sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Minha Foto Minha Língua



Tt 1.15 - Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes o seu entendimento e consciência estão contaminados.

Acho que esse tema dá manga para outro comentário como, por exemplo: julgar o próximo, maldizer, abençoar e etc., a postagem não abordará esse ponto agora.

É normal em um mundo tão dinâmico o surgimento de novos modismos e como de costume os jovens são os maiores adeptos ou vítimas, a nova moda é tirar foto exibindo a língua. O que de imediato parece normal para a sociedade contemporânea nem sempre é sem mácula, pois às vezes por traz de algo simples pode existir uma pitada de malícia, chamo atenção para o complemento sensual provocado por tal ato e pela aparência do ridículo que alguns expressam.

Uns o fazem por pura brincadeira e naturalidade, outros sem pensar e sem querer o fazem por descontração e descuido, já alguns fazem por sensualidade e por gostar de ser ridículo, é desse ultimo exemplo que gostaria de tecer um breve comentário. Lembrando que tenho a consciência de que cada um é livre para fazer o que gosta e dar o que tem.



Vamos começar lendo alguns textos Bíblicos:

1 Co 6.12 - Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.

1 Co 6.23 - Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam.

Tt 1.15 - Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes o seu entendimento e consciência estão contaminados.

O segredo de viver uma vida pura é pautar a vida pelos moldes da Bíblia Sagrada, o Salmo 119.9 declara: “Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o de acordo com a tua palavra.” O simples ato de mostrar a língua não demostra em si problema algum, porem em alguns aspectos pode ser danoso a quem executa, por exemplo, o que leva alguém expor sua língua de maneira sensual a outro, não seria isso um ato sensual e restrito para alguns ou ação malicioso de um coração com intensões não pura?

O que anda pensando nossos jovens com tal ato? A Bíblia diz em Filipenses 4.8 - Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.

Recentemente participei de um evento onde foi dada oportunidade para fotos, observei que enquanto eram registradas, algumas adolescentes e jovens cristãs exibiam suas línguas como um lance de beleza para apresentar ao mundo, horas depois estava exposto nos sites de relacionamentos, algo que parecia ser simples passou a ter conotação sexual e o pior que era compartilhado por vários jovens do sexo oposto, questiono, esse ato fotográfico é uma nova e pura posição de beleza ou se trata de uma pitada maliciosa de sensualidade? A Bíblia afirma em 2 Timóteo 2.22  - Foge também das paixões da mocidade, e segue a justiça, a fé, o amor, a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor.

Outro dia vi que algumas moças cristãs postaram no focebook fotos onde suas línguas eram direcionadas a língua da outra quase se tocando, aonde chegaremos, com tamanha falta de testemunho cristão? Não encontramos sensibilidade espiritual, isso doe! O que abre a porta para julgamento de consciência cauterizada (1Tm 4.2) dando a entender que a Palavra de Deus causa comichão nos ouvidos (2Tm 4.3 - Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências.).

Finalizo com a seguinte questão: Essa juventude tem ideia de sua filiação? Como gostaria que cada adolescente e jovem meditasse em Rm 8.1-17, e procurassem entender a sua posição de filhos de DEUS.
Amados e amadas adolescentes e jovens a pureza cristã revela nossa filiação, leiam 1 João 3.2-3 “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é, o veremos. E todo o que nele tem esta esperança, purifica-se a si mesmo, assim como ele é puro.”

Adaias Marcos Ramos da Silva.


Observações:
Apesar de ser proposital e para um melhor entendimento do leitor peço desculpas pelas fotos.

Não estou aqui criticando a liberdade, a descontração de ninguém, nem tão pouco criticando a cultura de algumas tribos tibetana (Tibete) onde mostrar a língua para as pessoas é um ato de cumprimento, mas chamando a atenção para uma consciência mais cristã, muitos confundem liberdade em Cristo com libertinagem.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

O Evangelho X Outros evangelhos



Gl 1.8 - Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.

“O Evangelho de Cristo Mudou!” Uma frase cada vez mais comum entre muitos nesses últimos dias, mas que não é verdadeira, pois o Evangelho de Cristo não muda, será sempre o mesmo, o que está acontecendo é uma implantação sutil e sagaz de outro evangelho no seio da sociedade e nas igrejas desatentas segas e carentes de Deus.

O que mais tem colaborado para isso é a falta de entendimento e aceitação do que seja o Evangelho de Cristo e a sua finalidade de alcance, na primeira definição podemos afirmar biblicamente que o Evangelho de Cristo é a Boa Notícia de Deus aos homens, Poder de Deus e o Verbo Encarnado, ou seja, o próprio Jesus revelado na Palavra, já na segunda definição temos a sua finalidade de alcance e é nesse ponto que gostaria de tecer um simples comentário.

Para compreendermos a finalidade de alcance do Evangelho de Cristo necessitamos aceitar que esse Evangelho ou essa noticia tem seu fundamento na Cruz de Cristo e é nessa questão que reside toda loucura ao entendimento do mais sábio homem, nesse aspecto satanás procura enganar, implantando na mente das pessoas outra mensagem, ou seja, outro evangelho, que não é o de Cristo, no evangelho verdadeiro “Cristo é o Centro”, o mérito está exclusivamente no seu amor, justiça e sacrifício, já no outro “Cristo é até citado”, mas ELE não é o centro da noticia, sempre tem algum coadjuvante colaborando para o sucesso do sacrifício de Cristo, a mensagem da cruz não é suficiente como revelação de justificação diante de Deus.

Nesses ardis do adversário surge uma balança de sofismo onde dois produtos lutam entre si para mostrar quem pesa mais, de um lado temos os legalistas em que enfatizam um sistema de regras e regulamentos para alcançar salvação e crescimento espiritual enquanto no outro lado da balança estão os adeptos de uma liberdade ou libertinagem incoerente com atitudes e sentimento inconvenientes para quem foi alcançado pelo Evangelho transformador de Cristo. Enquanto uns levantam a bandeira da acusação e das regras para alcançar a salvação outros ergam o pendão de uma liberdade adultera que agride a natureza do chamado para ser de Cristo.

Na verdade nenhum dos grupos acima desfruta realmente da graça justificadora conquistada exclusivamente por Cristo, aceita por Deus e distribuída pelo Santo Espirito a todos que acreditarem e aceitarem a sua real ação.  É necessário entendermos que santidade não é mérito para se alcançar o Evangelho, mas que santidade é resultado por ter sido alcançado pelo Evangelho do Senhor Jesus Cristo.  Quem transforma o homem é o Evangelho da Cruz e não o contrário, muitos querem mudar a cruz do Senhor, ou procuram transformar a mensagem da cruz, apresentando um evangelho diferente, são homens que exigem do próximo o serem igual a Deus, são homens que se acham deuses e não passam de túmulos caiados, sem falar dos que se conforma em ser o que sempre foram após a queda “homens distantes e separados da glória de Deus”, citam a graça conquistada por Jesus apenas para lhes dar cobertura à liberdade para o pecado.

Observamos que tanto um como o outro grupo trilham por caminhos que não levam a Deus, só existe um caminho e apenas o EVANGELHO apresenta este caminho “JESUS” o Filho de Deus. Por mais que apresentem um novo evangelho, uma nova visão, uma nova forma, um novo padrão que vá de encontro ao fundamento já posto “Cristo Crucificado”, seja anátema, o Evangelho de Cristo jamais será suplantado por outro evangelho, fiquem atentos, muito em breve Jesus Voltará. Não mude de evangelho mude de vida através do evangelho.


