Gl 1.8 - Mas, ainda que nós
mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho
anunciado, seja anátema.
“O Evangelho de Cristo Mudou!” Uma
frase cada vez mais comum entre muitos nesses últimos dias, mas que não é
verdadeira, pois o Evangelho de Cristo não muda, será sempre o mesmo, o que está
acontecendo é uma implantação sutil e sagaz de outro evangelho no seio da
sociedade e nas igrejas desatentas segas e carentes de Deus.
O que mais tem colaborado para
isso é a falta de entendimento e aceitação do que seja o Evangelho de Cristo e
a sua finalidade de alcance, na primeira definição podemos afirmar biblicamente
que o Evangelho de Cristo é a Boa Notícia de Deus aos homens, Poder de Deus e o
Verbo Encarnado, ou seja, o próprio Jesus revelado na Palavra, já na segunda definição
temos a sua finalidade de alcance e é nesse ponto que gostaria de tecer um simples
comentário.
Para compreendermos a finalidade
de alcance do Evangelho de Cristo necessitamos aceitar que esse Evangelho ou
essa noticia tem seu fundamento na Cruz de Cristo e é nessa questão que reside
toda loucura ao entendimento do mais sábio homem, nesse aspecto satanás procura
enganar, implantando na mente das pessoas outra mensagem, ou seja, outro evangelho,
que não é o de Cristo, no evangelho verdadeiro “Cristo é o Centro”, o mérito está
exclusivamente no seu amor, justiça e sacrifício, já no outro “Cristo é até
citado”, mas ELE não é o centro da noticia, sempre tem algum coadjuvante
colaborando para o sucesso do sacrifício de Cristo, a mensagem da cruz não é
suficiente como revelação de justificação diante de Deus.
Nesses ardis do adversário surge
uma balança de sofismo onde dois produtos lutam entre si para mostrar quem pesa
mais, de um lado temos os legalistas em que enfatizam um sistema de regras e
regulamentos para alcançar salvação e crescimento espiritual enquanto no outro
lado da balança estão os adeptos de uma liberdade ou libertinagem incoerente com
atitudes e sentimento inconvenientes para quem foi alcançado pelo Evangelho transformador
de Cristo. Enquanto uns levantam a bandeira da acusação e das regras para alcançar
a salvação outros ergam o pendão de uma liberdade adultera que agride a
natureza do chamado para ser de Cristo.
Na verdade nenhum dos grupos
acima desfruta realmente da graça justificadora conquistada exclusivamente por
Cristo, aceita por Deus e distribuída pelo Santo Espirito a todos que
acreditarem e aceitarem a sua real ação.
É necessário entendermos que santidade não é mérito para se alcançar o
Evangelho, mas que santidade é resultado por ter sido alcançado pelo Evangelho
do Senhor Jesus Cristo. Quem transforma o
homem é o Evangelho da Cruz e não o contrário, muitos querem mudar a cruz do
Senhor, ou procuram transformar a mensagem da cruz, apresentando um evangelho diferente,
são homens que exigem do próximo o serem igual a Deus, são homens que se acham deuses
e não passam de túmulos caiados, sem falar dos que se conforma em ser o que
sempre foram após a queda “homens distantes e separados da glória de Deus”, citam
a graça conquistada por Jesus apenas para lhes dar cobertura à liberdade para o
pecado.
Observamos que tanto um como o
outro grupo trilham por caminhos que não levam a Deus, só existe um caminho e
apenas o EVANGELHO apresenta este caminho “JESUS” o Filho de Deus. Por mais que
apresentem um novo evangelho, uma nova visão, uma nova forma, um novo padrão
que vá de encontro ao fundamento já posto “Cristo Crucificado”, seja anátema, o
Evangelho de Cristo jamais será suplantado por outro evangelho, fiquem atentos,
muito em breve Jesus Voltará. Não mude de evangelho mude de vida através do
evangelho.
2 Coríntios 11.3-4
Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia,
assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem
da simplicidade que há em Cristo.
Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado,
ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não
abraçastes, com razão o sofrereis.
Adaias Marcos Ramos Da Silva
O bispo J. C. Ryle afirmou corretamente: "Uma vez que Satanás não pode destruir o Evangelho, ele tem frequentemente neutralizado sua utilidade por adição, subtração, ou substituição"
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