Na tradução da Bíblia mais usada
entre os evangélicos brasileiros, a Almeida Revista e Corrigida, não existem as
palavras "adulador" ou "bajulador", e sim
"lisonjeador". O lisonjeador é o popular "puxa-saco".
Recentemente participei de um
culto abençoado, onde foi citado o termo “puxa-saco” no sentido de algo
necessário e isso me chamou atenção, “apesar de entender o sentido da
necessidade da explicação usada pelo ministrante”, porém repudio pessoalmente
tais atitudes, e vejo o “puxa-saco” como um forte candidato a traidor de
princípios morais e éticos do pensamento cristão, como por exemplo: O amor não
fingindo, amor sem interesse e etc. Geralmente só existe o “puxa-saco” porque alguém aceita ser bajulado, o que a meu ver isso não combina com o caráter de
um líder exemplar, isso é o meu pensamento, todo mundo é livre para plantar e colher
do fruto que semear. O “puxa-saco” é confundido com alguém que ama e que tem
zelo pessoal por alguém, o que nem sempre é verdade. Sempre amei meus lideres,
mas, nunca me deixei cegar diante de suas posições, aprendi a apreciar com
moderação suas virtudes e a enxergar com amplitude suas necessidades, tirando
lições para melhor servir sem me expor ao ridículo ou quebrar padrões que vá de
encontro aos princípios ensinados por Jesus. Vou mais longe, enxergo a
bajulação em determinadas circunstancias como obra da carne, já que em
determinados momentos algumas atitudes de bajuladores visa à acusação, o fuxico,
o desejo por posição, o tirar proveito, mas nunca a lealdade.
Que nós ovelhas busquemos servir
aos nossos Lideres como ao SENHOR, na certeza que Deus não se agrada de
bajulador, mas de servos fieis independentes de circunstâncias.
Pensando nesse assunto trago um
texto para meditação dos leitores sobre o pecado da bajulação, elaborado pelo Pr.
Jefferson Magno Costa, tema: O RASTEJANTE PECADO DA BAJULAÇÃO.
Lisonjear é dirigir elogios
interesseiros a alguém. O Dicionário Houaiss define lisonjear como “enaltecer
com exagero, visando à obtenção de favores, privilégios”. Creio ser este um
assunto muito oportuno de ser tratado com muita atenção em nossos dias, pois o
que mais se vê hoje são pastores e outros líderes não-eclesiásticos cercados de
bajuladores.
Quase todo ser humano é
vulnerável ao comentário elogioso, e poucos sabem se defender dos bajuladores.
O mega teólogo e grande pregador do evangelho, Aurélio Agostinho (354-430),
pregando certa vez sobre os bajuladores, disse magistralmente: "Prefiro os que me criticam, porque me
corrigem aos que me elogiam, porque me corrompem".
Todos nós estamos muito mais
prontos para ouvir uma palavra de elogio, mesmo sendo mentirosa, do que cem
palavras de exortação.
O rei Henrique IV, da França,
resumiu essa nossa vulnerabilidade ao dizer:
“Apanham-se mais moscas com uma colher de mel do que com vinte tonéis de
vinagre”.
O livro de Provérbios nos dá uma
importante informação sobre adulados e aduladores: “Aos generosos muitos o adulam, e todos são amigos do que dá presentes”
(ARA, 19.6). E o apóstolo Judas comenta porque os aduladores agem como agem:
“...são aduladores dos outros, por motivos interesseiros” (Jd v.16).
O BAJULADOR CARREGA O BAJULADO NO COLO OU NAS COSTAS
Na tradução Almeida Revista e
Atualizada, da Bíblia, os lisonjeadores são chamados de "bajuladores"
e "aduladores". Bajular vem da palavra latina bajulo, e significa
“levar algo ou alguém no colo ou nas costas”.
O curioso é que, na verdade, o
bajulado é quem leva o bajulador nas costas. Manter bajuladores é caro.
