Egito, O sangue de Jesus, o cordeiro pascal, salvou-nos da destruição e do poder do pecado e da morte eterna. A Páscoa judaica marcou o inicio (passagem) de uma nova história, de um recomeço para o povo de Israel, assim também o sacrifício de Jesus na cruz é o marco (a passagem) para o inicio de uma nova vida com Deus e isto em todos os sentidos. Como revelado, o propósito de Deus com o povo judeu não era apenas assentá-lo em uma terra (Canaã), para fazer dele uma nação próspera, mas através dele suscitar o Messias e abençoar todas as famílias da terra (Gn 12:1-3). Passados dois mil anos, João Batista se encontra com Jesus pela primeira vez, aponta em sua direção e faz uma declaração solene: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1:29). É na qualidade de cordeiro de Deus que Jesus celebra a Páscoa com seus discípulos e dá a ela outra dimensão e outro significado. Na verdade, resgata e cumpre o propósito original de Deus celebrado na primeira Aliança, feita com Abraão e sua descendência (Gn 12:1-3), (Mt 26:26-29) e (1Co 5.7). Sendo assim nos foi ordenado celebrar a Ceia do Senhor ( o Seu Sacrifício), até que Ele venha 1 Co 11:23-26.

Basta uma lida rápida sobre os elementos da páscoa tanto no A.T. como no N.T. para vermos que nada tem haver com os elementos propagados em nossos dias, aceitar essas contradições como Páscoa Bíblica é afrontar a Deus e desprezar o projeto original da salvação. Elementos da Páscoa:
  1. Cordeiro [Jesus] (sacrificado e assado para comer às pressas; e, o seu sangue aspergido nos umbrais das portas, hoje simbolizado pelo vinho da Ceia do Senhor, que por sua vez significa a nova aliança em Jesus);
  2. Pães Asmos [Corpo Cristo] (puro, sem mistura, sem contaminação, sem fermento, hoje simbolizado pelo pão da Ceia do Senhor);
  3. Ervas Amarga [Consciência da Escravidão] (Traz a memoria o tempo de angustia, de sofrimento, de servidão, hoje representado pela conscientização de que sem o sacrifício de Jesus Cristo não tínhamos como nos libertar, temos consciência da amargura e dor causada pela escravidão no pecado, Is. 53:4-5 “Mas ele foi traspassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados”. (Mt 26:26-30; Mc 14.22-26; 1 Co 11:23-25; Lc 22:19-20)
Diferenças entre a Páscoa judaica e a Ceia Cristã (Comunhão):
  1. A Páscoa judaica é uma celebração exclusiva entre Deus e um povo; A Comunhão Cristã é uma celebração disponível entre Deus e todos quantos aceitarem pela fé o sacrifício do cordeiro (Jesus).
  2. A Páscoa judaica é uma celebração em memória de uma libertação (passagem) política; a Comunhão Cristã é uma celebração em memória de uma libertação espiritual-integral, ou seja, em todas as dimensões que engloba o ser humano alcançado pelo sacrifício de Jesus, para reaproxima-lo a Deus. 
  3. A Páscoa judaica é uma celebração baseada no sangue de animais e outros elementos figurativos; a Comunhão cristã é uma celebração baseada em memoria ao Sacrifício de Jesus atrelada a confiança no poder do Sangue de Jesus.
  4. A Páscoa judaica é uma celebração que visa à constituição de um estado nação; a Comunhão cristã é uma celebração que visa a realidade eterna do reino de Deus, reino dos céus.
“Se a Páscoa de Israel foi a libertação de escravos políticos e econômicos para transformá-los em pessoas livres, aliados de Deus e possuidores de esperanças, a Páscoa em***  Jesus é a libertação da causa de todas as escravidões, a elevação de homens e mulheres à dignidade de filhos e filhas do pai celeste e herdeiros da vida eterna”. (Dom Luis Soares Oliveira, Folha de S.Paulo, 4 de abril de 2010, Caderno A3)

Segundo Augustus Nicodemus, existem três possíveis reações dos cristãos com relação à comemoração da páscoa, em nossa nação:

  1. Rejeitá-la completamente, por causa dos erros, equívocos, superstições e mercantilismo que contaminaram a ocasião;
  2. Aceitá-la normalmente como parte da cultura brasileira;
  3. Usar a ocasião para redimir o verdadeiro sentido da Páscoa.
 Fica muito claro que o terceiro é o mais razoável.

