Maravilho-me
de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para
outro evangelho; O qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem
transtornar o evangelho de Cristo (Gl 1.6-7)
Na igreja do homem se busca o que
é próprio de homem, na Igreja de Cristo o que é de Cristo, na igreja do homem
se busca agradar ao homem, na de Cristo se busca agradar a DEUS.
Vivemos uma época em que Cristo tem
sido rejeitado como o centro da mensagem, algumas igrejas por conveniência tem tirado
Cristo do centro de suas mensagens e em seu lugar tem fixado o desejo do ego
humano. Estamos mudando o que é certo pelo que pode dá certo, buscamos resultados
quantitativos, ou seja, o numero é o que mais vale, e para esses nem sempre a
mensagem expositiva ou literal é agradável, se acrescenta um toque antropológico
já que, em determinados meios a mensagem cristocêntrica é visto como ultrapassado
e pode não agradar ao público. Esquecem que quantidade sem qualidade é corpo
sem vida.
Como disse o reverendo Hernandes
Dias Lopes “A igreja está se transformando em um supermercado, os bancos
determinam o que o púlpito vai pregar. O evangelho não é um produto de
marketing. Deus não quer fã, quer discípulos. O papel do pregador não é agradar
o auditório. A verdade nem sempre é popular”.
Precisamos repensar o valor da
mensagem ministrada em nossas igrejas e pauta-las pela verdadeira mensagem bíblica.
O homem não tem autoridade para
modificar a Palavra, mas a Palavra tem o poder de transformar o homem.
"O pregador cristão fica
mais satisfeito quando sua pessoa é ofuscada pela luz que brilha das Escrituras
e sua voz é abafada pela voz de Deus". (John Stott)
Uma Igreja sem a Palavra
puramente Bíblica é uma igreja sem fé, é formada por motivação passageira, não
compreende a mensagem da cruz de Cristo e o poder que esta mensagem (evangelho)
possui. Estamos formando uma geração de religiosos
anêmicos, que não sabe diferenciar o certo do errado, são como folhas secas
levadas por qualquer vento de doutrina, manipulados pelos seus próprios desejos.
Algumas igrejas estão esquecendo
que o caminho que leva a DEUS é estreito (difícil de trilhar) e o que leva a perdição
(condenação eterna) é largo (fácil de trilhar), um é cristocêntrico quanto à fé
e prática; o outro é antropocêntrico quanto à prática e sem fé; um defende o Evangelho
puro e simples, conservador dos ideais de Deus para o seu povo, compreendido
nos estritos limites das Escrituras Sagradas que, para nós, é infalível,
inerrante e eterna; o outro é recheado de arranjos humanos, fundamentado na
falha e passageiro.
“Pelo que, tendo este ministério,
segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos; pelo contrário,
rejeitamos as coisas que, por vergonhosas, se ocultam, não andando com astúcia,
nem adulterando a palavra de Deus; antes, nos recomendamos à consciência de
todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade. Mas, se o nosso
evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que está encoberto, nos
quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes
não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de
Deus. Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor e a
nós mesmos como vossos servos, por amor de Jesus” (II Co 4.1-5).
A palavra adulterar no gr. dolow
doloo, significa: apanhar numa armadilha; corromper, adulterar.
Mediante tudo
isso, que igreja você faz parte? Igreja dos homens ou a Igreja de Cristo? Que evangelho
você apresenta? Que mensagem você tem escutado?
Precisamos de
um avivamento, ou seja, de um retorno às origens do Evangelho puro e simples.
Pense nisso!
Fonte: Adaias
Marcos Ramos da Silva
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