O fabulista francês La Fontaine
dizia que “todo bajulador vive às custas
de quem o escuta”. A bajulação é um comércio de mentiras que, pelo lado do
bajulador, apoia-se no interesse, e pelo lado do bajulado, apoia-se na vaidade.
Não devemos confiar em quem
elogia tudo quanto dizemos ou fazemos. Essa pessoa geralmente é perniciosa,
perigosa, e tem segundas intenções. Não é nossa amiga.
Em 1Tesssalonicenses 2.5, para
não ser confundido com os bajuladores, Paulo declarou: “A verdade é que nunca usamos de linguagem de bajulação, como sabeis,
nem de intuitos gananciosos. Deus disto é testemunha”. Observe-se que Paulo
teve o cuidado de destacar a essência da intenção dos bajuladores:
"intuito ganancioso".
O livro de Provérbios avisa que “o homem que lisonjeia a seu próximo arma
uma rede aos seus passos” (Pv 29.5), e que “a língua falsa aborrece aquele a quem ela tem maravilhado, e a boca
lisonjeira opera a ruína” (Pv 26.28). Atenção para isso, digníssimo
líderes, reverendíssimos pastores!
O BAJULADOR AGRADA O BAJULADO FESTEJANDO-O COMO FAZEM OS CÃES
Adular é a forma portuguesa do vocábulo latino aduláre, e significa,
etimologicamente, “o movimento que o cão faz com a calda ao se aproximar do
dono” (Dicionário Houaiss).
Três séculos antes do nascimento
de Jesus Cristo, o filósofo grego Antístenes advertira: “Nada é tão perigoso como a adulação. O adulado sabe que o adulador
mente, mas continua a lhe dar ouvidos”.
O salmista Davi diz no Salmo
12.2: “Cada um fala com falsidade ao seu
próximo; falam com lábios lisonjeiros e coração dobrado”. O termo coração
dobrado, ou dobre (Tg 1.8), significa, no original hebraico, “a pessoa que diz uma coisa, mas sente outra”.
Segundo podemos aprender no livro
de Porvérbios, a pessoa que tem coração
dobre, tem também língua dobre (Pv 17.20), expressão que lembra muito bem a
língua das cobras (animal traiçoeiro).
No versículo seguinte (v. 3), o
salmista diz que “o Senhor cortará todos
os lábios lisonjeiros”. Ora, quem tem os lábios cortados não pode esconder
sua língua dobre. Ela ficará exposta a todos, denunciando a falsidade de quem a
possui.
Davi fala também dos que buscam a
Deus com insinceridade de coração: “Todavia,
lisonjeiam-no com a boca e com a língua lhe mentiam. Porque o seu coração não
era reto para com ele, nem foram fiéis ao seu concerto” Sl 8.36,3.
Mas qual seria a verdadeira
intenção do bajulador? Salomão revela: “Trabalhar
para ajuntar tesouro com a língua falsa” (Pv 21.6). E Isaías extrai dos
próprios bajuladores uma surpreendente confissão reveladora de suas condutas
mentirosas: “...pusemos a mentira por
nosso refúgio, e debaixo da falsidade nos escondemos” (Is 28.15).
Que o Deus de misericórdia nos
guarde da amizade e da astúcia dos bajuladores.
Que cada um ore e vigei, se
policiando nos atos de servir e ser servido, seria maravilhoso se buscássemos aprender
de Jesus o Mestre por excelência.
Ta repreendido todo o espirito de babação, kkkk, gostei da postagem
ResponderExcluirVarão tenhe um outro nome para essas criaturas abominaveis; chubeta,kkkkkk, sangue e fogo neles!
ResponderExcluirVarão tenhe um outro nome para essas criaturas abominaveis; chubeta,kkkkkk, sangue e fogo neles!
ResponderExcluirMuito interessante essa publicação e um realidade nos dias atuais dentro de nossas igrejas, que o Senhor Jesus tenha misericórdia de nós...
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