Logo, pode-se comer chocolate, comer peixe ou carne, mas não podemos atrelar esses elementos a páscoa bíblica e muito menos usá-los como símbolo da maior expressão de amor “O Sacrifício de Jesus”, nós quanto igreja não estamos preso à páscoa judaica e muito menos a tradição do paganismo católico, mas temos como por ordenança do Senhor a celebração da Ceia até que Ele volte (1 Co 11:23-25), necessitamos crer e aceitar como suficiente o sacrifício vicário ou expiatório de Jesus por nós. Então nos convertamos a Cristo, que é a nossa Páscoa, reconhecendo que seu sacrifício foi suficiente por si só, e disto não podemos esquecer, mas lembrar sempre e cultuarmos todos os dias de nossas vidas. Sendo assim comam mais de Jesus o cordeiro que tira o pecado do mundo.

Por: Adaias Marcos Ramos Da Silva.

*Páscoa no hebraico é pessach que significa passagem ou passar por cima: “... é a páscoa do Senhor" (Ex.12:11)”, “Porque o Senhor passará para ferir os egípcios...(Ex.12:23)”, “É o sacrifício da páscoa ao Senhor que passou por cima das casas dos filhos de Israel...(Ex.12:27)”.

**As Escrituras nos ensinam que algumas coisas do Antigo Testamento "são sombras das coisas futuras" (Cl 2:16-17), que algumas delas "servem de exemplo e sombra das coisas celestiais" (Hb 8:5), "foram-nos feitas em figura" (1 Co 10:6), e podem ser vistas como "figura do verdadeiro" (Hb 9:24).

***"em" – Substituição da preposição “de” para melhor compreensão.
  

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

LIÇÕES DO MESTRE JESUS


São vergonhosas algumas ministrações (ensinos) cristãs distribuídas nas redes sociais, mídias e em algumas igrejas. A sede pelo materialismo tem cegado o entendimento de muitos, não concordo com a teologia da miséria assim como não vejo fundamento na teologia da prosperidade, nenhum dos dois extremos são fundamentais na caminhada da fé cristã. Essa postagem não tem o objetivo de debulhar as espigas magras e gordas teologicamente (miséria e prosperidade), mas tecerei sobre lições básicas para vida, ministrada na prática pelo Mestre Por Excelência “Jesus Cristo”.

A Bíblia Sagrada é um livro de uso prático, embora os estudos desenvolvidos dentro das Sagradas Escrituras sejam incalculáveis e necessários. Jesus Cristo o Maior Educador da História desenvolveu e aplicou diversos ensinos práticos na vida de seus discípulos e que se aplicam à nossa hoje. Mas temos presenciado nesses últimos anos, uma chuva de ensinos e ministrações evangélicas de cunho herético teológico que não produzem edificação, não condizem com a verdade ensinada por Jesus, não passam pelo crivo da ortodoxia Bíblica e não buscam honrar a Deus de forma verdadeira fazendo um mistifório entre o antropocentrismo e o teocentrismo, em algumas mensagens Deus deixa de ser o centro, sua soberania é questionada e a posição humana é elevada a um patamar de transcendência deixando Deus dentro apenas da imanência.

Muitos disseminam erroneamente a ideia de que aceitar a Cristo é ter uma vida isenta de dificuldades ou provações, ou seja, prosperidade material (física) constante, isto é puro sofismo implantado pelo diabo a partir da queda do homem no Éden.  Jesus não prometeu ausência de aflições, mas que tivéssemos bom ânimo, pois Nele encontraremos a paz (Jo 16.33). É perceptível uma crescente inquietação no seio da humanidade pelo ter, pelo amanhã, por uma paz que não venha de Deus e pelo prazer desenfreado; é notável também a elaboração de meios que afastam o homem da dependência de Deus, várias torres de babel ainda são construídas para se escapar de Deus, estudos e ensinos são elaborados pensando na ambição humana enquanto que os propósitos de Deus revelados nas Sagradas Escrituras são desprezados, observando tais negativas alguns anátemas negociam e apresenta outro evangelho, totalmente diferente do revelado em Jesus. Os textos sagrados são manipulados e adequados à ambição humana, crimes praticados por ladrões da fé.

Como bom seria, que firmássemos nossa fé nos ensinos simples do Mestre Jesus, isso seria o bastante para nos proteger desses salteadores e semeadores de outros evangelhos. Nossos púlpitos se posicionam distantes do Sangue de Jesus, preferindo assim as marcas de profissionais da retórica (rhetorike) que nada tem haver com o zelo das Sagradas Escrituras. Cito abaixo apenas cinco lições contidas nos Evangelhos de Cristo, ministradas por Jesus e de aplicação prática para toda a vida. Se colocássemos em prática essas cinco lições já seria o necessário para fechar as portas largas de muitos falsos mestres.    