2 Coríntios 11.3-4
Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo.
Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis.

Adaias Marcos Ramos Da Silva

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Jesus, o Brasil te adora!



Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade. (Jo 4.24)

“Jesus, o Brasil te adora” – Uma frase de efeito gospel que, diga-se de passagem, bonita e gloriosa se fosse verdadeira, o proposito é válido, mas perde o sentido quando analisado a luz da Verdade. Essa frase é o tema de um             “cd gospel” lançado recentemente, nada contra a artista, pois acredito que o seu objetivo foi agradar a Pessoa de Jesus. No meu ponto de vista parece mais uma mensagem triunfalista e mercantilista do que um verdadeiro louvor.

Vejamos:

 Sendo Jesus o caminho, a verdade e a vida (Jo 14.6), fico a imaginar se tais mensagens, “através de cântico ou de pregação” está Lhe honrado de verdade; sendo Deus um ser Santo (Is 6.3), aceitaria uma honra fundamentada em mentiras? Necessitaria Deus, de elogios que não condiz com a verdade?... Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim O adorem. Deus é Espírito, e importa que os que O adoram, O adorem em espírito e verdade. (Jo 4.23-24) Aqui encontramos o modo, o caráter, a atitude da adoração cristã. 

Não é a formalidade de uma cerimônia religiosa ou a mera declaração da criatura, mas uma harmonia com o que Deus é.

Não quero com esse pensamento julgar a artista ou medir a sua intimidade com Deus, porém transmitir meu parecer à luz da Bíblia Sagrada sobre esse aspecto de adoração. Alguém pode argumentar precipitadamente como uma mensagem profética e que visa o alcance futuro ou tratar como uma declaração positiva sobre a posição do Brasil em relação a Deus no futuro, porém existe respaldo Bíblico para sermos cautelosos quanto a isso, poderíamos incluir à lista o período do milênio, onde algumas nações se rebelarão contra a Pessoa de Jesus, e mesmo após o Juiz Final e o Fim, haverá nova terra e novo céu. Nesse momento não posso tratar sobre profecia ou escatologia, pois o foco não é esse, para quem conhece o assunto entende por que citei tais pontos, mas, se o leitor quiser, deixe sua questão com e-mail, e enviarei os diversos pontos que abrange a responsabilidade do servo de Deus e a declaração profética nos dias de hoje, e alguns ponto escatológicos se necessário.

Voltando ao assunto; é do conhecimento de todos que uma verdadeira adoração vem de um coração puro e de uma atitude verdadeira, ou seja, santa (Sl 15.1-5 e 1Tm 2.8), e não com uma liturgia ou mensagem de atitude criativa que usa a cultura de um povo como padrão, o padrão é a Palavra de Deus e esta é a Verdade, não é o fato de repetir frases de efeito ou pronunciá-las de forma determinante que faremos a história mudar mas, um clamor sincero e santo associado a pregação do evangelho, como fez o profeta Jonas na cidade de Nínive, mesmo assim isso não garante a perpetuidade do arrependimento a outras gerações, anos mais tarde a própria cidade de Nínive que teve até os animais consagrados se rebela e é destruída, mas quem sabe somente assim o Brasil passe a adorar somente a Deus. Celebrai com júbilo a Deus, todas as terras - Salmos 66:1, o texto não afirma que as terras adoram a Jesus, mas chama toda a terra a adorar, louvar, celebrar a Deus pelos seus feitos; apesar de pessoalmente não gostar muito da versão em Português da Nova Tradução na Linguagem de Hoje, gostaria de citar o mesmo verso para melhor compreensão do leitor: Que todos os povos louvem a Deus com gritos de alegria! Salmos 66:1; Tratando do título em questão ficaria mais coerente se fosse assim: “Brasil, adora ao Senhor Jesus por tudo que Ele tem feito!”.

Não é novidade para os leitores a frase usada por cantores e pregadores que diz: “O Brasil é do Senhor Jesus”, não é mentira, Pois, “Do SENHOR é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam. Salmo 24.1”, mas o sentido e a motivação da aplicação dessa frase pelos animadores gospel da atualidade é uma verdadeira hipocrisia, falta de bom senso e conhecimento Bíblico. O que liga ou relaciona essa frase ao tema dessa postagem é a falta de fundamentação Bíblica. A Bíblia Sagrada não promete que nações inteiras se converteriam ao Senhor Jesus Cristo na era presente e se manteria fieis até o fim, é necessário ler com atenção o texto em Mt 24.14, a própria nação de Israel na história é marcada por infiéis a Deus, é difícil entender com uma visão unilateral que apenas a minoria das pessoas do total nascido no mundo herdarão o Reino de Deus, mas assim será. Embora a pregação do Evangelho possa chegar a todos, isso não resultará em conversão absoluta do todo atingindo.

“Entrem pela porta estreita, pois larga é a porta e amplo o caminho que leva à perdição, e são muitos os que entram por ela. Como é estreita a porta, e apertado o caminho que leva à vida! São poucos os que a encontram - Mt 7.13-14”, Meditem nos textos: Lc 12.32; Lc 13.23-27 e Mt 22.14, basta uma olhada rápida na parábola do semeador, a maioria das sementes não frutifica, meditem nisso.

É necessário voltar ao Evangelho de Cristo “Simples e Puro”, recentemente ouvi um comentário de um pastor de uma Igreja renomada em que ele afirmava que o Brasil passa por um avivamento como nunca visto motivado pelo resultado de uma pesquisa do IBGE, confesso, o meu espirito se entristeceu com tamanha insensibilidade. Pois quantidade é diferente de qualidade, países como Estados Unidos da América, Inglaterra, Alemanha e Suíça estão recheados de cristãos não praticantes, infiel, corruptos e sem caráter espiritual, porém foram palcos de grandes avivamentos, e o que falar da Turquia, Irã, Iraque, Marrocos e Arábia Saudita, atualmente considerados não alcançados pelo Evangelho, tinham até antes do século VI d.C. sua população quase que toda cristã.

É da vontade de Deus que todos se salvem, “Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade” (I Tm.2:3-4), mas a escolha de aceitar esta Salvação é do Homem e o mérito de Cristo. “Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (Jo 3.15-18), “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2.8-9).   

Sabemos que, para Deus nada é impossível (Lc 1.37), mas precisamos entender que elogiar, louvar, adorar, não mudará em nada o nosso Deus, Ele é Imutável, “Toda boa dádiva e todo dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação” (Tg.1:17). Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade. (Jo 4.24),

Que o nosso louvor e pregação seja: “Humanidade, adora e serve ao Senhor Jesus por tudo que Ele fez, tem feito, fará e principalmente pelo que Ele é!”.

Adaias Marcos Ramos da Silva.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Servindo A Escola Bíblica Dominical - Lição 6




Lição 6 (Jonas – A Misericórdia Divina) -  CPAD
 11 de Novembro de 2012


O LIVRO DO PROFETA JONAS

Lições do livro do profeta Jonas.

Se você já pensou que algumas pessoas não tem mais jeito, é tão mau que não pode ser mudada, o livro de Jonas pode revolucionar esse seu modo de pensar. “Pense nos assassinos em série, nos estupradores, nos traficantes de drogas, nos assaltantes violentos e covardes, nos terroristas que tiram vidas de pessoas inocentes”; não é contrário á natureza desejar o castigo desses indivíduos violentos e cheios de ódio. Esse livro, no entanto, mostra que Deus quer estender sua graça e sua misericórdia exatamente aqueles que temos a tendência de desprezar ou considerar fora do alcance da redenção.