1ª Lição - Os Evangelhos de Cristo (Mt 8.23-27; Mc 4.35-41; Lc 8.22-25), citam uma passagem tradicionalmente  chamada de “Jesus apazigua a tempestade”. Essa passagem revela que mesmo Jesus presente no barco da nossa vida, tempestades e vendavais poderão surgir na jornada da vida Cristã, mas em Cristo Jesus chegaremos ao outro lado.

2ª Lição - Os Evangelhos de Cristo (Mt 14.22-32; Mc 6.45-56; Jo 6.15-21), citam outra passagem tradicionalmente chamada de “Jesus anda  por cima do mar”. Essa passagem revela que obedecer a ordem de Jesus não significa ausência de dificuldades, problemas ou provações, mas aquele que o alistou (2 Tm 2.3-7) é fiel, e, no tempo oportuno apaziguará a tempestade.

3ª Lição - Ser cristão é aplicar à vida pessoal os ensinos de Jesus. Em Mt 5. 1-12 encontramos a aula mais excelente ministrada na face da terra sobre felicidade (bem-aventurado), ou melhor, caminhos para ser feliz. Se colocássemos em prática cada item do sermão da montanha seriamos verdadeiramente felizes, pois desfrutaríamos mais de Deus. 

4ª Lição - Muitos pleiteiam a benção de Deus, criando fórmulas e métodos, declarando com arrogância que são filhos de Deus e assim possuidores de direitos das mais diversas bênçãos materiais, físicas e espirituais, porém suas vidas negam que são verdadeiros filhos de Deus. Mateus 5.44 Jesus nos revela atitudes que caracteriza um filho de Deus. “Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejam filhos do vosso Pai que está nos céus;”.

5ª Lição - Quanto à solicitude da vida, Jesus nos consola e nos orienta que não é necessária inquietude pelo que havemos de comer, beber ou vestir, pois Deus sabe o que necessitamos e devemos buscar em primeiro lugar o seu Reino e a sua Justiça, e, tudo o mais Deus providenciará Mt. 6.24-34. Amigos, O verbo “buscar” subentende estar continuamente ocupado na busca de alguma coisa, ou fazendo um esforço vigoroso e diligente para obter algo Mt 13.45. 

A caminhada cristã é desenvolvida através de provações e dificuldades, mas é presenteada por superações e vitórias, 1 Co 15.57-58 “Contudo, graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo!” Portanto, meus amados irmãos, permanecei firmes e que absolutamente nada vos abale. Dedicai-vos, dia após dia, à obra do Senhor, plenamente conscientes de que no Senhor, todo o vosso trabalho jamais será improdutivo. As aulas de Jesus a seus discípulos são magníficas e incomparáveis, usava as mais variadas e simples ferramentas do cotidiano para exemplificar e fundamentar seus ensinos. Suas respostas fazia silenciar mestres, seus ensinos penetrava o impenetrável espirito humano, suas palavras saciava a sede do sedento, a fome do faminto e sarava o corpo e a alma de doenças físicas, emocionais e espirituais. Diante de suas palavras demônios fugiam, homens se prostravam, mortos voltavam a viver, amargurados voltavam a sorrir, pobres se tornavam ricos em Deus e ricos se viam pobres diante de Deus, cumprindo a Palavra entregou sua vida por nós, ressuscitou e nos deu a sua Palavra que voltará.

No paragrafo anterior usei a maioria dos termos no passado, mas a sua Palavra Escrita nos revela que Ele (Jesus) é o mesmo, ontem, hoje e eternamente! Hb. 13.8. Portanto, aprendamos com Ele, a ser manso e humilde de coração e assim encontraremos descanso para nossa alma. Mt. 11.29.


Por: Adaias Marcos Ramos da Silva

sábado, 10 de janeiro de 2015

A ENFERMIDADE DE UMA IGREJA


Apocalipse 3.1 (b) ... Conheço as suas obras; você tem fama de estar vivo, mas está morto.

A igreja protestante vive um período de crise de valores como nunca presenciado desde o seu resplandecer, quando rompeu com as crises morais e espirituais do catolicismo romano. A crise existencial na igreja protestante é contagiosa e crescente, é fato ignorado por hipócritas que desfrutam e incentivam essa vergonha, uns fecham os olhos, outros aplaudem, outros desfrutam, outros não conseguem discernir e ainda existem inconformados iguais a mim para falar demais.

Para uma melhor compreensão desse texto é necessário que o leitor tenha em mente os conceitos da igreja como organismo e como organização. Outra observação é ter consciência dos propósitos da existência da igreja.

Se o problema estivesse apenas nas organizações seria menos complicado, a questão é que os organismos estão cedendo aos engodos oferecidos pelas estratégias de crescimentos das organizações. Esse trocadilho quando detalhado revela e entra em detalhes não tão visíveis quando se é apenas plateia.