O livro de Jonas é um desafio a nossa fé, é um livro-teste da Bíblia. Nossa atitude para com o livro de Jonas revela nossa atitude para com Deus e sua Palavra. Para nós a história de Jonas é natural ou sobrenatural? É muito importante nossa resposta. Se não cremos na história de Jonas, abrimos brechas para que a Bíblia seja colocada em dúvida.

O Profeta Jonas

Jonas (“pombo”) era filho de Amitai, que veio de Gate-Hefer (khirbet ez-Zurra´), cerca de 5 Km a nordeste de Nazaré.  É mencionado em 2 Rs. 14.25 como:

  1. Um servo, filho do profeta Amitai, e profeta de Israel do Reino do Norte, durante o reinado de Jeroboão II (793-753 a. C.);
  2. Como um cidadão de Gate-Hefer, que distava entre 3 e 4 km ao norte de Nazaré na Galiléia. “Os fariseus, pois, estavam enganados quando alegaram que nenhum profeta jamais surgiria da Galiléia (Jo 7.52)”.
  3. O ministério de Jonas teve lugar pouco depois do de Eliseu (2 Rs 13.14-19), coincidiu parcialmente com o de Amós (Am 1.1) e foi seguido pelo de Oséias (Os 1.1). Embora o livro não declare o nome do autor, provavelmente foi o próprio Jonas quem o escreveu.
O arrependimento de Nínive

Diante da pregação de Jonas, ocorreu no reinado de um destes dois monarcas assírios:
(I)                 Adade-Nirari III (810-782 a.C.),
(II)               Assur-Dan III (772-755 a.C.).
Adade-Nirari III (810-782 a.C.) cujo governo foi marcado por uma tendência para o monoteísmo no culto do deus Nabu (Nebu). Foi nos anos finais desse reinado ou no inicio do de Assur-Dan III (772-755 a.C.) que Jonas chegou a Nínive. Impossível saber se o eclipse total de 763 a.C., tido como augúrio divino, ou as pragas de 765 a 759 a.C., registradas na história assíria, prepararam os habitantes de Nínive para seu arrependimento. Nínive ficava cerca de 800 km a nordeste da Galiléia.

Autor, Destinatário, Proposito e Data.

Provavelmente foi o profeta Jonas quem o escreveu, numa espécie de autobiografia, narrando em primeira mão o que lhe aconteceu, porém é mais que uma biografia, é típica história profética, dotada de motivo profético e como tal prefigura Cristo como o Enviado, morrendo, sendo sepultado e, após a ressureição, ministrando salvação aos gentios (Mt 12.39-41; Lc 11.29-32).
Foi escrito para dizer, por meio de uma história, que Deus se interessa e se importa até mesmo com os inimigos do seu povo. O livro também mostra que Deus usou um profeta relutante como veículo da sua graça, ou seja, com os seguintes propósitos:

  1. Demostrar a Israel e às nações a sua soberania, a magnitude e ampliação da misericórdia divina, e a atividade de Deus através da pregação do arrependimento.
  2. Demostrar através da experiência de Jonas, até que ponto Israel decaíra de sua vocação “missionaria” original, de serem luz e redenção aos que habitam nas trevas (Gn 12.1-3; IS 42.6-7; 49.6).
  3. Lembrar ao Israel apostata que DEUS em seu amor e misericórdia, enviara à nação, não um único profeta, mas muitos profetas fiéis, que entregaram sua mensagem de arrependimento a fim de evitar o castigo que o pecado fatalmente acarretaria. Diferentemente de Nínive, no entanto, Israel rejeitaria os profetas de DEUS e a oportunidade que Ele lhe oferecia para que se arrependesse de suas iniquidades, e recebesse o fruto da misericórdia.
Ponto crítico: Resumidamente o livro revela tanto a misericórdia como a soberania de Deus, e, nesse ponto poderia discutir o propósito do livro de Jonas em outra perspectiva, que geralmente parece ser mal interpretado:

  1. Os eruditos tendem a buscar nele uma mensagem para Israel. Ao fazer isso, parece natural concluir que Jonas representa Israel.
  2. Alguns acreditam que Jonas é um livro missionário. Por meio dele vemos Deus incentivando Israel a sair da exclusividade e evangelizar outras nações.
  3. Outros sugerem que o Livro ensina a Israel que Deus tem compaixão dos pagãos e sendo assim, Israel também deve ter a mesma atitude, amando e perdoando seus piores inimigos.
Embora todas estas sejam ideias nobres e as mais defendidas, consequentemente teologicamente boas, o livro aponta para outra direção. A mensagem do livro está relacionada ao direito divino soberano de ter compaixão de quem Ele desejar. Até a apresentação de Jonas no livro de Reis (1Rs 14.25) é uma preparação adequada para o debate sobre a compaixão divina, pois ali Deus demonstrou misericórdia imerecida para com o Reino do Norte ao fazer um rei perverso como Jeroboão II prosperar. Não podemos confundir esse ato da soberania de Deus com “predestinação” extremista defendida por outra linha teológica, mas, devemos entender como a revelação da graça de Deus, onde Deus está disposto a alcançar a todos que se voltar para Ele com um coração sincero, contrito, ou seja, arrependido; um grande risco dessa interpretação é que alguns se esquecem de avaliar contextualmente como Deus se revelou e que independente de Vontade e Permissão de Deus a sua soberania prevalece, e, Jonas sabia que a misericórdia e a soberania de Deus andam de mãos dadas e que apenas no “Juízo de Deus” a misericórdia ficará em silencio, não se terá a justificativa de falta de oportunidade, para tanto Deus assim como enviou a Jonas ao povo rebelde de Nínive, Deus levantou a Igreja para anunciar seu evangelho. A ira divina deu inicio aos acontecimentos do livro de Jonas “Jn 1.2 - Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive, e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim”.  A iniquidade de Nínive levou Deus a agir. Mas Jonas afirma que Deus é muito paciente (4.2), diferentemente do profeta. A ira do profeta parecia repreender Deus, que em sua opinião não estava irado o suficiente e por isso poderia perdoar Nínive se eles se arrependessem (hb. shuv). Fica claro que a mensagem do livro está relacionada ao direito divino e soberano de ter misericórdia de quem ele desejar. Deus honrou a palavra dele e adiou o juízo sobre a cidade de Nínive. Os ninivitas ainda continuavam sob a ameaça de destruição, mas ela deixou de ser iminente, graças apenas a misericórdia de Deus. Pense nisso!

O livro foi escrito talvez entre 785 e 750 a.C., durante o reinado de Jeroboão II, rei de Israel ( 2Rs 14.25). O Reino do Norte, Israel, tinha reconquistado a sua influência e foi restaurado por Jeroboão II. Mas a Assíria, cuja capital era Nínive, estava querendo expandir-se de modo cada vez mais arrogante. Nínive era a capital do Império Assírio. Este foi considerado o império mundial por uns 300 anos, 900-612 a.C. Começou sua elevação à potência universal mais ou menos pela época da divisão do reino judaico, no fim do reinado de Salomão. Pouco a pouco absorveu e destruiu o reino do Norte de Israel. De modo que Jonas foi chamado por Deus para prolongar a vida da nação inimiga que já procedia ao extermínio de seu povo. Não admira que ele fugisse na direção oposta, foi o receio patriótico de uma máquina militar, brutal e implacável, que estava acometendo o povo de Deus.

O livro de Jonas é uma história real

PROBLEMA: Os eruditos bíblicos tradicionais sustentaram que o livro de Jonas registra acontecimentos que de fato ocorreram na história. Entretanto, devido a seu estilo literário e à narração de surpreendentes aventuras vividas pelo profeta Jonas, muitos eruditos da atualidade propõem que não se trata de um livro que narra fatos reais, mas sim uma história de ficção com o propósito de comunicar uma mensagem. Os fatos narrados no livro de Jonas realmente aconteceram, ou não?

SOLUÇÃO: Há uma boa evidência de que os fatos registrados no livro de Jonas são literais e que aconteceram na vida desse profeta.
  1. Primeiro, a tendência de negar a historicidade do livro de Jonas provém de um preconceito contra coisas sobrenaturais. Se é possível acontecer milagres, não há razão alguma para se negar que o livro de Jonas seja histórico.
  2. Segundo, Jonas e seu ministério profético são mencionados no livro histórico de 2 Reis (14:25). Se sua profecia sobrenatural  é mencionada num livro histórico, por que rejeitar então o aspecto histórico de seu livro?
  3. Terceiro, o argumento mais devastador contra a negação da precisão histórica do livro de Jonas é encontrado em Mateus 12:40. Nessa passagem, Jesus prevê a sua própria morte e ressurreição, e provê aos incrédulos escribas e fariseus o sinal que eles lhe pediram. O sinal é a experiência de Jonas. Jesus diz: "Porque assim como esteve Jonas três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra". Se a história da experiência de Jonas no ventre do grande peixe fosse apenas uma ficção, isso não daria respaldo profético algum ao que Jesus declarava. O motivo de Jesus fazer referência a Jonas era que, se eles não acreditavam na história de Jonas ter estado no ventre do peixe, também não acreditariam na morte, no sepultamento e na ressurreição de Cristo. Para Jesus, o fato histórico de sua própria morte, sepultamento e ressurreição tinha a mesma base histórica de Jonas no ventre do peixe. Rejeitar uma seria o mesmo que rejeitar a outra (cf. Jo 3:12). De igual modo, se cressem numa dessas bases, teriam de crer na outra.
  4. Quarto, Jesus prosseguiu mencionando detalhes históricos significativos. A sua própria morte, sepultamento e ressurreição era o sinal supremo que atestaria suas reivindicações. Quando Jonas pregou aos gentios descrentes, eles se arrependeram. Mas achava-se Jesus na presença de seu próprio povo, do povo de Deus, e assim mesmo eles recusavam-se a crer. Portanto, os homens de Nínive se levantariam em juízo contra eles, "porque [os de Nínive] se arrependeram com a pregação de Jonas" (Mt 12:41). Se os eventos do livro de Jonas fossem simplesmente parábolas ou ficção, e não uma história real, então os homens de Nínive na realidade nunca teriam se arrependido, e seu juízo sobre os fariseus impenitentes seria injusto e indevido. Por causa do testemunho de Jesus, podemos ter certeza de que Jonas registra uma história real.
  5. Finalmente, há confirmação arqueológica da existência de um profeta de nome Jonas, cujo túmulo encontra-se no Norte de Israel. Adicionalmente, foram desenterradas algumas moedas antigas, com a inscrição de um homem saindo da boca de um peixe. (GEISLER e HOWE, 1999, p. 315-316).
Revelações Arqueológicas

A crítica acadêmica há muito nega a historicidade de Jonas, preferindo interpretar o livro como mitologia, alegoria ou midraxe. Recentes descobertas acrescentaram credibilidade à historicidade do livro. As escavações revelaram que a “grande” Nínive era um distrito de 48 a 96 km de extensão, concordando bem com o texto de Jonas.

A Descoberta das Ruínas de Nínive
Tão completamente haviam desaparecido todos os vestígios da glória do Império Assírio que muitos eruditos chegaram a pensar serem lendárias as referências que a Bíblia e outras histórias antigas lhe faziam, e que na realidade tal cidade e tal império nunca existiram. Em 1820, o inglês Claude James Rich gastou 4 meses a esboçar os cômoros do outro lado do Tigre, defronte de Mossul, o que ele suspeitava fossem as ruínas de Nínive. Em 1845, Layard identificou em definitivo o local; ele e seus sucessores descobriram as ruínas dos magníficos palácios dos reis assírios, com cujos nomes estamos hoje familiarizados, e centenas de milhares de inscrições nas quais lemos a história da Assíria, contada pelos naturais do pais, a qual em grau impressionante suplementa e confirma a Bíblia.

Koyunjik é o nome do principal cômoro. A Leste do Tigre, bem de­fronte de Mossul, cidade moderna. Cobre uns 4047 acres e sua altitude media é de uns 30 m. Encerra os palácios dos reis Senaqueribe e Assurbanípal. Senaqueribe era o rei que invadiu Judá. Seu palácio era o mais soberbo de todos. Foi desenterrado por Layard, 1849 - 50. Tinha mais ou menos o tamanho de três grandes quarteirões de uma cidade.

A Biblioteca de Assurbanipal

Talvez foi a descoberta arqueológica que, mais do que outra, marcou época. Foi descoberta essa biblioteca por Layard, Rassam e Rawlinson, 1852-54, no palácio de Senaqueribe. Originalmente continha 100.000 volumes. Cerca de um terço deles foi restaurado e acha-se no Museu Britânico. Assurbanipal foi um tanto inclinado à arqueologia; fez seus escribas pesquisar e copiar as bibliotecas da antiga Babilônia, de 2.000 anos antes. Somos-Ihe, pois, gratos por haver preservado o conhecimento da primitiva literatura babilônica.

Confirmação Arqueológica

Ao que saibamos, não há registro do arrependimento dos ninivitas nas inscrições assírias. Existem, no entanto, vestígios de que Adade-Nirari fez reformas similares as de Amenófis IV no Egito. E, sob os reinados dos três reis que se seguiram a Adade-Nirari, houve uma cessação das conquistas assírias. Nesse período Israel recobrou território perdido, 2 R 14:25. Isto sugere que a influência de Jonas em Nínive foi profunda.

A Cidade De Nínive

Nínive propriamente dita media de extensão 4.800 m e 2.400 m. de largura. A Nínive maior incluía Calá, 32 km ao Sul, e Corsabade, 16 km ao Norte. O triângulo formado pelo Tigre e o Zabe fazia parte das fortificações de Nínive. Calá, posto avançado ao Sul de Nínive, cobria 40470 ares. Aí Layard e Loftus descobriram palácios de Assurbanipal, Salmaneser e seu Obelisco Negro, Tiglate-Pileser e Esar-Hadom. Corsabade, posto avançado ao Norte de Nínive, foi construída por Sargão, que destruiu Israel, 722 a.C., e cujo palácio, o primeiro depois do de Senaqueribe, era o mais magnificente de todos. 255 -257, 331-333.

Nínive era a capital do Império Assírio, que destruíra Israel.