Somos conscientes das exceções, pois nem todas as organizações merecem descrédito, mas não são poucas as que estão inclusas nesse hall de assassinos da moral e da ética.

Uma igreja que perde o zelo pela moral e pela ética colabora para que a identidade principal da igreja cristã desapareça, o amor está entrando em estado de extinção, pois quando a igreja começa a perder as características principais do cristianismo, sua vida espiritual entra em decadência. Essa igreja deixa de ser divulgadora da dinâmica do Reino de Deus para ser aproveitadora dos benefícios do Reino visando proveito próprio e nunca o alcance da humanidade. Aproveita-se das necessidades, carências e limitações do público.
a)      Necessidade, de bens matérias e provisões básicas;
b)      Carências da Alma, aqui envolve sentimentos e desejos;
c)       Limitações, em questão de conhecimento e estrutura de fé, pois a ausência destes tem levado muitos perecer.

O que fazer então, sinceramente não há muito, apenas interceder pelos remanescentes, pois não acredito em uma solução a curto prazo para a igreja desse século, o evento do arrebatamento é o único escape absoluto para igreja organismo, pois a igreja organização caminha em busca de dias de vergonha e escândalos, muitos dirão que não, e, profetizarão mentiras, mas é uma triste realidade; porém ainda é tempo de chorar, clamar, de se arrepender e interceder. A igreja protestante no Brasil está enferma, isso é fato, mas o ponto que me assusta não é a fraqueza em si das organizações, mas a principal causa.

A principal causa da enfermidade está no status alcançado pela igreja (organização) gerando assim a perda do foco, as conquistas se tornaram embaraços e tropeços. Essa doença tem atacado violentamente a reinos e impérios seja no estado ou na igreja, essa também foi à causa raiz da decadência espiritual da igreja católica e que tem se repetido ano após ano, “observem as recentes palavras do Papa Francisco sobre a situação da igreja católica e o seu apelo ao concerto”, nós protestantes estamos trilhando o mesmo caminho, basta uma olhada rápida para história da igreja na Europa e EUA, hoje vivem de história, se tornaram ricas, porém mornas, perderam o propósito e a razão de sua existência. O maior risco da igreja é quando a mesma despreza os seus valores básicos e não vive mais o seu propósito, e por consequência não sabe lidar com os benefícios alcançados.

Os fatos citados no paragrafo anterior serve de indicador para situarmos o estado da igreja protestante brasileira, estamos perdendo o proposito como igreja, o alvo não é mais acumular tesouros no céu, mas na terra, que entendam a aplicação dessa frase “acumular tesouros no céu”- Mt 6.19-20, o proposito da criação da igreja transcende os limites do dia de pentecostes, as regiões do globo da terra, as paredes de um templo, as liturgias de um culto, o interesse de um grupo, as palavras de um pregador, o louvor de um cantor, e um tempo pré-estabelecido,   o proposito da igreja caminha para eternidade, atravessará os portões celestiais e chegará a presença de Jesus Cristo para um grande casamento.

Para entendermos o proposito da igreja necessitamos compreender o que é o Evangelho de Cristo, de maneira resumida é a manifestação do Poder, Bondade, Amor, Justiça, Perdão, e Misericórdia de Deus para com a humanidade e a criação (não entrarei nesse detalhe), e, isso propagado de forma dinâmica pela igreja; quando cito dinâmica falo de prática, de vida, de existência, de experiência, de compartilhamento, mutualidade. O evangelho foi manifesto com o proposito de resgatar, salvar, amar, cuidar, reestruturar, reconstruir, perdoar, prover, ou seja, servir.  A posição (status) atual da igreja não lhe permite servir, mas de exigir serviço, a igreja no Brasil tem se tornado uma agência de exploração e manipulação.

Como curar essa ferida que cresce como um câncer em estado terminal vejam as denuncias dos sintomas: vaidade, arrogância, presunção, hipocrisia, manipulação, exploração, riqueza material excessiva, assassinatos de sentimentos, adultério espiritual e muitos outros. Tudo causado pelo status alcançado, temos prata e ouro menos à autoridade para mandar o coxo levantar em Nome de Jesus de Nazaré. Porque isso acontece? Deixamos de ser igreja e passamos a ser status, deixamos de amar, perdoar, socorrer os necessitados, interceder, buscar os perdidos, usar de misericórdia, na realidade deixamos de servir, não temos saúde para anunciar as Boas Novas do Reino de maneira Prática. 

Retornemos ao evangelho puro e simples, pois Jesus é o Senhor que nos sara. Êxodo 15.26.



Por: Adaias Marcos Ramos Da Silva.