Fundada por Ninrode, logo após o dilúvio, Gn 10.11-12, desde o princípio, fora rival de Babilônia: esta, na parte sul do Vale do Eufrates; Nínive, na parte norte; distantes, uma da outra, uns 480 km. Nínive elevou-se à potência mundial cerca de 900 a.C. Logo depois, começou a diminuir Israel. Lá por 780 a.C., Deus enviou-lhe Jonas numa tentativa de faze-la desviar-se desse caminho de conquistas brutais. Dentro dos seguintes 60 anos, em 722 a.C., os exércitos assírios haviam acabado de destruir o reino do Norte de Israel. Por mais outros 100 anos, Nínive continuou ganhando, mais e mais batalhas, podendo e ficando mais arrogante.

Ao tempo da profecia de Naum, era ela a cidade soberana da terra, poderosa e brutal além do que se possa imaginar, cabeça de um estado guerreiro feito à custa do despojo das nações. Riquezas ilimitadas, procedentes dos confins da terra, abarrotavam os seus cofres. Naum compara-a com um covil de leões vorazes, animais de rapina, a alimentar-se do sangue das nações, Na 2.11-13. O nome Nínive abrangia um complexo de vilas associadas, servidas por um único sistema de irrigação, protegidas por uma única rede de fortificações baseada nas defesas formadas pelos rios. A cidade central, que era a grande área palaciana no meio do grande sistema, também se chamava Nínive. A Nínive maior media uns 48 km de extensão e uns 16 de largura. Era protegida por 5 muralhas e 3 valas, construídas com o trabalho forçado de milhares sem conta de cativos estrangeiros. A cidade interior de Nínive, propria­mente, era de uns 4.800 m. de extensão, e 2400 de largura, construída na junção do Tigre com o Kôser e protegida por muralhas de 30 m de altura, bastante largas para sobre elas correrem 4 carros emparelhados, e de 12 km de circuito. No apogeu do poderio de Nínive e as vésperas de sua derrocada súbita, apareceu Naum com esta profecia, chamada, por alguns, de "canto fúnebre de Nínive", "clamor da humanidade pela justiça".

A Completa Ruína de Nínive

Sua destruição é predita com minúcias espantosas e pitorescas. O fato de Deus ser tardio em irar-se, pode ter sido mencionado como a lembrar da visita de Jonas a essa cidade, anos antes. A ira de Deus através de toda a Bíblia é o reverso de sua misericórdia. A queda da cidade sanguinária seria uma notícia de gozo inefável para o mundo que ela havia tão impiedosamente esmagado, especialmente para Judá. Como um açude de águas, o grande número de canais protetores ao longo dos muros dava a cidade esse aspecto.
Sofonias também vaticinou a queda de Nínive, nestas palavras: “Esta é a cidade alegre e confiante, que dizia consigo mesma: Eu sou a única e não ha outra além de mim. Como se tornou em desolação, em pousada de animais, qualquer que passar por ela assobiará com desprezo”, Sf 2.13-15.

A Queda de Nínive - 612 a.C.

Dentro de uns 20 anos depois do vaticino de Naum, um exército de babilônios e medos acometeu Nínive. Após 2 anos de cerco, uma enchente repentina do rio levou parte das muralhas. Naum vaticinara que as comportas do rio se abririam para o exército destruidor, Na 2.6. Pela brecha feita desse modo, os babilônios e medos atacantes penetraram para sua obra de destruição. Cavalos curveteavam, os chicotes estalavam, rodas matraqueavam, carros saltavam e estrondeavam, espadas cintilavam e havia montões de cadáveres. Tudo aconteceu exatamente como Naum descrevera; e a cidade vil e sanguinária passou para o esquecimento.
Sua destruição foi tão completa que ate a sua localização foi esquecida. Quando Xenofonte e seus 10000 passaram por ali 200 anos mais tarde, supôs que os montões eram as ruínas de alguma cidade dos Partos. Quando Alexandre, o Grande, empreendeu a famosa batalha de Arbela, 331 a.C., perto do local de Nínive, não sabia que ali já tinha existido uma cidade.

A Descoberta das Ruínas de Nínive

Tão completamente haviam desaparecido todos os vestígios da glória do Império Assírio que muitos eruditos chegaram a pensar serem lendárias as referências que a Bíblia e outras histórias antigas lhe faziam, e que na realidade tal cidade e tal império nunca existiram. Em 1820, o inglês Claude James Rich gastou 4 meses a esboçar os cômoros do outro lado do Tigre, defronte de Mossul, o que ele suspeitava fossem as ruínas de Nínive. Em 1845, Layard identificou em definitivo o local; ele e seus sucessores descobriram as ruínas dos magníficos palácios dos reis assírios, com cujos nomes estamos hoje familiarizados, e centenas de milhares de inscrições nas quais lemos a história da Assíria, contada pelos naturais do pais, a qual em grau impressionante suplementa e confirma a Bíblia.
Koyunjik é o nome do principal cômoro. A Leste do Tigre, bem de­fronte de Mossul, cidade moderna. Cobre uns 4047 acres e sua altitude media é de uns 30 m. Encerra os palácios dos reis Senaqueribe e Assurbanípal. Senaqueribe era o rei que invadiu Judá. Seu palácio era o mais soberbo de todos. Foi desenterrado por Layard, 1849 - 50. Tinha mais ou menos o tamanho de três grandes quarteirões de uma cidade.

O Cômoro "Jonas"

O segundo cômoro em volume, das ruínas de Nínive, chama-se "Yunas", que é a palavra nativa correspondente a "Jonas". O cômoro cobre 1618 ares, e tem 33 m de altura. Encerra o túmulo que se diz ser de Jonas. Foi isto uma das coisas que sugeriram a Rich tratar-se ai das ruínas de Nínive, e que levaram a sua identificação. Esse túmulo é tão sagrado para os naturais do lugar, que estes não tem permitido nenhuma escavação em larga escala no cômoro. Layard descobriu as ruínas do palácio de Esar-Hadom. Espera-se que um dia os segredos deste palácio possam ser explorados.

 Os Reis Assírios que Tiveram Relações com Israel e Judá foram:


  •  Salmaneser III, 859-824 a.C. Começou a diminuir Israel.
  •  Adade-Nirari, 808-783. Recebeu tributo de Israel.
  •  Tiglate-Pileser III, 745-727 a.C. Deportou a maior parte de Israel.
  •  Salmaneser V, 727-722 a.C. Sitiou Samaria.
  •  Sargão II, 722-705 aC. Levou cativo o resto de Israel.
  •  Senaqueribe, 705-681 a.C. Invadiu Judá.
  •  Esar-Hadom, 680-669 a.C. Muito poderoso.
  •  Assurbanípal, 669-627 a.C. Poderosíssimo e brutal.
  •  Dois reis fracos, 626-609 a.C. O gigantesco império caiu, 609 a.C.
Fatos Importante
  • A cidade de Tarsis, pensa-se que era Tartessos, na Espanha. Jonas dirigia-se as partes mais afastadas do mundo então conhecido.
  •  Ele devia ter o hábito de orar empregando palavras dos Salmos, assim como fez nesta bela oração. Seu lançamento de volta a terra firme pode ter-se dado perto de Jope, e pode ter sido presenciado por muitos.
  • Jonas, em sua pregação sem dúvida contava sua experiência com o peixe, apresentando testemunhas que comprovavam sua história. Falando em nome do Deus da nação a qual os ninivitas haviam começado a saquear, estes o tornaram a sério e ficaram aterrorizados.
  • Fora lá, não para chamá-los ao arrependimento, mas para anunciar a sentença da condenação deles. No entanto, agradou a Deus haverem-se arrependido, pelo que adiou o castigo, muito a contragosto de Jonas.
  • O traço mais tocante do livro está no último versículo: a compaixão de Deus pelas criancinhas. Influiu em Deus, para sustar a destruição da cidade, o fato de seu coração ser refratário à ideia do morticínio de inocentes crianças. Jesus gostava muito de crianças e de atitudes de crianças em pessoas adultas.
  • Cinco “grandes” ocorreram no livro de Jonas: a grande recusa, Jn 1.3; o grande peixe, Jn 1.17; a grande cidade, Jn 1. 2; o grande desgosto, Jn 4.1; e o Grande DEUS, Jn 4.2b.
  •  Jope, onde Jonas embarcou para não pregar a uma outra nação, foi o lugar exato, escolhido por Deus 800 anos mais tarde, para ali dizer a Pedro que recebesse pessoas de outras nações, At 10.
  •  Jesus citou o caso como figura profética de sua própria ressurreição ao terceiro dia, Mt 12.40.
  •  Assim, em tudo, a história de Jonas é uma grandiosa história profética da ressurreição do Messias e da sua missão a todas as nações.
  • O vocábulo, erradamente traduzido "baleia", significa "grande peixe, ou monstro marinho." Nas escrituras hebraicas encontra-se dag gadol ou grande peixe. Tem-se achado muitos monstros marinhos bastante grandes para engolir uma pessoa. Entretanto, que caracteriza a história é ela tratar de um milagre, que era um atestado divino de que Jonas havia sido enviado a Nínive. Sem um milagre assim assombroso, os ninivitas teriam dado pouca atenção a Jonas, Lc. 11.30.
  • Apesar das imperfeições do pregador, a mensagem de Deus alcançou o resultado desejado e Sua imensa compaixão pelos homens foi demonstrada.
Aplicação Prática
  • A soberania de Deus sobrepõe o entendimento humano, “é melhor aceitar”;
  • A misericórdia e a soberania de Deus andam de mãos dadas e que apenas no “Juízo de Deus” a misericórdia fica em silêncio, “é melhor obedecer”;
  •  Deus tem o prazer de promover oportunidade de arrependimento ao mais vil pecador;
  • Fugir da missão proposta por Deus pode acarretar castigos, ou seja, deixamos de ser benção para ser meio de maldição;
  •  O castigo acima citado algumas vezes atinge pessoas próximas e que nada tem haver;
  •  Sabemos “onde é” ou “quem é” a “Nínive de hoje” (presídios, vizinhos, cidades, nações, criminosos e etc.), mas preferimos a distância à levar o Evangelho de Jesus Cristo “Paz e Justiça de Deus”;
  •  Muitos estão em barcos fugindo em meio à tempestade e não acordam para assumir a responsabilidade que lhe foi proposta;
  •  Às vezes Deus usa um vento, grande peixe, uma planta como universidade para vida de crente;
  •  Deus está sempre concedendo oportunidades;
  • Jonas não pregou a sua própria mensagem, mas a mensagem que Deus lhe ordenou “o motivo do sucesso”;
  • Quantos até pregam a palavra de Deus, mas não tem em si o amor de Deus pelas almas (1Co 13.1-3);
  • Nós fomos chamados para pregar o Evangelho (1Co 9.16);
  •  Quando aceitamos a vontade de Deus, todas as coisas nos são favoráveis;
  •  Deus mandou o vento agitar o mar para chamar a atenção de Jonas;
  • Na dificuldade, os marinheiros tiveram espiritualidade melhor que Jonas. (Vs. 5 e 13), quantas vezes algum incrédulo mostra mais atitude de fé do que muitos crentes, embora fundamentadas em coisas erradas;
  • Apesar das imperfeições do pregador, a mensagem de Deus pode mudar a historia e a sorte de uma nação;
  •  Precisamos estar disposto a pregar o Evangelho onde o Senhor ordenar.
  •  A vontade Deus é soberana - Sua misericórdia é sem medida - Sua graça é incondicional.
O livro de Jonas é um desafio a nossa fé, é um livro-teste da Bíblia. Nossa atitude para com o livro de Jonas revela nossa atitude para com Deus e sua Palavra. A grande lição desse livro é para que saibamos que Deus é soberano, misericordioso, e seu amor é incondicional, mas como filhos de Deus em Cristo, temos a responsabilidade de seguir Seu exemplo em amor.
Estude, ore e medite, pois assim Deus abençoará sua aula.

Adaias Marcos Ramos da Silva.


 Referencias Bibliográficas

BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL - Almeida Revista E Corrigida – Edição De 1995 – CPAD;
MANUAL BÍBLICO UNGER - Unger, Merrill Frederick, 1909 - São Paulo: Vida Nova, 2006;
INTRODUÇÃO AOS LIVROS DA BÍBLIA - Crus, Ivaldo Pereira da - Edição 2006 – Imprensa Oficial Graciliano Ramos;
LIÇÕES BÍBLICAS – OS DOZE PROFETAS MENORES – 4º trimestre de 2012 – Lição 6 (Jonas – A Misericórdia Divina) -  CPAD
O PROFETA JONAS - Alves, Valtencir – Tese De Doutorado Em Teologia “Cohen University & Theological Seminary – EUA” – 2008 -  Bauru, SP, Brazil

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

O RASTEJANTE PECADO DA BAJULAÇÃO



Na tradução da Bíblia mais usada entre os evangélicos brasileiros, a Almeida Revista e Corrigida, não existem as palavras "adulador" ou "bajulador", e sim "lisonjeador". O lisonjeador é o popular "puxa-saco".

Recentemente participei de um culto abençoado, onde foi citado o termo “puxa-saco” no sentido de algo necessário e isso me chamou atenção, “apesar de entender o sentido da necessidade da explicação usada pelo ministrante”, porém repudio pessoalmente tais atitudes, e vejo o “puxa-saco” como um forte candidato a traidor de princípios morais e éticos do pensamento cristão, como por exemplo: O amor não fingindo, amor sem interesse e etc. Geralmente só existe o “puxa-saco” porque alguém aceita ser bajulado, o que a meu ver isso não combina com o caráter de um líder exemplar, isso é o meu pensamento, todo mundo é livre para plantar e colher do fruto que semear. O “puxa-saco” é confundido com alguém que ama e que tem zelo pessoal por alguém, o que nem sempre é verdade. Sempre amei meus lideres, mas, nunca me deixei cegar diante de suas posições, aprendi a apreciar com moderação suas virtudes e a enxergar com amplitude suas necessidades, tirando lições para melhor servir sem me expor ao ridículo ou quebrar padrões que vá de encontro aos princípios ensinados por Jesus. Vou mais longe, enxergo a bajulação em determinadas circunstancias como obra da carne, já que em determinados momentos algumas atitudes de bajuladores visa à acusação, o fuxico, o desejo por posição, o tirar proveito, mas nunca a lealdade.

Que nós ovelhas busquemos servir aos nossos Lideres como ao SENHOR, na certeza que Deus não se agrada de bajulador, mas de servos fieis independentes de circunstâncias.

Pensando nesse assunto trago um texto para meditação dos leitores sobre o pecado da bajulação, elaborado pelo Pr. Jefferson Magno Costa, tema: O RASTEJANTE PECADO DA BAJULAÇÃO.

Lisonjear é dirigir elogios interesseiros a alguém. O Dicionário Houaiss define lisonjear como “enaltecer com exagero, visando à obtenção de favores, privilégios”. Creio ser este um assunto muito oportuno de ser tratado com muita atenção em nossos dias, pois o que mais se vê hoje são pastores e outros líderes não-eclesiásticos cercados de bajuladores.

Quase todo ser humano é vulnerável ao comentário elogioso, e poucos sabem se defender dos bajuladores. O mega teólogo e grande pregador do evangelho, Aurélio Agostinho (354-430), pregando certa vez sobre os bajuladores, disse magistralmente: "Prefiro os que me criticam, porque me corrigem aos que me elogiam, porque me corrompem".

Todos nós estamos muito mais prontos para ouvir uma palavra de elogio, mesmo sendo mentirosa, do que cem palavras de exortação.

O rei Henrique IV, da França, resumiu essa nossa vulnerabilidade ao dizer: “Apanham-se mais moscas com uma colher de mel do que com vinte tonéis de vinagre”.

O livro de Provérbios nos dá uma importante informação sobre adulados e aduladores: “Aos generosos muitos o adulam, e todos são amigos do que dá presentes” (ARA, 19.6). E o apóstolo Judas comenta porque os aduladores agem como agem: “...são aduladores dos outros, por motivos interesseiros” (Jd v.16).

O BAJULADOR CARREGA O BAJULADO NO COLO OU NAS COSTAS

Na tradução Almeida Revista e Atualizada, da Bíblia, os lisonjeadores são chamados de "bajuladores" e "aduladores". Bajular vem da palavra latina bajulo, e significa “levar algo ou alguém no colo ou nas costas”.

O curioso é que, na verdade, o bajulado é quem leva o bajulador nas costas. Manter bajuladores é caro.
O fabulista francês La Fontaine dizia que “todo bajulador vive às custas de quem o escuta”. A bajulação é um comércio de mentiras que, pelo lado do bajulador, apoia-se no interesse, e pelo lado do bajulado, apoia-se na vaidade.

Não devemos confiar em quem elogia tudo quanto dizemos ou fazemos. Essa pessoa geralmente é perniciosa, perigosa, e tem segundas intenções. Não é nossa amiga.

Em 1Tesssalonicenses 2.5, para não ser confundido com os bajuladores, Paulo declarou: “A verdade é que nunca usamos de linguagem de bajulação, como sabeis, nem de intuitos gananciosos. Deus disto é testemunha”. Observe-se que Paulo teve o cuidado de destacar a essência da intenção dos bajuladores: "intuito ganancioso".

O livro de Provérbios avisa que “o homem que lisonjeia a seu próximo arma uma rede aos seus passos” (Pv 29.5), e que “a língua falsa aborrece aquele a quem ela tem maravilhado, e a boca lisonjeira opera a ruína” (Pv 26.28). Atenção para isso, digníssimo líderes, reverendíssimos pastores!

O BAJULADOR AGRADA O BAJULADO FESTEJANDO-O COMO FAZEM OS CÃES

Adular é a forma portuguesa do vocábulo latino aduláre, e significa, etimologicamente, “o movimento que o cão faz com a calda ao se aproximar do dono” (Dicionário Houaiss).
Três séculos antes do nascimento de Jesus Cristo, o filósofo grego Antístenes advertira: “Nada é tão perigoso como a adulação. O adulado sabe que o adulador mente, mas continua a lhe dar ouvidos”.

O salmista Davi diz no Salmo 12.2: “Cada um fala com falsidade ao seu próximo; falam com lábios lisonjeiros e coração dobrado”. O termo coração dobrado, ou dobre (Tg 1.8), significa, no original hebraico, “a pessoa que diz uma coisa, mas sente outra”.

Segundo podemos aprender no livro de Porvérbios, a pessoa que tem coração dobre, tem também língua dobre (Pv 17.20), expressão que lembra muito bem a língua das cobras (animal traiçoeiro).
No versículo seguinte (v. 3), o salmista diz que “o Senhor cortará todos os lábios lisonjeiros”. Ora, quem tem os lábios cortados não pode esconder sua língua dobre. Ela ficará exposta a todos, denunciando a falsidade de quem a possui.

Davi fala também dos que buscam a Deus com insinceridade de coração: “Todavia, lisonjeiam-no com a boca e com a língua lhe mentiam. Porque o seu coração não era reto para com ele, nem foram fiéis ao seu concerto” Sl 8.36,3.

Mas qual seria a verdadeira intenção do bajulador? Salomão revela: “Trabalhar para ajuntar tesouro com a língua falsa” (Pv 21.6). E Isaías extrai dos próprios bajuladores uma surpreendente confissão reveladora de suas condutas mentirosas: “...pusemos a mentira por nosso refúgio, e debaixo da falsidade nos escondemos” (Is 28.15). 

Que o Deus de misericórdia nos guarde da amizade e da astúcia dos bajuladores.

Que cada um ore e vigei, se policiando nos atos de servir e ser servido, seria maravilhoso se buscássemos aprender de Jesus o Mestre por excelência. 

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Tipos de Crente



O pastor Ciro Sanches Zibordi fez uma pregação na Assembleia de Deus do Ministério de Cordovil, na qual dividiu os religiosos cristãos no que ele chamou de “quatro grupos de crente”. O pastor disse que escolheu falar especificamente de quatro tipos de crente porque na “numerologia bíblica” o número quatro representa, segundo ele, plenitude e totalidade.

Vejamos a lista do pastor Ciro Sanches Zibordi vista biblicamente:

 O crente que diz que é crente
Para exemplificar esse tipo, o pastor citou Mateus 7:21-22, que afirma: “Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’ entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios e não realizamos muitos milagres?”

O crente que parece ser crente
Citando os versículos 25 a 28 do capítulo 23 do evangelho de Mateus, Ciro Sanches falou dos crentes que apenas aparentam seguirem os ensinamentos de Cristo. No trecho bíblico Jesus exorta: “Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês limpam o exterior do copo e do prato, mas por dentro eles estão cheios de ganância e cobiça. Fariseu cego! Limpe primeiro o interior do copo e do prato, para que o exterior também fique limpo. Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês são como sepulcros caiados: bonitos por fora, mas por dentro estão cheios de ossos e de todo tipo de imundície. Assim são vocês: por fora parecem justos ao povo, mas por dentro estão cheios de hipocrisia e maldade”.


Aquele que pensa que é crente
Em Apocalipse 3:1 está escrito: “Ao anjo da igreja em Sardes escreva: Estas são as palavras daquele que tem os sete espíritos de Deus e as sete estrelas. Conheço as suas obras; você tem fama de estar vivo, mas está morto”. Esse foi o exemplo escolhido pelo pastor para ilustrar os que, de acordo com a lógica de seu sermão, apenas pensam serem crentes.

Aquele que é de fato
Para exemplificar aqueles que, seguindo a lógica da pregação, são reconhecidos por Deus como crentes verdadeiros, o pastor citou Apocalipse 3:8 que diz: “Conheço as suas obras. Eis que coloquei diante de você uma porta aberta que ninguém pode fechar. Sei que você tem pouca força, mas guardou a minha palavra e não negou o meu nome”.


Agora a mesma lista vista humanamente pelo crente jacaré:

01- Crente Temporada – Um mês na Igreja outro nada
02- Crente Bolsa de Valores – Um dia está em alta, outro dia está em baixa
03- Crente Quiabo – Difícil de pegar
04- Crente Balão de Gás – Vive sempre cheio de ar e sempre explodindo
05- Crente Bule – De “pô café” (pouca fé)
06- Crente Carriola – Só vai se estiver sendo empurrado
07- Crente Chuchu – pega o gosto de qualquer coisa com que esteja em contato
08- Crente Feudal – Acredita que por ter dinheiro manda na Igreja
09- Crente Florzinha de Jesus – Qualquer coisa sai da Igreja com biquinho
10- Crente Gabriela – Eu nasci assim, eu cresci assim, vou ser sempre assim, Gabriela
11- Crente Papagaio (1) – Precisa ter o pé amarrado e as asas cortadas para ficar na linha
12- Crente Papagaio (2) – Vive repetindo tudo o que falam sem examinar as escrituras
13- Crente Peter Pan – Não quer crescer nunca
14- Crente Pipoca – Vive pulando de Igreja em Igreja
15- Crente Porco-espinho – Vive alfinetando os irmãos
16- Crente Raimundo – Um pé na Igreja e o outro no mundo
17- Crente Rocambole – Sempre enrolado
18- Crente seis horas – Sempre pedindo “seis ora por mim”
19- Crente Transgênico – Modificado, mas não transformado
20- Crente Urso – No inverno, fica em casa hibernando
21- Crente 665 – Quase um besta
22- Crente Denorex – Parece crente mas não é
23- Crente Karatê – Só dá valor se o cara te bens
24- Crente Pão de Forma – Miolo mole, casca grossa, chato e quadrado
25- Crente Passarinho – Voa de Igreja a Igreja
26- Crente Cabeleireiro – Trabalha só pra fazer a cabeça dos outros
27- Crente Sextão – Seis tão orando por mim
28- Crente Pastel de Feira – Muita aparência, mas se nota que por dentro não tem nada
29- Crente Mensalão – Só vem na Igreja uma vez por mês
30- Crente FMI – impõe um monte de restrições e não ajuda ninguém
31- Crente Nuvem – Segue todo vento que passa
32- Crente IÔ-IÔ – Sobe e desce
33- Crente Rojão – É bonito, faz barulho, mas logo se apaga
34- Crente Bingo – É sorte grande aparecer na Igreja
35- Crente E-mail – Meio crente, meio salvo, meio cheio, meio tudo
36- Crente Cangaceiro Lampião – Se tocar nele ele sai dando tiro
37- Crente Praia do Mar – Cheio de onda, chega dar enjôo
38- Crente Moratória – Não paga ninguém
39- Crente 999 – Besta e meio
40- Crente 333 – Meio besta
41- Crente Chiclê – Só mastiga a Palavra, mas não engole.
42- Crente Piolho – Andam pela cabeça dos outros…
43- Crente Sangue-suga – vivem sugando os bens dos irmãos…
44- Crente Urubu – vivem se alimentando da carne dos irmãos… “Hum… hoje vamos comer pastor a milanesa!!!!”
45- Crente 007 – Esse é o agente secreto de Cristo infiltrado no submundo de Satanás…
46- Crente Leão - Não se meta com ele, pois ele é o Rei da Igreja…
47- Crente Jacaré – Tem uma boquinha…
48- Crente Papagaio – Só sabe orar com no máximo usando 20 palavras…
49- Crente Pingüim - Vivem sempre numa geleira espiritual…
50- Crente Chuchu - Não tem gosto de nada…
51- Crente Brastemp -Não tem comparação… (com Cristo)
52- Crente Niguel Mansel - Corre um monte mas nunca ganha uma peleja…
53- Crente Rubinho Barrichelo – Freia no fim da prova só pra deixar todo mundo passar por você na vida espiritual…
54- Crente Tocha – Tá toda hora queimando… “queima demônio, queima…”
55- Crente Kiko do Chaves – Esse não se mistura com a “gentalha”
56- Crente Chapolin – Você pode contar com tudo, menos com sua astúcia…
57- Crente Balaão – Enxerga espiritualmente menos que uma mula…
58- Crente Noé – Nunca as coisas são com ele, “Noé comigo irmão”
59- Crente Aleluia Glória a Deus – Pastor pregando: “Porque o diabo veio para matar…” e o irmão: Aleluia Glória a Deus
60- Crente Cabelereiro – Trabalha só pra fazer a cabeça dos outros…


terça-feira, 16 de outubro de 2012

Igreja dos homens e a Igreja de Cristo, qual você escolhe?



Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho; O qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo (Gl 1.6-7)

Na igreja do homem se busca o que é próprio de homem, na Igreja de Cristo o que é de Cristo, na igreja do homem se busca agradar ao homem, na de Cristo se busca agradar a DEUS.

Vivemos uma época em que Cristo tem sido rejeitado como o centro da mensagem, algumas igrejas por conveniência tem tirado Cristo do centro de suas mensagens e em seu lugar tem fixado o desejo do ego humano. Estamos mudando o que é certo pelo que pode dá certo, buscamos resultados quantitativos, ou seja, o numero é o que mais vale, e para esses nem sempre a mensagem expositiva ou literal é agradável, se acrescenta um toque antropológico já que, em determinados meios a mensagem cristocêntrica é visto como ultrapassado e pode não agradar ao público. Esquecem que quantidade sem qualidade é corpo sem vida.


Como disse o reverendo Hernandes Dias Lopes “A igreja está se transformando em um supermercado, os bancos determinam o que o púlpito vai pregar. O evangelho não é um produto de marketing. Deus não quer fã, quer discípulos. O papel do pregador não é agradar o auditório. A verdade nem sempre é popular”.
Precisamos repensar o valor da mensagem ministrada em nossas igrejas e pauta-las pela verdadeira mensagem bíblica.  O homem não tem autoridade para modificar a Palavra, mas a Palavra tem o poder de transformar o homem.

‎"O pregador cristão fica mais satisfeito quando sua pessoa é ofuscada pela luz que brilha das Escrituras e sua voz é abafada pela voz de Deus". (John Stott)

Uma Igreja sem a Palavra puramente Bíblica é uma igreja sem fé, é formada por motivação passageira, não compreende a mensagem da cruz de Cristo e o poder que esta mensagem (evangelho) possui.  Estamos formando uma geração de religiosos anêmicos, que não sabe diferenciar o certo do errado, são como folhas secas levadas por qualquer vento de doutrina, manipulados pelos seus próprios desejos.

Algumas igrejas estão esquecendo que o caminho que leva a DEUS é estreito (difícil de trilhar) e o que leva a perdição (condenação eterna) é largo (fácil de trilhar), um é cristocêntrico quanto à fé e prática; o outro é antropocêntrico quanto à prática e sem fé; um defende o Evangelho puro e simples, conservador dos ideais de Deus para o seu povo, compreendido nos estritos limites das Escrituras Sagradas que, para nós, é infalível, inerrante e eterna; o outro é recheado de arranjos humanos, fundamentado na falha e passageiro.


“Pelo que, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos; pelo contrário, rejeitamos as coisas que, por vergonhosas, se ocultam, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus; antes, nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade. Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que está encoberto, nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus. Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor e a nós mesmos como vossos servos, por amor de Jesus” (II Co 4.1-5).

A palavra adulterar no gr. dolow doloo, significa: apanhar numa armadilha; corromper, adulterar.

Mediante tudo isso, que igreja você faz parte? Igreja dos homens ou a Igreja de Cristo? Que evangelho você apresenta? Que mensagem você tem escutado?

Precisamos de um avivamento, ou seja, de um retorno às origens do Evangelho puro e simples. Pense nisso!

Fonte: Adaias Marcos Ramos da Silva